tag:blogger.com,1999:blog-19349086236483741992024-02-06T21:56:07.422-08:00BORBOLETAS NA JANELAUm canto pra chamar de meu. Meus gostos, meus planos, meus sonhos, meus desejos, minhas emoções, mais rasas e mais profundas. Meus amores, meus amigos, minhas paixões, meus delírios, minhas alucinações. Minha arte, meus romances, meus devaneios. Entre, acomode-se e assista todas essas coloridas e brihantes borboletas pousarem aqui na minha janela.Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.comBlogger160125tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-66204624545393209102013-03-30T23:25:00.002-07:002013-03-30T23:25:32.867-07:00THE END<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJ46nu-KaA0J3CVS2jBq8caGtDt0V1gFIp94YE61JUlmUYAluiY8yud-V-3guHx768ocm3Qj8VPDH2FgysvZX4tMJ35YgrbhQ86HfgOcXmzu2ekwnd7mTNjMLJlmBguy7AagJao8vR1s/s1600/anna-title.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJ46nu-KaA0J3CVS2jBq8caGtDt0V1gFIp94YE61JUlmUYAluiY8yud-V-3guHx768ocm3Qj8VPDH2FgysvZX4tMJ35YgrbhQ86HfgOcXmzu2ekwnd7mTNjMLJlmBguy7AagJao8vR1s/s320/anna-title.jpg" width="320" /></a></div>
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>Foram 5 anos, 160 postagens, 50 seguidores, 3 amigos queridos, desabafos, confidências, tristezas, alegrias e inúmeras mudanças, geográficas e emocionais, e justamente por causa de mais uma delas, que o blog BORBOLETAS NA JANELA encerra hoje suas atividades. </b></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></i>
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>Estar aqui esses anos todos, compartilhando minhas emoções e escritos simples e por algumas vezes profundos, foi um exercício maravilhoso! Pude dizer coisas que dificilmente seria capaz de verbalizar e penso que também melhorei um pouquinho minha escrita nesse longo tempo que passou tão rápido.</b></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></i>
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>Como amo escrever, não pararei de fazê-lo, porém não mais neste espaço. O BORBOLETAS me deu tudo o que tinha que dar nesses cinco anos, agora começa uma nova fase, um novo blog, uma nova cara. Tudo novo de novo.</b></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></i>
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>À todos que me acompanharam nessa jornada até aqui meus sinceros agradecimentos. Um beijo no coração e continuem me acompanhando.</b></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></i>
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>Vem aí: Meu Pequeno Pantuflee...</b></span></i><br />
<i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1nZzgnYKs-hVp9T2O67NNZCaZLCTs5nwck0cS1cHZykL1pij4WMwK6DWtiYCJTPIMlXfQKyUTpN_uPR96pvqG7S2B3y9z6rKSRz9X9GeKToGgPUf3iXmZkjk61SB9uTFPoXmCxQClPkk/s1600/esperando-borboletas2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1nZzgnYKs-hVp9T2O67NNZCaZLCTs5nwck0cS1cHZykL1pij4WMwK6DWtiYCJTPIMlXfQKyUTpN_uPR96pvqG7S2B3y9z6rKSRz9X9GeKToGgPUf3iXmZkjk61SB9uTFPoXmCxQClPkk/s320/esperando-borboletas2.jpg" width="320" /></a></div>
Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-76348032246455723482013-02-25T13:54:00.001-08:002013-02-25T13:54:32.836-08:00A CONSCIÊNCIA DA FELICIDADE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZXA70eN6cEz0B4fjK9W7aTBNEW7t03twwIy6J5NjGNl88VYat2fzeGHdbYtFeNlUNe46yAj11et4Le8TKvEF6T5pjh-qDLaG6Fitac9D4FzDtoxcWqjGIBA9Snup0BKg4-kUCWJJ3K4/s1600/frase-a-felicidade-e-aquele-estado-de-consciencia-que-procede-da-realizacao-de-nossos-valores-ayn-rand-142016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZXA70eN6cEz0B4fjK9W7aTBNEW7t03twwIy6J5NjGNl88VYat2fzeGHdbYtFeNlUNe46yAj11et4Le8TKvEF6T5pjh-qDLaG6Fitac9D4FzDtoxcWqjGIBA9Snup0BKg4-kUCWJJ3K4/s320/frase-a-felicidade-e-aquele-estado-de-consciencia-que-procede-da-realizacao-de-nossos-valores-ayn-rand-142016.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: magenta;">A busca pela felicidade. Ah, a incansável busca pela felicidade! Por que tantos passam a vida nessa busca, que parece infindável? Tenho uma teoria, acho que descobri o motivo.</span><br />
<br />
<span style="color: magenta;">Analisando meu próprio caso, cheguei a uma conclusão. Partimos da ideia de que felicidade são apenas momentos, momentos alegres, correto? Talvez. A despeito de muitos momentos de ceticismo sobre felicidade ser um estado de espírito permanente, estou começando a acreditar que isso é possível, um estado permanente de felicidade, até mesmo em horas não alegres. Basta lançar um olhar a sua volta, parar e refletir. Você pode estar sendo feliz nesse exato momento e não se dar conta disso, nem agora, nem depois. Pode achar que foi apenas um momento agradável, uma situação alegre, descontraída, mas muito longe da felicidade plena que se almeja.</span><br />
<span style="color: magenta;"><br /></span>
<span style="color: magenta;">Aí, você fica triste porque terminou um namoro, um casamento, perdeu o emprego, a grana tá curta, as pessoas são falsas e se acha o ser mais infeliz do mundo. Sua vida é muito difícil, complicada, a pior de todas, aí você "arrasta correntes". Você está plenamente consciente da sua vida desgraçada, um estado permanente de infelicidade. De vez em quando rola uma festa, um romance rápido, uma graninha a mais, mas são só ligeiros momentos de alegria, afinal, tudo o que é bom dura pouco, legítimo e duradouro só as agruras da vida.</span><br />
<span style="color: magenta;"><br /></span>
<span style="color: magenta;">Às vezes a gente tem um sonho que parece muito difícil, distante da nossa realidade, mas mesmo assim vamos a luta, porque a gente sabe que se não for aquilo, nada mais vai nos fazer feliz. E durante o percurso pra realização do sonho passa-se por obstáculos que parecem não ter fim. Os anos passam, você começa a perder o viço, a energia, e as coisas não acontecem. Vai batendo um desespero, desânimo, aquele sentimento de frustração e instala-se a malfadada infelicidade. Mas infelicidade é uma palavra muito forte que me soa definitiva, assim como felicidade também o é, forte e definitiva.</span><br />
<span style="color: magenta;"><br /></span>
<span style="color: magenta;">Não vou negar, que diante de grandes frustrações e decepções, já me senti muito infeliz, mas agora chego a conclusão que era somente um estado passageiro, embora longo, de profunda tristeza, motivada por minhas irrealizações. Sempre tive vocação pra felicidade e pra alegria e sempre soube disso, então não poderia jamais ser uma pessoa infeliz, algumas lamentavelmente o são, parece que nasceram predestinadas a amargura e a infelicidade e podem contaminar tudo à sua volta. No entanto é fácil perceber quem é infeliz de fato e quem apenas não consegue encontrar a chave-mestra da felicidade, mesmo tendo vocação para tal. À esses vai a minha explicação, talvez um tanto quanto rasa, afinal não sou nenhum especialista no assunto, mas é a minha visão, simples e inteligível dessa sensação tão almejada, desejada, procurada e ambicionada.</span><br />
<br />
<span style="color: magenta;">O que falta então, é a consciência da felicidade. É necessário realizações, grandes ou pequenas, metas ou sonhos, vontades ou desejos, de qualquer coisa. Alguém sonhou conhecer o mar, diante do vai e vem das ondas pensou "se morresse agora, morreria feliz". Alguém almejou uma carreira, quando chegou lá ficou exausto, quase sem tempo pra nada, mas feliz. Alguém planejou uma viagem que demorou muitos anos pra sair do papel, mas foi muito feliz ao pegar o avião e descer em terras tão sonhadas. Embora a euforia da realização de um desejo, seja algo maravilhoso, de total deslumbramento, é na calma e no silêncio do seu coração, depois que passa a euforia e a empolgação, que vem a melhor sensação, a consciência da felicidade que é a realização de nossos valores, sejam eles quais forem.</span><br />
<br />
<span style="color: magenta;">Vou citar dois exemplos dessa consciência: O primeiro, é quando alguém vai a uma festa incrível, tudo de bom acontece, muita dança, bebida, amigos queridos, comida deliciosa, risadas maravilhosas e beijos de tirar o fôlego em alguém bem bacana, com direito a troca de telefones e tudo. Na hora que tudo tá acontecendo, a festa rolando e os acontecimentos à mil, só se consegue pensar no prazer daquele momento, no estado quase utópico de alegria. A consciência da felicidade só virá no dia seguinte, talvez sentado na varanda após um almoço de domingo com a família, olhando pro azul do céu, em silêncio, refletindo sobre cada instante mágico que se viveu. O segundo exemplo, é o de uma dona de casa, que sempre desejou casar, ter filhos, formar uma família e ser dona de casa, cozinhar, passar, lavar, organizar tudo, ser a rainha do lar. O que pra muitas mulheres seria a morte em vida, pra esta mulher é sua plena realização, ela almejou essa vida e alcançou-a, tem plena consciência de sua felicidade.</span><br />
<br />
<span style="color: magenta;">Eu alcancei ou estou alcançando, essa consciência de felicidade e após essa descoberta não poderia deixar de falar/escrever sobre isso. Finalmente dei o primeiro passo pra realização do meu grande sonho, já tô com o pezinho lá dentro. E apesar de todas as dificuldades que agora se apresentam, cansaço, sono, pouco dinheiro, a sensação é boa demais. Tudo parece tão pequeno diante desse momento grandioso na minha vida. Os dias de cão, parece, estão acabando e já posso dizer, toda tristeza, sofrimento, sensação de fracasso e o falso sentimento de infelicidade, que definitivamente nunca me pertenceu, tudo valeu à pena. </span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-49472311561183108982013-02-04T21:09:00.000-08:002013-02-04T21:10:21.593-08:00DA SÉRIE: OS FILMES DA MINHA VIDA - FOI APENAS UM SONHO (12)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1z5Rm2zQAGd_FlSdquYTZXVfQaO404DBsSzfevWdpk9l5R41K76LoTBKuJo31hGpuK8TDrYJbXujMEZUudIti3b_PjONq6FaZGUAQsGgOZEFbuyGMfDNEEmgUJpuFYMYvxDc4GQduOAk/s1600/Foi+Apenas+Um+Sonho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1z5Rm2zQAGd_FlSdquYTZXVfQaO404DBsSzfevWdpk9l5R41K76LoTBKuJo31hGpuK8TDrYJbXujMEZUudIti3b_PjONq6FaZGUAQsGgOZEFbuyGMfDNEEmgUJpuFYMYvxDc4GQduOAk/s320/Foi+Apenas+Um+Sonho.jpg" width="224" /></a></div>
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>A triste constatação de que todos os desejos, as metas e os planos acalentados e almejados por toda uma vida, não passaram apenas de sonhos inconcretizáveis, permeia toda a história do casal Frank e April Wheeler no fantástico e angustiantemente melancólico FOI APENAS UM SONHO, de Sam Mendes.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, que conquistaram o mundo no estrondoso sucesso TITANIC, revivem nesse drama contundente de 2009, a parceria encantadora de 12 anos antes.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>April e Frank são dois jovens cheios de sonhos, que se casam apaixonados e empolgados com os planos de sucesso e felicidade que têm em comum. Ela, uma atriz medíocre, sonha em ser grande, reconhecida, aplaudida de pé. Ele, sonha em viver em Paris e encontrar sua vocação, fazendo o que lhe dá prazer. Porém, o tempo passa, os filhos surgem, a rotina se instala e April e Frank se veem presos a uma vida muito distante daquela que sonharam.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Frank bate o ponto todos os dias na mesma empresa que seu pai trabalhou por muitos anos, um emprego que detesta, pois se sente repetindo a vida sem graça e emoção que sempre desprezou, mas tem um salário razoável com o qual consegue manter a família com conforto e dignidade. Já April tornou-se apenas uma simples dona de casa, sempre às voltas com as crianças e os afazeres domésticos. Sufocada pela rotina insípida e os sonhos não realizados ela começa a questionar sua vida e seu casamento, tornando-se fria e distante, mas ainda existe uma faísca daquela paixão que a levou a se casar e fazer planos com aquele homem, pensando nisso, April tem uma ideia brilhante pra salvar seu casamento e seus sonhos. Propõe ao marido que abandonem tudo na América, casa, emprego, rotina e se mudem pra Paris, onde ela trabalhará como secretária, enquanto ele procura algo de que goste pra fazer, como sempre quis. A princípio, Frank acha a ideia insensata, mas contagiado com a empolgação da esposa, logo se convence de que pode dar certo.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Ao saberem das novidades, os vizinhos, que acreditam que o casal tem uma vida perfeita com uma grande e bonita casa, filhos lindos e saudáveis e um bom salário que os mantem numa vida tranquila, não entendem absolutamente nada ao verem tão empolgados com tamanha loucura. Afinal, para um jovem casal na década de 1950, nada poderia ser mais perfeito do que uma vida como a deles. April e Frank até tentam explicar, mas desistem ao perceberem sua incredulidade, entendendo que são muito diferentes dos demais. Seres especiais que correm atrás dos sonhos, não se importando com as convenções.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Tudo vai bem, até que em meio aos preparativos da mudança, April descobre-se grávida do terceiro filho, fato que muda tudo na cabeça de Frank, mas não na dela. Por causa do novo bebê, Frank desiste da viagem, deixando April inconformada. Uma terrível crise se instala entre o casal, provocando muito choro, brigas, acusações, traições e agressão física.</b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>FOI APENAS UM SONHO é um massacre emocional, me levou a nocaute e deixou meu coração em frangalhos. O assisti em um momento em que passava pelos mesmos questionamentos de April. De que vale a vida se não for pra perseguir e realizar nossos sonhos? Nada parecia dar certo, as coisas não aconteciam, não saíam do lugar, não importa o esforço que se fizesse, parecia que o universo conspirava contra. Era deprimente e doloroso, um sentimento de fracasso e inutilidade. Nunca me identifiquei tanto com uma personagem de cinema na vida. Se me perguntarem hoje qual personagem de cinema eu seria, sem sombra de dúvida April Wheeler, mesmo com as coisas um pouco melhores agora.</b></span></span><span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b> </b></span></span><br />
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>O
filme tem diálogos que me marcaram profundamente, April disse coisas
que pareciam ter saído da minha boca. Como esse da imagem abaixo em que ela constata num amargo desabafo com o vizinho, que não é especial como achava ou gostaria de ser.</b></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH3jOCiH1-qH8WdoehxFF48eFmJ0yj_k_UIhVrtPsMQLJVAd6wYuHcirlx7xjPJRHcgcunUaSpd1OK9u_A5r4K2TI0c8CCxzUzdYFq3tF2HNfZ_ibdtLJMO7jvJ07b3nNGd3rwUzW6lCs/s1600/237b81706e6fc5eddcc1d6ba785d2b9e_jpg_600x400_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH3jOCiH1-qH8WdoehxFF48eFmJ0yj_k_UIhVrtPsMQLJVAd6wYuHcirlx7xjPJRHcgcunUaSpd1OK9u_A5r4K2TI0c8CCxzUzdYFq3tF2HNfZ_ibdtLJMO7jvJ07b3nNGd3rwUzW6lCs/s320/237b81706e6fc5eddcc1d6ba785d2b9e_jpg_600x400_q90.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="color: purple;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Ou outro da mesma sequência</b></span>,</span> <b><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><span style="color: purple;">em que diz estar sem saída, porque não pode ir, mas também não pode ficar. Pra mim, essa é a sentença mais fabulosa do filme, pois justifica toda a sua angústia, desespero e amargura. Eu me sentia igual.</span></span></b><br />
<br />
<b><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><span style="color: purple;">Em minha humilde opinião, FOI APENAS UM SONHO é um grande injustiçado pelo Oscar. Naquele ano de 2009 ele nem sequer foi indicado como melhor filme, a maior das injustiças. Kate (perfeita) Winslet foi indicada como melhor atriz por ele, mas ganhou por sua atuação em O LEITOR, grande interpretação, mas não maior do que esta. E Léo DiCaprio, também excepcional, não foi indicado. De qualquer maneira, FOI APENAS UM SONHO ganhou o Oscar do meu coração e da minha alma, num arrebatamento eterno. Sem exageros, posso dizer que esse é o grande filme da minha vida!</span></span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTSPMgpAEcH74moJgZpIxVX8v1qxg1jmDBHcSBDgv0VPQdcMm4UWgK3vjzN6wVgAo2gsleDRbcIm2YXZcesZrqRDkfeiEBHuwPnwfTYVgZhOVpLN5CGAwUTVBO0BN6rq-_eA7eydG3jUQ/s1600/foi-apenas-um-sonho-casal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTSPMgpAEcH74moJgZpIxVX8v1qxg1jmDBHcSBDgv0VPQdcMm4UWgK3vjzN6wVgAo2gsleDRbcIm2YXZcesZrqRDkfeiEBHuwPnwfTYVgZhOVpLN5CGAwUTVBO0BN6rq-_eA7eydG3jUQ/s320/foi-apenas-um-sonho-casal.jpg" width="320" /></a></div>
Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-78594790434757199802013-02-01T21:04:00.000-08:002013-02-01T21:04:00.369-08:00TEXTO LINDO DE VANESSA DA MATA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWlnOdL_EQ-6gNavzDlMD3Kz2rQxSYSH6yopLJJQnFlFRa2LUPjn0SpMbtgtSAgz72KVAlKC74rxNzBeFDtCzfQRgcqaW2sRYh-GKipvuQ5t0f-bBlNk-bPd2DMPstr4s4V9qY4R7MZzQ/s1600/vanessa-da-mata-show-sp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWlnOdL_EQ-6gNavzDlMD3Kz2rQxSYSH6yopLJJQnFlFRa2LUPjn0SpMbtgtSAgz72KVAlKC74rxNzBeFDtCzfQRgcqaW2sRYh-GKipvuQ5t0f-bBlNk-bPd2DMPstr4s4V9qY4R7MZzQ/s320/vanessa-da-mata-show-sp.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #a64d79;"></span><span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">É fácil não querer saber, ter medo e fugir</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Ser um personagem distante</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">É fácil beijar quem pouco te mexe</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O difícil é tremer</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Desejar demais, arder em febre</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Ter medo do que não se conhece</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">De descontrolar-se, de se perder, de se esquecer</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Mas seguir adiante</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Gelar as mãos</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Suar o rosto corado de sangue</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Ridicularizar-se</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Palpitar o coração</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Expor-se frágil dama, sendo homem ou mulher, às dolorosas boas penas</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Se dar e às vezes se jogar a um desconhecido qualquer</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Num gosto antídoto, intenso</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Gostar do atrevimento e do profundo irrompendo</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Fazendo-se viver realmente em dobro</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Perceber o que não se fazia perceber</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">É um cisco o provisório demais</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Não ser radical e inteiro ao que pode o bem</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O bom mesmo é viver a generosidade da entrega</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Responder ao aperfeiçoamento que não havia ainda</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A soma do que começa e do que finda</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A vida e a morte quando se beija</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Às vezes coragem é ficar de frente</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Tremer e não correr perante o gigante</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Se sentir inocente</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Sonhar numa plenitude como se tivesse chegado a eternidade</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">E de nada mais importar-se</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Falar palavras tontas numa dicção solene</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Sentir o coração rebelde chocalhando, chamando, querendo, pedindo, independentemente</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">E então não resistir à fome que a alma e o corpo temem</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Se ver na letra que a música grita, que antes, careta, não se suportava</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Num susto se percebe docemente que agora existe um único sentido</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Uma resposta em nenhuma pergunta</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Tudo se torna dele</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Das intensidades do amor que vão da angústia à felicidade</span></span><br />
<span style="color: #a64d79;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">E é talvez a única arte que a arte transmita ao homem em sua total integridade </span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-72162717272259873142013-01-30T21:25:00.001-08:002013-01-30T21:25:26.750-08:00PEQUENOS FANÁTICOS IDIOTAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFpxpfbdFwN86Tz9D6GkVd3C-SH-h9YYH3HrVffXrBlzNqtVQDjSBU0DQXrnYbbIlsnasmHgA3V8_2rGlKB92bBV53QQAeOr_AIaooXU8uMI-wjgNkUcvYHZIqyEt5nvKykQCT1UzyWs8/s1600/aslan-little-monsters-311x203.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFpxpfbdFwN86Tz9D6GkVd3C-SH-h9YYH3HrVffXrBlzNqtVQDjSBU0DQXrnYbbIlsnasmHgA3V8_2rGlKB92bBV53QQAeOr_AIaooXU8uMI-wjgNkUcvYHZIqyEt5nvKykQCT1UzyWs8/s1600/aslan-little-monsters-311x203.jpg" /></a></div>
<span style="color: black;"></span>O post seria sobre outro assunto, mas diante da campanha feita pelos gays, para que Aslan, participante do BBB13, fosse eliminado do programa, senti uma vontade irresistível de dar o meu pitaco.<br />
<br />
Já fui muito fã de BBB, hoje não mais. Mesmo que eu quisesse não poderia acompanhar o programa por causa do horário de trabalho. Vez ou outra tento dar uma espiada pelo Pay Per View, mas em cinco minutos minha paciência já se esgota.<br />
<br />
Fiquei sabendo através de links e comentários no facebook, que Aslan, o participante gay desta edição, estava no paredão, indicado por um motivo que certamente não é o mesmo pelo qual as bibinhas "little monsters" resolveram detonar com a participação do candidato ao prêmio de 1 milhão e meio de reais.<br />
<br />
A expressão inglesa "linttle monsters" (pequenos monstros), é o termo que os fãs e seguidores alucinados da cantora pop Lady Gaga usam pra se auto definirem como tais. Pois bem, alegaram os tais "little monsters" que Aslan deveria ser eliminado do programa sem dó nem piedade, muito menos direito a perdão, porque teria falado mal da cantora, chamando-a de satânica e seus fãs de retardados.<br />
<br />
Se Lady Gaga é satânica não sei, mas que boa parte desses "little monsters" são retardados, pode até ser. O Aslan também pode ser um tremendo babaca, um maricas querendo causar, tentando se diferenciar das demais, falando mal da diva absoluta da maioria delas. Eu gosto da Lady Gaga, embora não ostente esse título boboca, e também não acho legal o cara ter falado essas coisas depreciativas, mas esse movimento todo feito pelos fãs da Gaga pra tirarem ele da casa, acho no mínimo uma grande idiotice, tremenda falta do que fazer.<br />
<br />
Serviu também pra eu refletir sobre algo que já sei a muito tempo: todo o fanatismo é cego. A cegueira é alienante. A alienação leva à burrice. A burrice pode levar à injustiça. E a injustiça quase sempre provoca grandes maldades. Por isso não pense que fazer parte de uma minoria discriminada, vitimizada e muitas vezes mal tratada, que encontrou certo alento e grande identificação numa artista ousada, inteligente, criativa e bizarra, que defende os direitos da sua causa, arrebanhando-os e chamando-os de "little monsters", o torna um ser acima do bem e do mal, intocável. Não, não o torna especial. Também não torna a Lady Gaga inatingível, mas sim, humana, fascinante, cativante e admirável. E como ser humano com todas essas qualidades, mas também muitos defeitos que ela deve ter, comete e cometerá ainda muitos e muitos erros, que podem vir a público ou não. Ter a lucidez de encarar seu ídolo dessa forma e continuar admirando seu trabalho e suas ideias, nunca deixando de torcer o nariz e criticar quando necessário for, o torna um fã de verdade, admirável, inteligente e cativante, com ou sem definições inglesas bobocas. Do contrário, será apenas um pequeno fanático idiota alienado e burro, que passa o tempo se incomodando com comentários imbecis de outros idiotas. Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-79448842110887373082013-01-28T22:34:00.001-08:002013-01-28T22:34:36.369-08:005 ANOS DE BORBOLETAS NA JANELA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYyzd8xZN6ltJCVJJ8dmQhKMz2eGa1gmHb0mNS2GXTTiEtDClhGO5x3xN0umAF9EH-udgnn3m0W9JQW0RcdkEInJY3zpd8VfYJRLPs7GuAOnGp_Lwpq5ueoMM9a_eEko6vZiERWg7cvBc/s1600/5anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYyzd8xZN6ltJCVJJ8dmQhKMz2eGa1gmHb0mNS2GXTTiEtDClhGO5x3xN0umAF9EH-udgnn3m0W9JQW0RcdkEInJY3zpd8VfYJRLPs7GuAOnGp_Lwpq5ueoMM9a_eEko6vZiERWg7cvBc/s320/5anos.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />
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<i><span style="color: #999999;"><b>Oficialmente o blog fez aniversário ontem, dia 27 de janeiro, mas esqueci. De qualquer forma, não poderia deixar passar em branco essa data tão significativa para o "Borboletas na Janela". Eis a postagem de comemoração.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Quando tudo começou naquele domingo, 27 de janeiro de 2008, as coisas eram bem diferentes do que é hoje. Olho pra trás e penso que já faz tanto tempo, tantas coisas aconteceram e ao mesmo tempo, não faz tanto tempo assim, as memórias estão tão frescas, parece que foi ontem.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>O fato é que escrever, pra mim, sempre foi a única coisa que soube fazer de bom. Tudo começou como uma brincadeira aos nove anos de idade e foi crescendo, crescendo, me absorvendo e de repente me vi assim, sem saber fazer qualquer outra coisa que me desse prazer de verdade, como já dizia Peninha em sua canção "Sonhos", imortalizada por Caetano.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Até descobrir que escrever poderia ser uma profissão de verdade, sofri por não encontrar dentro de mim nenhum tipo de vocação pra qualquer outra coisa. Então fui escrevendo minhas fantasias desde bem pequeno, em pilhas e mais pilhas de cadernos que ninguém nunca leu. E as fantasias foram ficando mais densas e elaboradas na adolescência. Já adulto, comecei a trilhar caminhos tortuosos, numa batalha incessante pelo sonho de viver da escrita e foi então que a cinco anos atrás, logo após comprar meu primeiro computador comecei o exercício mais prazeroso da minha vida ao criar este blog singelo e especial.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Nunca ganhei nada com o meu "Borboletas na Janela", sou seguido por algumas pessoas e fui lido pouquíssimas vezes. Meu blog nunca bombou na internet, nem nunca teve tal pretensão, mas com certeza sem ele, meu mundo virtual e talvez até o real não teria a mínima graça. Obviamente eu gosto que as pessoas me acompanhem por aqui, lendo e seguindo minhas ideias, opiniões, anseios e fantasias, comentando com elogios, críticas e troca de ideias, mas apesar de raramente isso acontecer não me desmotiva nem um milímetro em seguir com a minha escrita boba ou profunda, ingênua ou esperta, mantendo a manutenção do blog.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Já houve altos e baixos, já tive momentos de grande inspiração e inquietação e outros de desânimo, reclusão, falta de ideias, mas ele continuou firme e forte durante todos esses anos, como um companheiro fiel, um confidente, um amigo íntimo e exclusivo com quem falei sobre cinema, comentando e analisando os filmes mais legais que já vi e aqueles super especiais que ficaram guardados pra sempre na minha memória como as histórias da minha vida. Confidenciei também sobre amores que não vivi, platônicos, impossíveis e o quanto me doeu, fiz isso em forma de conto, de poesia, de segredo revelado. Desabafei minhas frustrações todas. Falei de minha paixão pelo mundo das artes, dos meus livros preferidos, do desejo de viajar por aí conhecendo os lugares mais bonitos do mundo. Contei sobre pessoas que me magoaram, lembranças do passado, amigos que me fazem falta. Relatei festas incríveis, momentos de solidão, dias de tristeza e desilusão. Confessei uma queda irreversível pelo glamour, pelo requinte e a sofisticação, o luxo afinal. Admiti que idealizo um amor perfeito, desses de cinema, embora ele não exista. Citei e transcrevi escritores famosos. Critiquei com ironia e sarcasmo, e as vezes certa revolta comentários e atitudes de famosos e anônimos. Enfim, vivi esse blog, carinhosamente chamado de Borboletas na Janela intensamente.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Eu tinha 26 anos quando o pari e tenho 31 anos hoje. O que mudou afinal nesses 1826 dias? Amadureci, e amadurecendo fui derrubando barreiras, atravessando estradas, desbravando lugares e criando minhas oportunidades pra realizar os sonhos que ainda são os mesmos de 5 anos atrás, mas agora muito mais perto de serem concretizados. E como na vida tudo é transitório e um dia chega ao fim esse será o último aniversário do "Borboletas na Janela" que ainda pode durar alguns dias, semanas ou talvez meses, mas não completará mais um ano de vida.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Outro tempo começa pra mim agora, uma nova fase. Novos acontecimentos, novas situações, novas pessoas, novos anseios, novos encontros e por que não também, novos desencontros, decepções, desilusões? E com certeza outros sonhos e um novo blog, porque escrever é o que ainda me faz mais feliz.</b></span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #999999;"><b>Parabéns BORBOLETAS NA JANELA e obrigado por esses 5 anos! </b></span></i><br />
Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-46170326476622062822013-01-27T21:11:00.004-08:002013-01-27T21:11:58.794-08:00QUASE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSpEJGtftK5g8TOPuP1eyqTq3FqAO15mR6ZFm5Y0UrJOy53gL5OLCz9yNX7zoXYUWdOX4mi8adlKzOUkKnnwfY6OHJcFu6LzjVGbP8IFWkmohV01IY5g1YETSpsjncOq9XqdmedD14QJo/s1600/quase.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSpEJGtftK5g8TOPuP1eyqTq3FqAO15mR6ZFm5Y0UrJOy53gL5OLCz9yNX7zoXYUWdOX4mi8adlKzOUkKnnwfY6OHJcFu6LzjVGbP8IFWkmohV01IY5g1YETSpsjncOq9XqdmedD14QJo/s320/quase.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
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<span style="color: #3d85c6;"><i><b>O "quase", pode ser uma ilha de angústia e frustração ou um recanto de alívio e gratidão.</b></i></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto, para quem quase foi pego pelo carro que vinha em alta velocidade. Uma ilha, para quem quase se casou com o amor de sua vida.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto, para quem quase se casou com a pessoa que não amava. Uma ilha, pra quem quase passou no vestibular mais concorrido de todos.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto, pra quem quase levou um tiro durante um assalto. Uma ilha, pra quem quase conseguiu aquele emprego, após uma série de entrevistas e seleção.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto pra quem quase transou sem camisinha. Uma ilha, pra quem quase foi morar no exterior.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto pra quem quase revelou um segredo que não devia. Uma ilha pra quem quase abortou um filho desejado.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto pra quem quase foi despedido do emprego que precisava muito. Uma ilha, pra quem quase ganhou aquela promoção tão sonhada.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Um recanto, pra quem quase detectou um câncer tarde demais. Uma ilha, pra quem quase se declarou e quase ganhou um beijo na boca de um grande amor platônico.</b></i></span><br />
<br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Para o bem ou para o mal, o fato é que o "quase" tem um sabor azedo-quase-amargo. Passamos por aquela situação desagradável de quase sermos felizes ou infelizes. Não atingimos a meta desejada ou indesejada, mas vivemos a angústia, a expectativa, o medo, o pavor. Saímos do quase nos sentindo fracassados, mesmo que aliviados e gratos, porque algo não muito louvável nos levou a quase fazer uma besteira, ou a quase perder algo que não devíamos. Estamos envolvidos naquela situação de qualquer forma. E quanto mais "quases" vamos acumulando na vida mais frustrados e derrotistas podemos ficar, ainda que alguns deles sirva pra nos fazer sentir vitoriosos.</b></i></span><br />
<span style="color: #3d85c6;"><i><b><br /></b></i></span>
<span style="color: #3d85c6;"><i><b>Ninguém suporta viver uma vida inteira no quase. Muitos "chutam o pau da barraca" e fazem acontecer, por que sabem que não dá pra viver a mercê do acaso, esperando que o destino dê as cartas, e que, se não agarrarem com força a vida nas mãos a felicidade, que é o alvo principal de todos nós, quase escapa por entre os dedos. E depois de tanta batalha, não dá pra quase acertar a seta.</b></i></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-8087722728877089732013-01-19T00:08:00.000-08:002013-01-19T00:08:16.537-08:0012 ÓTIMOS FILMES COM TEMÁTICA GLS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WE4KzediYGCN_pwIWMY0zWKtx7fLE6RszdJ8Vd8FKaJz8e1v-w9ira6eixfQBUSeYRlZnANkEatOZH-52GVQNB5KzhnZuCvnbLZoX1J2sJJqwukLlCeD8iO-IyJHYMXZiYrKgyhIetk/s1600/MinhasMaes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WE4KzediYGCN_pwIWMY0zWKtx7fLE6RszdJ8Vd8FKaJz8e1v-w9ira6eixfQBUSeYRlZnANkEatOZH-52GVQNB5KzhnZuCvnbLZoX1J2sJJqwukLlCeD8iO-IyJHYMXZiYrKgyhIetk/s320/MinhasMaes.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">1. MINHAS MÃES E MEU PAI (2010)</span></span></b><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">O filme é um drama familiar com um elenco primoroso, Annette Bening, Julianne Moore, Mark Rufallo e os adolescentes Josh Hutcherson e Mia Wasikowska.</span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Nic e Jules são casadas e mães de Laser e Joni, concebidos por inseminação artificial. Todos vivem juntos numa grande casa onde reina a paz e a harmonia, porém, quando o casal de irmãos resolvem encontrar o pai biológico, que é um cara super bacana, acontecimentos dramáticos e inesperados abalam essa harmonia familiar. </span></span><b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"> </span></span></b><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1NOeAfC_0RBiz8PvkA56J0LXSFVp3qpQ39d6CduaAbfoQUg0fR7mMoTPGgsVScAQGWDdTHTHFzM3uWCXJLHBsfA-Ry_DxBR0_bcshe5qFMlxw23Kwi4uUFkQUMyGYT20bKICDnrkxso/s1600/o-primeiro-que-disse-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1NOeAfC_0RBiz8PvkA56J0LXSFVp3qpQ39d6CduaAbfoQUg0fR7mMoTPGgsVScAQGWDdTHTHFzM3uWCXJLHBsfA-Ry_DxBR0_bcshe5qFMlxw23Kwi4uUFkQUMyGYT20bKICDnrkxso/s320/o-primeiro-que-disse-3.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">2. O PRIMEIRO QUE DISSE (2010)</span></span></b><br />
<br />
<span style="color: #cc0000;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Nessa película italiana acompanhamos as histórias da família Cantone. A espinha dorsal é o dilema do filho caçula Tommaso, que vive na capital, Roma, mas retorna a cidade natal para uma reunião de família, onde decide aproveitar a comemoração da promoção de seu irmão mais velho, Antonio, na empresa da família, para anunciar sua homossexualidade. O problema é que antes de contar para os demais membros do clã italiano, Tommaso se abre com o irmão e na hora H, em que estão todos reunidos para o jantar, Antonio toma a palavra do irmão e revela antes dele que é gay. Como seria típico de uma família italiana, o rebu está armado. O patriarca tem um infarto, Antonio desaparece e Tommaso fica com uma tremenda batata quente nas mãos. Emocionante e engraçado!</span></span><b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"> </span></span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSqUrI4A0EgJaW_vkpKfXlI9ZHie2QfYDJEOSrb54HpuPKVsEVjWYqoI1lyVOjRS3AfdVP6Y86aSwI-s1kxnIzJ1KSf5cWFKvgw6cnzFfQtHxQuabfqP-hWyaFmigjPOExx9fFaN93l6w/s1600/milk_a_voz_da_igualdade_2008_g.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSqUrI4A0EgJaW_vkpKfXlI9ZHie2QfYDJEOSrb54HpuPKVsEVjWYqoI1lyVOjRS3AfdVP6Y86aSwI-s1kxnIzJ1KSf5cWFKvgw6cnzFfQtHxQuabfqP-hWyaFmigjPOExx9fFaN93l6w/s320/milk_a_voz_da_igualdade_2008_g.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #cc0000;">3. MILK - A VOZ DA IGUALDADE (2009)</span></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">A história real e inspiradora de Harvey Milk, primeiro homossexual assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos, nos anos 70. O filme narra parte de sua trajetória com coragem e engajamento pelas causas LGBTs, bem como seus romances. Não atoa, Sean Penn levou o Oscar de melhor ator por sua atuação, está estupendo!</span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__3XvJd6xoiLw4rbP0QDlgsgysJlhKvuMnDs-WIqztQmHb_FgNHJ8JyXIb0zXt8sEVElpyokG-i3zbcZYnwty8Rkp3wM7UaXsUA8cf0GAXZzUsKKW5fZy10dhlXdjh5vsqTCyxbEVXNQ/s1600/bobby.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__3XvJd6xoiLw4rbP0QDlgsgysJlhKvuMnDs-WIqztQmHb_FgNHJ8JyXIb0zXt8sEVElpyokG-i3zbcZYnwty8Rkp3wM7UaXsUA8cf0GAXZzUsKKW5fZy10dhlXdjh5vsqTCyxbEVXNQ/s320/bobby.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"> </span></span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>4. ORAÇÕES PARA BOBBY (2009)</b></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Emocionante, doloroso, arrebatador. Neste grande drama real, Bobby faz parte de uma família ultra-religiosa. Ele, um adolescente gay que tenta sufocar de todas as formas seus desejos, decide viver sua natureza, impondo à família sua sexualidade. Todos ficam abalados no início sem saber como agir, mas Mary, a mãe, uma cristã fervorosa resolve "ajudar" o filho, tentando encontrar de todas as formas uma maneira de "curá-lo". Sigourney Weaver em uma atuação nada menos que perfeita, arranca lágrimas de sangue.</span></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHqRbZICWbW4seqAMkH1YcwnRQKfbz8ASprEJHXGXIM8GAcSqzG9dsIwSFtA3JQYBvbp6b3Tm10QRmSseYSH_4LyN7Uz1gu0F2nel-eIhEyqDC0WGAfsJqhJw1miJ5HAEojpfgYAyMh9k/s1600/littleashesmovie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHqRbZICWbW4seqAMkH1YcwnRQKfbz8ASprEJHXGXIM8GAcSqzG9dsIwSFtA3JQYBvbp6b3Tm10QRmSseYSH_4LyN7Uz1gu0F2nel-eIhEyqDC0WGAfsJqhJw1miJ5HAEojpfgYAyMh9k/s320/littleashesmovie.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>5. POUCAS CINZAS (2008)</b></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">O filme narra a história de um possível romance entre o jovem pintor Salvador Dalí e o escritor Federico Garcia Lorca. O ano é 1922, Madri está em plena revolução cultural e esses dois artistas se veem envolvidos numa travada relação entre o desejo e a amizade. </span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Javier Beltrán como Garcia Lorca está ótimo, já Robert Pattinson na pele de Dalí nem tanto assim, mas vale a pena, a história é boa, a fotografia é linda e as cenas de sexo carregam uma tensão que dá pra segurar com a mão.</span></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLi4XGe-HXsDgOsGql0pDS1eosuncTT7kINvpdJxTg4vRG7ndHnfSN_Mxw3reeixJZqiS9YhkAvAVMOG0CkwHyJBg7Lcq__5DvYp-vWT9fH1-n6kD-15SBc8mveVwNEAqMNn4KyiM03zg/s1600/img1301342n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLi4XGe-HXsDgOsGql0pDS1eosuncTT7kINvpdJxTg4vRG7ndHnfSN_Mxw3reeixJZqiS9YhkAvAVMOG0CkwHyJBg7Lcq__5DvYp-vWT9fH1-n6kD-15SBc8mveVwNEAqMNn4KyiM03zg/s320/img1301342n.jpg" width="227" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>6. BACK SOON (2007)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Uma história de amor diferente de tudo que já se viu.</span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Logan era casado com Adrianne, seu grande amor, de quem ficou viúvo recentemente. Para esquecer as lembranças dolorosas de uma vida a dois cheia de paixão e harmonia, Logan resolve pôr sua casa a venda. O misterioso Gil se interessa pelo imóvel. Envolvido com negócios nada honestos, Gil quer começar vida nova, mas ao conhecer Logan não imaginava<b> </b>como tudo mudaria tão drástica e misteriosamente.</span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Um belíssimo filme independente que surpreende pela naturalidade e doçura com que trata o romance entre dois homens.</span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij6s_aZ2rRwVW9uCf8G_DBK43KUT6_VzIZGWrzmnWYfi8QeAREoe5ZBxiYZ2EuuCWRxyR8PTTPP56E9Ma3H1xEUBRu_SWwh71LibsSDIAPyt0idzIJGxLPypDIFjaDo59pBnvcxjtJ2l0/s1600/saveme1_8238.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij6s_aZ2rRwVW9uCf8G_DBK43KUT6_VzIZGWrzmnWYfi8QeAREoe5ZBxiYZ2EuuCWRxyR8PTTPP56E9Ma3H1xEUBRu_SWwh71LibsSDIAPyt0idzIJGxLPypDIFjaDo59pBnvcxjtJ2l0/s320/saveme1_8238.jpg" width="240" /></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>7. SAVE ME (2007)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Religiosidade e homossexualidade quase sempre rendem boas histórias cheias de drama e sofrimento, não é diferente com Save Me. Nesta história acompanhamos a reabilitação de Mark, um homossexual viciado em drogas, que após uma overdose é internado por seus familiares em uma clínica evangélica, que promete, além de deixá-lo livre das drogas, transformá-lo em heterossexual. A primeira missão é cumprida com louvor, já a segunda se torna um pouco mais complicada para a obstinada Gayle, mentora de Mark, já que ele se apaixona e é correspondido por Scott, outro interno considerado ex-gay. Além da boa história, ainda tem a maravilhosa Judith Light, a Claire Meade de "Ugly Betty" e o boy-magia Robert Cant, o Ben de "Queer As Folk".</span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">O mestre Pedro Almodóvar mata a pau nesta rocambolesca trama. </span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Inácio e Enrique estudavam juntos no mesmo colégio de padres e se gostavam mais do que amigos. O pedófilo padre Manolo flagra os dois amigos juntos e expulsa do colégio o mais velho, Enrique, tendo o caminho livre para molestar Inácio. Muitos anos se passam, Enrique agora é um famoso cineasta em crise de inspiração e Inácio é um ator em busca de um grande papel, que procura Enrique depois de longo tempo sem vê-lo com um suposto roteiro escrito por ele. Encantado com a estória e o reencontro com seu amor da infância, Enrique decide fazer o filme e volta a se envolver com Inácio. O filme promete ser um sucesso e o romance com Inácio vai de vento em popa, até Enrique ser cruelmente surpreendido por uma terrível revelação. </span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>9. CAUBÓIS E ANJOS</b> <b>(2003)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">De toda a lista, acho que é o meu preferido. Uma história despretensiosa sobre um garoto que tem um emprego burocrático, mas sonha em entrar pra faculdade de artes. Como primeiro passo pra mudar sua vida sem graça, decide dividir apartamento com um colega. O colega é um estudante de moda, gay, que transforma a vida de Shane, seu nome é Vincent e entre brigas, festas e grandes confusões os dois mostram o valor de uma grande amizade. Filme lindo e inspirador sobre correr atrás de seus sonhos e a importância de ter alguém que te impulsione a realizá-los. Apaixonante!</span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Zq9HxBQdnEjGXjAXHafDrSE_SAtuSL9uLojGtQanXpGqR_lbbU8UIOS2VXaKohA62WBpLPqYLrDP97oVeACQbQ702yFMSLAoXBWj0HjBkwalhgBEe7WUEjnlaNGDqMMlkSc9gmOR160/s1600/Latter-Days-starring-Steve-Sandvoss-and-Wes-Ramsey-16-600x340.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Zq9HxBQdnEjGXjAXHafDrSE_SAtuSL9uLojGtQanXpGqR_lbbU8UIOS2VXaKohA62WBpLPqYLrDP97oVeACQbQ702yFMSLAoXBWj0HjBkwalhgBEe7WUEjnlaNGDqMMlkSc9gmOR160/s320/Latter-Days-starring-Steve-Sandvoss-and-Wes-Ramsey-16-600x340.jpeg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>10. LATTER DAYS (2003)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Romance que narra a história de um jovem mórmon, Aaron, que se torna alvo de uma aposta, em que o promíscuo Christian tem que levá-lo pra cama. O que Christian não contava era se apaixonar de verdade pelo doce Aaron. Levando-o a uma via-crúcis pra viver esse amor impossível. O filme é lindo e ainda tem Jaqueline Bisset e Joseph Gordon-Levitt no elenco.</span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_wJymkjJXfotOJx6AMN_iugMOA7CNwLA-sx3CdL9rniFvV8-h8g9Zhovj-77X4LLeN8CdDrJYCFm2hSL4wXD2cnXJbLsGADjM-47lvAc7RyHJbPdWkpxtJC8pTkudSjkAKVGNKSimIcQ/s1600/monster1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_wJymkjJXfotOJx6AMN_iugMOA7CNwLA-sx3CdL9rniFvV8-h8g9Zhovj-77X4LLeN8CdDrJYCFm2hSL4wXD2cnXJbLsGADjM-47lvAc7RyHJbPdWkpxtJC8pTkudSjkAKVGNKSimIcQ/s320/monster1.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>11. MONSTER - DESEJO ASSASSINO (2003)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Mais uma história real estarrecedora. Aileen Wuornos sofreu abusos frequentes na infância e adolescência, o que a fez ter pavor dos homens. Já adulta torna-se prostituta e conhece seu único e verdadeiro amor, a lésbica Selby. As duas vivem uma relação conturbada, que só piora quando Aileen comete seu primeiro assassinato e torna isso um hábito, roubando seus clientes antes de matá-los. Conhecida como a primeira serial-killer dos Estados Unidos, Aileen foi condenada a pena de morte. Charlize Theron conseguiu fazer um trabalho magnífico, ficando monstruosa para contar a vida desgraçada dessa infeliz mulher e ganhou um Oscar.</span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKMqVbcSD2yccEzvVT9KpmNU475Dzoaxtf2zxxB3TZbtQj4CoYe1vuxUqVd2TOJSEadZZoRjdtFInAUoT1PXhyphenhyphen4aY4CPvzZehoBhwHpYnj5w5dj23vAiuMIENym6iuhUFxF5xXTM68tc/s1600/33u3oee.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKMqVbcSD2yccEzvVT9KpmNU475Dzoaxtf2zxxB3TZbtQj4CoYe1vuxUqVd2TOJSEadZZoRjdtFInAUoT1PXhyphenhyphen4aY4CPvzZehoBhwHpYnj5w5dj23vAiuMIENym6iuhUFxF5xXTM68tc/s320/33u3oee.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;"><b>12. APENAS UMA QUESTÃO DE AMOR (2000)</b></span></span><br />
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<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #cc0000;">Laurent é gay, mas esconde da família. Ele vive em outra cidade dividindo apartamento com uma amiga, que finge ser namorada quando necessário. Ele é cobrado por todos pra que se assuma de uma vez perante os familiares, mas Laurent tem um bom motivo para não fazê-lo. Seu primo Mark, também era gay e morreu infectado pela aids. Os parentes não se conformam e não aceitam até hoje a "escolha" <b> </b>de Mark, que morreu só porque era gay. Acontece que o destino põe no caminho de Laurent o belo Cédric, uma paixão que vira seu mundo de cabeça pra baixo. Como se não bastasse a linda história de amor, o filme ainda é francês!</span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-66422911632256452472013-01-13T18:44:00.000-08:002013-01-13T18:44:43.231-08:00AS 10 MAIS DAS 8 - PARTE 2<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Segue a lista com minhas 5 restantes novelas das 8 preferidas, fechando uma lista de 10:</b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>5. </b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5eJLfQYGi22IpKn60BE55118RbXtZCqc4VAuiFbfUQIQRmgVQPwD60DaguMLArGpm6AATbiB69jUMojXWArctZDIV-gmzVG4WmWghAnxJ7Qi_5dc_5VyOih3nyNxt8AYjaNwM3znebbA/s1600/Trilha-Sonora-O-Clone-Trilha-Sonora.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5eJLfQYGi22IpKn60BE55118RbXtZCqc4VAuiFbfUQIQRmgVQPwD60DaguMLArGpm6AATbiB69jUMojXWArctZDIV-gmzVG4WmWghAnxJ7Qi_5dc_5VyOih3nyNxt8AYjaNwM3znebbA/s320/Trilha-Sonora-O-Clone-Trilha-Sonora.jpg" width="317" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Última grande novela de Glória Perez, não há como ficar imune </b><span style="color: black;"><b>ao retumbante sucesso de O CLONE. A trama que estreou em 01 de outubro de 2001 e teve seu último capítulo exibido em 14 de junho de 2002 tratou de temas polêmicos, atuais e pertinentes à época. Coincidentemente a novela foi ao ar logo após os emblemáticos ataques de 11 de setembro e seu enredo principal abordava além de clonagem humana, a cultura muçulmana, o que provocou grande interesse no público, ávido para conhecer e entender </b></span><b>como viviam um povo capaz de tamanha atrocidade, movido pelo ódio á uma nação. A autora conduziu sua trama com maestria fazendo o que sabe de melhor, apresentar aos telespectadores uma cultura diferente com grande riqueza de detalhes e transformar bordões, figurinos e acessórios em manias nacionais. Glória misturou em um grande caldeirão histórias que sem pesquisas minuciosas e total domínio de ofício de uma experiente novelista, teriam se tornado desconexas, confusas e incoerentes, o que não aconteceu com O CLONE. GP ousou e nos proporcionou uma fascinante fábula de amor, conduzindo nossos corações a viver intensas emoções pelas areias do deserto nos encontros fortuitos e cheios de paixão de Jade e Lucas. Uma muçulmana e um brasileiro que se conhecem ainda na juventude, ela prometida em casamento a um de sua raça e ele em passeio pelo país, e juram amor eterno tão logo entendem que foram feitos um para o outro.</b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo e está viajando pelo Marrocos com ele, o pai, Leônidas Ferraz, sua futura madrasta Yvete e o cientista Albieri, grande amigo da família Ferraz e padrinho de Diogo. Albieri é um cientista ambicioso e muito renomado, que começa a se enveredar por experiências de clonagem humana, sua pretensão é ser reconhecido como primeiro cientista no mundo a criar um clone humano e daí surgem acirradas discussões com seu amigo muçulmano Ali, o rígido e amoroso tio de Jade, que passa a cuidar dela após a morte de sua mãe. Ali não aceita as pretensões de Albieri, pois acredita firmemente que o único que tem o poder de criar vidas é Deus. Nesses embates de opiniões surgem diálogos primorosos. Tanto quanto defende sua fé em questões científicas, Ali também a defende nas tradições culturais e familiares, por isso tão logo recebe Jade em sua casa logo trata de arranjar um casamento pra ela. O escolhido é Said, mas mesmo antes de conhecer seu futuro marido Jade já se perdeu de amores por Lucas. Os dois lutam o quanto podem pra enfrentar as barreiras culturais que os afastam e a oposição das famílias, mas são vencidos pelo destino que causa a morte de Diogo, o gêmeo de Lucas, num acidente de helicóptero, provocando um grande empecilho para que Lucas vá ao encontro de Jade e a traga pro Brasil antes que ela se case. Sem notícias de Lucas e desiludida, Jade se casa com Said numa cerimônia muçulmana deslumbrante, embora seu coração esteja escuro. E lucas por sua vez, também acaba se casando com Maysa, moça que era namorada de seu irmão.</b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Inconformado com a morte de Diogo, Albieri encontra a justificativa que precisava para criar um clone humano. Com o DNA de Lucas, ele usa a humilde manicure Deusa, que deseja ardentemente um filho e está prestes a fazer uma inseminação artificial, como cobaia e após inseminar a moça Albieri comete a maior experiência de sua vida, faz um clone do grande amor de Jade. Anos se passam, Jade e Lucas são infelizes no casamento, mas Khadija e Mel, a filha dela com Said e dele com Maysa, fazem com que mantenham seus casamentos. As mais envolventes tramas são desenroladas magistralmente durante os 8 meses de sua exibição, fazendo o Brasil parar, torcer e se emocionar com o drama do vício em drogas da meiga Mel, em assombrosa interpretação de Débora Falabella. Os tão famosos pastéis da dona Jura com seus grandes arroubos suburbanos e seu bordão irresistível. A encantadora Khadija. A adorável família de Mohamed e Lattifa. A histérica e venenosa Nazira em sua busca incansável por um marido. A impagável Lidiane com seu incontrolável ciúme pelo marido Tavinho. Os encontros e desencontros de Yvete e Leônidas. A divertida dona Odete pra quem cada mergulho era um flash. A doce, compreensiva e apaziguadora Zoraide. As maldades da invejosa Alicinha. A gafieira sempre presente nas tramas de Glória, onde Deusa dançava lindamente. O encontro de Jade com Léo, o clone de Lucas e depois, dele com o próprio Lucas, dois momentos impactantes de forte emoção.</b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>O CLONE é uma das poucas novelas que me lembro onde todo o elenco se destacou, todos sem exceção brilharam intensamente, desde o coadjuvante teoricamente menos importante até a mocinha Jade, que com sua primeira protagonista, mostrou ser uma estrela de primeira grandeza. </b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>É apenas lamentável que depois desse tremendo gol de placa, uma autora tão inteligente como Glória Perez tenha tentado repetir o sucesso de O CLONE batendo na mesma tecla inutilmente. Suas novelas posteriores tem sido as piores do horário até agora, exatamente porque não queremos repetições mal feitas, nos apaixonamos pel'O CLONE justamente porque era algo totalmente novo, diferente e extremamente interessante, mas principalmente porque no final o amor venceu. O que não aconteceu nas péssimas AMÉRICA e CAMINHO DAS ÍNDIAS. A atual trama do horário nobre, não é de todo ruim, o enredo principal que é o tráfico humano é muito interessante e envolvente, mas está lá a tal cultura diferente, que ocupa bem menos espaço que nas novelas anteriores, mas por já estarmos cansados, cansados não, exaustos, não aguentamos mais nenhum resquício de dancinhas, bordõezinhos e blá, blá, blá do Oriente. Volte Glória, a nos brindar com histórias diferentes e gloriosas como O CLONE.</b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>4. </b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdB02d9fBU5dDgFT2x77UyjGUbbYQHt-8ahsqeAMvKt_4VNHWTGcLxMUHChCdxpaoW_65yf_-ijICSAuNPZQbpC3KxyrjkfGGdBxujB7jduIWwUxF4RtoKpCI6bA3mT3fveksZhCPSgWE/s1600/Novela_Fera_Ferida.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdB02d9fBU5dDgFT2x77UyjGUbbYQHt-8ahsqeAMvKt_4VNHWTGcLxMUHChCdxpaoW_65yf_-ijICSAuNPZQbpC3KxyrjkfGGdBxujB7jduIWwUxF4RtoKpCI6bA3mT3fveksZhCPSgWE/s320/Novela_Fera_Ferida.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Houve um tempo em que o autor Aguinaldo Silva escrevia um sucesso atrás do outro pra faixa das 8. Isso já faz muito tempo mesmo, porque suas duas últimas novelas exibidas em 2011 e 2007 prefiro nem comentar. Com exceção de SENHORA DO DESTINO que foi ao ar em 2004, as melhores novelas de Aguinaldo ficaram todas na década de 90. Meu quarto lugar vai para a sensacional FERA FERIDA, que teve sua estreia em 15 de novembro de 1993, e foi inspirada em contos e personagens de Lima Barreto. Aguinaldo Silva adaptou sua história, a busca de um homem por vingança, na fictícia cidade de Tubiacanga e criou tipos inesquecíveis, utilizando muito bem uma de suas especialidades, o realismo fantástico.</b></span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b> </b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Raimundo Flamel voltava a Tubiacanga após 15 anos de ausência para se vingar dos poderosos da cidade: Major Bentes, Demóstenes Massaranduba, Numa Pompílio de Castro e o Professor Praxedes de Menezes. Todos responsáveis direta ou indiretamente pela morte de seus pais quando ele ainda era uma criança. Agora homem feito, muito rico e sob falsa identidade ele chega a pacata, porém corrupta Tubiacanga para acertar as contas, pra isso conta com a ajuda de seu fiel assistente Gusmão e de sua tia Margarida Weber, a costureira da cidade. Ele só não contava que seu amor de infância pela geniosa Linda Inês reacenderia, nada tão grave se ela não fosse a filha única de Demóstenes e noiva de Guilherme, filho do Major Bentes, dois de seus principais alvos em sua busca por vingança. Aliado a esse ótimo mote da vingança, que sempre funciona quando desenvolvido de maneira competente, tivemos muitos tipos inesquecíveis como a adorável Ilka Tibiriçá, uma solteirona invicta, engraçada e de bom coração, em grandioso desempenho de Cássia Kiss num de seus melhores papéis. A fogosa e inescrupulosa Rubra Rosa, de Suzana Vieira. A gananciosa e perversa Salustiana, em deliciosa interpretação de Joana Fomm. O tímido e gago, porém apaixonante Fabrício, em estreia de Murilo Benício. A também estreante Anna de Aguiar, no papel da filha desnaturada Isolda Weber, em única interpretação marcante e relevante em novelas. A hilária Lucineide, empregada de Raimundo Flamel, em mais uma interpretação cômica de Maria Gladys. A ingênua e analfabeta Maria dos Remédios, muito bem defendida por Luíza Tomé, em interpretação tocante. A etérea Camila, de Cláudia Ohana, uma espécie de bela adormecida moderna, que dormia por meses a fio e acordava despertando paixões. A apaixonada Sigfrida e seu par romântico Áureo Poente, lutando para viverem um amor proibido pelas famílias, arrebataram o público nas interpretações de Débora Evelyn e Cláudio Fontana. As lindas atrizes em início de carreira Camila Pitanga e Érika Rosa, vivendo um dramático triângulo amoroso com Norton Nascimento, nos papéis de Terezinha, Clara dos Anjos e Votan. Marcos Winter como o cafajeste Cassie Jones, em sua relação quase edipiana com a mãe. A exuberante e esfuziante Perla Menescau, que roubou a cena com sua chegada já na metade da novela, o papel mais marcante de Cláudia Alencar. E a batalhadora, firme e amorosa Margarida Weber, personagem de Arlete Salles, cortando um dobrado com as filhas Sigfrida e Isoldinha, na mais emocional e dramática interpretação de sua carreira. Uma novela impecável, com texto, atuação e direção irrepreensíveis. </b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">3.</span></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlzAxiaTCAkORWxKq0x7iwCWABvZ9OWkYhHy6I-oQGtmEsGPwbs20vy8x1MgjUXEjvLxpBtyr2DrIof1zWn9m2UsVLjSAhDeOTt_rzE9CAH_uKNOs_vfFv_mMLMaWx4B4Q0psxw5C4QXY/s1600/pedra_sobre_pedra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlzAxiaTCAkORWxKq0x7iwCWABvZ9OWkYhHy6I-oQGtmEsGPwbs20vy8x1MgjUXEjvLxpBtyr2DrIof1zWn9m2UsVLjSAhDeOTt_rzE9CAH_uKNOs_vfFv_mMLMaWx4B4Q0psxw5C4QXY/s320/pedra_sobre_pedra.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">Eu disse que as novelas de Aguinaldo Silva nos anos 90 eram as melhores, por isso meu terceiro lugar vai para PEDRA SOBRE PEDRA, outro grande sucesso do autor exibido entre 06 de janeiro a 30 de julho de 1992. Diferente de Glória Perez, ele sabia se repetir sendo diferente. Estava lá vários elementos de outras novelas suas, como o realismo fantástico, a casa das quengas e o sotaque nordestino, mas PEDRA SOBRE PEDRA foi a primeira novela de AS que eu parei pra prestar a atenção e me conquistou em absoluto. Antes teve a magnífica TIETA, baseada na obra de Jorge Amado, mas por ser muito pequeno não pude acompanhá-la na íntegra e por isso perdi esse espetáculo da tele dramaturgia, fazendo-a ficar de fora da minha memória afetiva e consequentemente dessa lista. Algo muito forte sobre essa novela marcado em minha lembrança é a tal flor de Jorge Tadeu, quem não lembra? Aquilo era uma loucura na época. As meninas da escola levavam copo-de-leite (a flor) pra sala e deixavam a flor em cima da carteira (ai como eu tô velho, ainda falo carteira), dizendo que eram uma das mulheres de Jorge Tadeu e que iam comer a flor. Eu morria de vontade de fazer o mesmo, mas se já me atormentavam com o bullying sem essa viadagem, imagina se eu levasse a tal flor pra escola. A título de explicação pra quem não assistiu a novela ou nasceu bem depois, Jorge Tadeu era um fotógrafo conquistador e mulherengo vivido por Fábio Jr. Ele chegava a pequena cidade de Resplendor de forma misteriosa e se envolvia com grande parte das mulheres resplendorinas, em sua maioria casadas. De sua lista fizeram parte a portuguesa Ximena, a perua Roseméry, a bela Suzana e a apaixonada Úrsula. Depois de enlouquecer todas essas mulheres, Jorge Tadeu é misteriosamente assassinado, deixando muitas viúvas inconsoláveis, principalmente Úrsula, que não se conforma em perder seu grande amor. Aí então, uma árvore da cidade que nunca deu frutos, começa a produzir do nada copos-de-leite, era a árvore em que JT urinava sempre que estava apertado e longe de um banheiro. Num impulso de saudade Úrsula mastiga a flor que cai em seu colo numa noite em que se encontra embaixo da árvore relembrando o amado, em seguida o morto se materializava e os dois viviam uma tórrida noite de amor. Úrsula tentou guardar segredo o quanto pôde das outras, mas quando suas principais amantes descobriram, todas quiseram comer a flor de Jorge Tadeu. Tirando essa história fantástica e divertidíssima, Resplendor abrigava a história de amor transformada em aversão de Murilo Pontes e Pilar Batista, que de casal apaixonado no passado se transformaram em inimigos políticos no presente e em meio as suas brigas e desavenças, Leonardo e Marina, se apaixonam, mas precisam esconder o sentimento, pois ele é filho de Murilo com a submissa Hilda e ela é filha de Pilar com o já falecido Jerônimo Batista, um típico romance shakespeareano. Lima Duarte e Renata Sorrah estiveram imbatíveis na pele dos protagonistas-inimigos, seus embates eram maravilhosos. Como também eram maravilhosas as tiradas de dona Quirina, sogra de Pilar que tinha mais de 100 anos de idade, vivida por Mírian Pires, sempre excelente. O vilão cínico e assustador de Armando Bógus, Cândido Alegria, seu último trabalho em novelas. As cenas sensuais entre o cigano Yago e a dissimulada Eliane. A beata Gioconda, mais uma atuação fabulosa de Eloísa Mafalda, irmã de Murilo Pontes e mãe de Úrsula, que ao final se revela a cruel assassina de Jorge Tadeu. O amor do boêmio Carlão pela cigana Vida e o de Adamastor, gerente do prostíbulo da cidade, por seu proprietário e amigo Carlão. Torço muito pra que esta maravilha do início da década de 90 volte ao canal Viva o mais breve possível.</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">2. </span></b></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUhYFADI73Ksv8b_QwiuK3Xh96VEfYthgXh4zAmIHvx0QHDho0lUOYDUCGEwj8N5d7YxXhib9oRONqwR9xR57MOUyAf_3-Fwnih89L8vZGnKPC3mhJ_hVx2MxYseU1lExN3q74ro1oRbs/s1600/A+favorita.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUhYFADI73Ksv8b_QwiuK3Xh96VEfYthgXh4zAmIHvx0QHDho0lUOYDUCGEwj8N5d7YxXhib9oRONqwR9xR57MOUyAf_3-Fwnih89L8vZGnKPC3mhJ_hVx2MxYseU1lExN3q74ro1oRbs/s1600/A+favorita.jpg" />E</a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">E a medalha de prata vai para A FAVORITA de João Emanuel Carneiro. Essa novela é tão maravilhosa, tão inovadora, tão fantástica que é quase impossível me referir a ela sem que seja no superlativo. É uma das melhores tramas dos últimos 20 anos e foi escrita por um novato em novelas, essa foi sua terceira trama televisiva e ele arrasou de todas as formas possíveis e imagináveis. Podem me tacar pedras se quiser, mas AVENIDA BRASIL, embora muito boa, não chegou aos pés da estreia de JEC no horário mais nobre da Globo, e põe nobre nisso. João Emanuel honrou de todas as formas o título que as novelas desse horário carrega. Foi uma nobreza infinita, ver uma trama tão requintada, capitaneada por duas beldades, que provaram ser estupendas atrizes, se digladiando num duelo psicológico e mortal. Patrícia Pillar em pele de Flora, a vilã-mor que enganou a todos até mesmo os telespectadores, divou ao lado de Cláudia Raia com sua sofredora e injustiçada porém, osso duro de roer Donatella. Tarcísio e Glória em mais um de tantos encontros que a gente adora, nos emocionou a todos como Irene e Coppola. Lília Cabral acabou com a minha vida, no bom sentido, ao dar vida a mal-tratada Catarina, que se tornou em minha opinião sua segunda melhor personagem em novelas. Paula Burlamaqui em dobradinha mais que especial com Lília, dando o tom exato a sua doce e serena Stella. Jackson Antunes arrancando elogios e revolta por todos os lados com seu asqueroso Leonardo. Mariana Ximenez mostrando que pode naturalmente ser uma namoradinha do Brasil com a carinhosa e querida Lara. Murilo Benício e seu irresistível cafajeste Dodi. Minha musa Cláudia Ohanna, voltando depois de alguns anos afastada das novelas. Ary Fontoura mostrando porque está tantos anos na ativa, é simplesmente um operário da arte. José Mayer, Giulia Gam e Leonardo Medeiros dando vida ao triângulo amoroso mais fascinante dos últimos tempos. Algum defeito A FAVORITA haveria de ter, e tem, mas é tão pequenininho, tão insignificante diante da grandiosidade dessa obra que não chega a comprometer em nada. O pequeno defeito atende pelo nome de Carmo Dalla Vecchia, um equívoco, que JEC tratou de não repetir em sua última obra. E como consideração final sobre esta obra-prima, só consigo defini-la plagiando um trecho de uma canção de Elis: "sei que nada será como antes amanhã...". A FAVORITA revolucionou tudo em termos de tele novelas e sabemos que depois de uma revolução, nada volta a ser como antes. </span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">1. </span></b></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWxYCsG7JsmwtjEcnDS42fVNr4XDx8XwU8PrD95uux3p-lkIyXRld9IwHptHlWXD_Mts1FDe9fQBZdQNDvRRdUtYL2-cWMbtCdZBwaVCdDNDiEJbTfmRXWQFkyiA85_h1hTKe6fq0oO_4/s1600/a-proxima-vitima1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWxYCsG7JsmwtjEcnDS42fVNr4XDx8XwU8PrD95uux3p-lkIyXRld9IwHptHlWXD_Mts1FDe9fQBZdQNDvRRdUtYL2-cWMbtCdZBwaVCdDNDiEJbTfmRXWQFkyiA85_h1hTKe6fq0oO_4/s1600/a-proxima-vitima1.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">"Com a sutileza de um furacão, você vai tomando conta do meu coração. Com o sangue frio de um torturador, eu planejo passo a passo atacar seu amor." E o primeiríssimo lugar tomou conta do meu coração.</span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">Em 13 de março de 1995 um grande suspense começava a tomar conta do Brasil inteiro. Com uma misteriosa e hipnotizante trama policial, Sílvio de Abreu estreava sua melhor novela e a minha preferida de todos os tempos no horário, A PRÓXIMA VÍTIMA. Depois de A PRÓXIMA VÍTIMA nenhum mistério de "quem matou?", recurso recorrente utilizado em tramas globais, teve mais tanta graça, simplesmente porque Sílvio de Abreu sintetizou esse mistério em toda sua trama, com várias mortes ocorrendo durante a novela inteira. Assassinatos provocados pelo motorista de um opala preto de quem não se sabia a identidade. O grande mistério era sim "quem era o grande assassino", mas também "quem seria a próxima vítima?". O enredo instigante e magnificamente conduzido, fez o país parar e se tornou um marco incontestável. Em meio a tantos assassinatos, acompanhamos as perversidades de Isabela Ferreto, grande vilã vivida por Cláudia Ohana, que traiu, enganou, trapaceou e até matou, mas também foi espancada, expulsa de casa e até esfaqueada. As paixões do feirante Juca, vivido por Tony Ramos, que amou Ana em silêncio a vida toda, mas quando conhece a refinada Helena vive uma linda história, que só é interrompida quando Ana decidi dar uma chance a ele, um homem dividido entre dois grandes amores. As investigações de Irene, estudante de direito que resolve desvendar o mistério dos crimes após a morte de seu pai, Hélio. </span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">Sílvio ainda abordou temas como homossexualidade, de uma forma digna e admirável através dos personagens Sandrinho e Jéferson, um branco e um negro, também falando sobre o racismo com uma família negra de classe média alta. Falou sobre drogas com o personagem Lucas e nos brindou com interpretações fabulosas através das irmãs Ferreto vividas por Aracy balabanian, Filomena, Yoná Magalhães, Carmela, Tereza Rachel, Francesca e Rosamaria Murtinho, Romana. </span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: black;">A PRÓXIMA VÍTIMA, foi uma novela completa, redonda, onde nada faltou. Romance, mistério, maldades, polêmicas. Uma novela forte e eletrizante. Não atoa o autor do segundo lugar da lista teve sua primeira trama supervisionada por Sílvio de Abreu e certamente sua inspiração vem dele, que atualmente pode até estar escrevendo umas tramas meio fraquinhas, mas será sempre o autor da minha novela preferida de todos os tempos. </span></b></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-86038604534680109792013-01-11T23:25:00.000-08:002013-01-11T23:25:27.351-08:00AS 10 MAIS DAS 8 - PARTE 1<span style="color: #38761d;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Pra matar as saudades, uma lista de minhas 10 novelas favoritas das 20:30 horas, antes de virar das 21:00. Nesta primeira parte apenas 5. Em ordem de preferência, são elas:</b></span></span><br />
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<span style="color: #38761d;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>10. </b></span></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQo91L88W-OUzLVpZmEG6ctqjjD9_mMW9N8NaHfdWPPT01Bj9p-y2YHbbOIGbaWH-xYi_x2C5v-dkeAyjZR7p0lrycPBYrIJKLIm1gXkWj4Tb8oPGBIdQPLo0DQmpD1KsbqkNYYpBzlmA/s1600/260px-Novela_P%C3%A1tria_Minha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQo91L88W-OUzLVpZmEG6ctqjjD9_mMW9N8NaHfdWPPT01Bj9p-y2YHbbOIGbaWH-xYi_x2C5v-dkeAyjZR7p0lrycPBYrIJKLIm1gXkWj4Tb8oPGBIdQPLo0DQmpD1KsbqkNYYpBzlmA/s1600/260px-Novela_P%C3%A1tria_Minha.jpg" /></a></div>
<span style="color: #38761d;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b>Essa trama de Gilberto Braga foi ao ar entre 18 de julho de 1994 a 10 de março de 1995 e nem de longe é considerada por público e crítica sua melhor novela, muito pelo contrário, PÁTRIA MINHA foi uma novela problemática. Seria a última história de uma trilogia iniciada com VALE TUDO e seguida por O DONO DO MUNDO abordando a questão: vale a pena ser honesto no Brasil? Mas, diferente da primeira que foi um sucesso estrondoso em 1988 e da segunda que teve problemas com a audiência por causa da trama em si, indigesta para a maioria dos telespectadores nos idos de 1991, o maior problema de PÁTRIA MINHA foi ocasionado pelo elenco. A protagonista Vera Fischer er</b></span></span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><span style="color: #38761d;"><b>a então casada com o coadjuvante Felipe Camargo. Ela interpretava a sofisticada arrivista Lídia Laport e ele o humilde Inácio, ambos de núcleos que não se encontravam na trama, porém, crises de ciúmes começaram a provocar fortes brigas entre o casal. Diziam as más línguas que Vera tinha ciúme das cenas de Felipe com Isadora Ribeiro, seu par romântico na trama. Em meio a toda essa roupa suja, marido e mulher ainda estavam envolvidos com drogas. A situação do casal dentro da emissora e nos bastidores ficou insustentável e acabou sobrando pro pobre Gilberto que teve de matar dois importantes personagens de sua história, sendo um deles a protagonista e tentar consertar o imenso estrago deixado por eles já quase na reta final. Confesso que sem Vera Fischer a novela perdeu grande parte de seu charme e deu muito pano pra manga pra que a trama fosse achincalhada pela mídia, mas ainda assim é uma de minhas novelas das 8 preferidas. Além de ter sido exibida numa época muito especial pra mim, tinha Alice, a mocinha vivida por uma esfuziante e doce Cláudia Abreu, que depois de Juliette de QUE REI SOU EU? e Clara de BARRIGA DE ALUGUEL me fez apaixonar definitivamente. Ela era honesta, idealista, justa e tentava lutar contra o poderoso e mau caráter Raul Pellegrini, em mais um momento marcante de Tarcísio Meira. Após diversos embates, Alice descobre ser neta do homem que mais despreza, um segredo guardado durante anos por sua mãe Natália, vivida pela fantástica Renata Sorrah, que havia tido um caso no passado com o não menos desprezível Gustavo Pellegrini, filho de Raul, que a abandonou grávida</b></span><b><span style="color: #38761d;">. No outro lado da história tinha Lídia, mulher linda e ambiciosa que buscava de todas as formas um marido rico. Mãe de Rodrigo, sujeito bom e honesto mas um tanto quanto dominado por ela. Lídia é dedicada e tem loucura pelo filho, mas o força a manter um romance com a rica e apaixonada Beatriz Aboim, de olho na fortuna de sua família. O principal plano de Lídia é casar o filho com Beatriz e dar o golpe em Raul. Embora o segundo seja mais difícil, pois Raul é casado com a bondosa Teresa, Lídia consegue seu objetivo após muitas intrigas e tramóias. Raul se separa da esposa e logo em seguida cai nas garras da loira fatal, não resistindo aos seus encantos casasse com ela. Lídia concluí seu golpe tornando-se a senhora Raul Pellegrini, mas Rodrigo não se casa com Beatriz, ele conhece Alice e os dois se apaixonam perdidamente.</span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Isso tudo é só um pouquinho dessa envolvente trama de Gilberto Braga, que foi sim uma grande história apesar dos pesares. Uma trama injustiçada pelas circunstâncias com um elenco matador. Além dos já citados, tinha ainda Eva Wilma, Marieta Severo, Pedro Cardoso, Nuno Leal Maia, José Mayer, Patrícia Pillar, Lília Cabral, Fábio Assunção, Carolina Ferraz, Renné de Vielmond, Carlos Zara, Odete Lara, Carlos Vereza, Débora Duarte, Débora Evellyn Fúlvio Stefanini, Rosita Thomas Lopes e não posso deixar de citar a revelação Isadora Ribeiro, que chegou de mansinho e roubou a cena na pele da ingênua e inocente Cilene, fisgando o coração e regenerando o terrível Raul Pellegrini.</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">9. </span></b></span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitF9zhxgUlnj-gRgvap61IgnhFVsu-dxRH6ZUPyk30pmblSXuxseepyYVivdhJPnFD3sfWiBwqlpHSVA5JnmxHC5etndAuS6RTadBzknnVrkcbYdFbaWnKfR254sRaQIYQuDKxUU3f7E/s1600/Celebridade_(telenovela).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitF9zhxgUlnj-gRgvap61IgnhFVsu-dxRH6ZUPyk30pmblSXuxseepyYVivdhJPnFD3sfWiBwqlpHSVA5JnmxHC5etndAuS6RTadBzknnVrkcbYdFbaWnKfR254sRaQIYQuDKxUU3f7E/s1600/Celebridade_(telenovela).jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Outra do grande Gilberto Braga, sua volta ao horário nobre após nove anos afastado, desde PÁTRIA MINHA. CELEBRIDADE contava a história de Laura Prudente da Costa, a grande vilã, que tinha por objetivo principal vingar-se da mocinha Maria Clara Diniz. Um grande e deleitoso encontro das amigas na vida real e inimigas na ficção Cláudia Abreu e Malu Mader. Como pano de fundo, o mundo da fama e suas celebridades. Maria Clara era a síntese de todo esse mundo de glamour que cerca os famosos, empresária da música bem-sucedida ela provocava muita inveja e admiração, sentimentos com os quais ela conseguia lidar razoavelmente bem até cruzar em seu caminho a perversa e maquiavélica Laura, um lobo em pele de cordeiro, que cumpriu sua vingança e a fez comer o pão que o diabo amassou.</span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Outros personagens marcantes como Renato Mendes, Eliete, Darlene, Jaqueline Joy, Beatriz, o michê Marcos, Cristiano Reis, Ana Paula e Vladimir, o texto sempre ágil de GB, a trilha sonora impecável, o famoso "quem matou" e o elenco afiadíssimo, fizeram dessa mais uma deliciosa novela das 8.</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">8. </span></b></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgypNTebn0sBnvmiR8LlKCtAaDDthbhPPdI1welxqsAEpchkAMr2qziEKjDijrduV2wSE8sg8fu1afjXHYs_g6jDeIQUeK5mmbgwulBZv_QyXMD6JvMPWRAMZl9BODVn8GVQslGj1WuIsE/s1600/por+amor.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgypNTebn0sBnvmiR8LlKCtAaDDthbhPPdI1welxqsAEpchkAMr2qziEKjDijrduV2wSE8sg8fu1afjXHYs_g6jDeIQUeK5mmbgwulBZv_QyXMD6JvMPWRAMZl9BODVn8GVQslGj1WuIsE/s320/por+amor.png" width="320" /></a><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Impossível não gostar de POR AMOR. Novela inspirada, do queridíssimo Manoel Carlos que emocionou o Brasil com a história dos bebês trocados. "O que você seria capaz de fazer por amor?". A Helena da vez, a segunda de Regina Duarte, foi capaz de trocar seu bebê vivo pelo morto da filha Maria Eduarda, que recém-casada e impossibilitada de engravidar novamente, cuidou do irmãozinho como filho sem saber que ele não era seu e sim da própria mãe. O Brasil se emocionou, mas não só com a trama principal. Tivemos também o alcoolismos de Orestes, pai rejeitado da mimada Maria Eduarda e amado da pequenina e doce Sandrinha. O lindo amor de Milena e Nando. O romance do tímido e injeitado Léo com a espevitada Cat. O racismo de Wilson, que apesar de ser casado com Márcia, uma negra que sonhava engravidar, não queria ter filhos por medo que nascessem negros. As escapadas de Magnólia com o jardineiro Genésio. A bissexualidade de Rafael, casado e chefe de uma família aparentemente perfeita, mas que se apaixona por outro homem. A divertida Meg com suas extravagâncias caninas. E claro não poderia faltar os barracos antológicos das tramas de Maneco, quase sempre protagonizados pelas vilãs Laura, em mais um ótimo momento de Viviane Pasmanter, vivendo pra atormentar a vida de Eduarda, e Branca Letícia de Barros Mota numa interpretação estupenda e definitiva de Suzana Vieira. POR AMOR é muito amor! Se tivesse que citar apenas um deslize da trama seria referente a Helena de la Duarte, que esteve muito apagada, todos brilharam mais que ela e isso não pode acontecer, Helena é sempre Helena!</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">7.</span></b></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk9PYT48B7l0prYdhdUP86jijjDN4V_kXpka9SDnC3LG84PYCAyp3WnbadKtniNG3kuLqD19OTW2MbjTsJrapKTe7NlHgLAOK7xMp8D_SON_pZPtdCwfoEe22kLOKcDRhkkYo3hQbVRw8/s1600/Lacosdefamilia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk9PYT48B7l0prYdhdUP86jijjDN4V_kXpka9SDnC3LG84PYCAyp3WnbadKtniNG3kuLqD19OTW2MbjTsJrapKTe7NlHgLAOK7xMp8D_SON_pZPtdCwfoEe22kLOKcDRhkkYo3hQbVRw8/s1600/Lacosdefamilia.jpg" /></a><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Após um hiato de quase três anos, Maneco retorna com esta joia, exibida entre 05 de junho de 2000 a 02 de fevereiro de 2001. E entramos no universo de Helena Lacerda, desta vez na interpretação forte e sincera de uma mais exuberante do que nunca Vera Fischer. Somos envolvidos por seus conflitos, suas dores, dúvidas e paixões. Pelas ruas do Leblon Helena se envolve numa batida de carro com o jovem médico Edu e fica envolvida por ele. Logo depois conhece o charmoso e culto Miguel em sua livraria, provocando um interesse imediato no gentil viúvo. Dias depois Helena viaja para a fazenda do pai no interior do Rio Grande do Sul para uma reconciliação, pois ficou anos sem falar com ele e agora prestes a morrer o velho necessita ficar em paz com a filha mais velha, já que a mais nova, a lolita Íris tem loucura pelo pai. Acompanhamos Helena também até o Japão, onde ela viaja com o já namorado Edu e o amigo Miguel e sua filha Cissa, para encontrar a filha Camila, sua caçula, que mais tarde casa com Edu e descobre que tem leucemia, iniciando assim o grande drama da vida de Helena que abre mão de muitas coisas pra tentar salvar a vida da filha. Helena mais uma vez é a grande heroína e viajamos fascinados e emocionados por seu universo, bem como pela vida de Capitu, Alma, Pedro e Cíntia, Fred e Clara e de minha personagem preferida, a divina Íris.</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">6. </span></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYSvjfgMGj4rcweMNtfLXb3BtItiq_E-8RR03bvzAwxh8EwgX3cg75d8MghS-i8pSYbf54lJUV4ybRAixMFLN0tV6Z46kzHFtno4QJWj0b4inll6oMW9c4yi8Hv5c3T7a03rfn7p-yhyE/s1600/Rainha+da+Sucata+-+1990.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYSvjfgMGj4rcweMNtfLXb3BtItiq_E-8RR03bvzAwxh8EwgX3cg75d8MghS-i8pSYbf54lJUV4ybRAixMFLN0tV6Z46kzHFtno4QJWj0b4inll6oMW9c4yi8Hv5c3T7a03rfn7p-yhyE/s1600/Rainha+da+Sucata+-+1990.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #38761d;">Em 1990 Sílvio de Abreu estreou no horário nobre após grandes sucessos as 19 horas. No início sua RAINHA DA SUCATA sofreu um pouco com a queda de audiência, mas logo em seguida Sílvio caprichou mais no drama em detrimento ao humor que estava imprimindo a trama e deu a volta por cima. Regina Duarte como protagonista absoluta conquistou mais um título em novelas, depois da hors-concurs viúva Porcina de ROQUE SANTEIRO e da humilde vendedora de sanduíche na praia Raquel Acioli de VALE TUDO, que se torna uma bem-sucedida empresária do ramo de restaurantes, se tornava a sucateira Maria do Carmo Pereira que após construir uma grande empresa fica conhecida como "rainha da sucata". O tom popular da novela era maravilhoso. Aproveitando a febre das lambadas a novela empolgava todo mundo, a começar por sua abertura ao som dançante de Sidney Magal. RAINHA DA SUCATA foi um marco que volta agora dia 21 a ser exibida no canal Viva, onde poderei matar a saudade das arrogantes, sofisticadas e venenosas "coisas de Laurinha", das trapalhadas dos sensacionais Caio, o gago e Adriana, a bailarina da coxa grossa, da ninfomaníaca Nicinha, dos três "filhinhas" de dona Armênia, da francesinha Íngrid e principalmente da espalhafatosa e mega cafona, mas adorável "rainha da sucata", Maria do Carmo. Sucateiraaaaaa!!! </span></b></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-65029703371858540022013-01-08T23:16:00.000-08:002013-01-08T23:16:44.754-08:00LEMBRANÇAS DE RÉVEILLONS PASSADOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUS2ltPpvCj2ghZUfwadocM32mfm0Zv-EIm5lOzfeDqLal2RJfpuJrcMZicAeYkbiWHuddccPaRn0GJOwlHHQl5eRZIH3zxsGHwQOdtFfAcyVnbXx4qzdQuKEtQfqe4-yeVHerb3T1Obs/s1600/Sarilho+31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUS2ltPpvCj2ghZUfwadocM32mfm0Zv-EIm5lOzfeDqLal2RJfpuJrcMZicAeYkbiWHuddccPaRn0GJOwlHHQl5eRZIH3zxsGHwQOdtFfAcyVnbXx4qzdQuKEtQfqe4-yeVHerb3T1Obs/s320/Sarilho+31.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Na dúvida sobre o que escrever na primeira postagem do ano, me veio a ideia de relembrar passagens de anos anteriores, já que sou um ser irremediavelmente nostálgico e aproveitando que o ano ainda está fresco, tendo acabado de começar, achei oportuno uma breve sessão de "recordar é viver".</i></span></span><br />
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Já a algum tempo, a virada do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro exerce sobre mim um grande fascínio, fascínio esse que vem diminuindo a cada ano que passa. Por ensinamentos familiares ditados por estudos religiosos fui levado a crer que o réveillon é uma comemoração pagã, condenada pela bíblia sem nenhuma importância real, apenas motivada pela grande ânsia das pessoas em festejar, beber até cair, fornicar e acreditar na grande ilusão que tudo vai ser melhor no ano seguinte. Ok, entendi e assimilei tudo isso até meus 15 anos de idade, quando em Aracaju no dia 31 de dezembro de 1996 alguma coisa dentro de mim despertou. Uma vontade louca de não estar ali dentro de casa me aprontando pra dormir, mas na rua, de preferência na praia vendo os fogos e sentindo aquela alegria que pairava no ar, vontade de botar pra fora alguma coisa presa dentro de mim, mas fiquei na vontade. Naquele ano e nos quatro seguintes meus réveillons e desejos foram devidamente reprimidos ao lado da família e alguns amigos, sempre dentro de casa, no máximo um churrasquinho e um carteado pra aproveitar a véspera de apenas mais um feriado, mas nenhum brinde, nenhum abraço de Feliz Ano Novo, nem fogos de artifício. Comemoração pagã, lembram? </i></span></span><br />
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Mas alguma coisa dentro de mim pedia mais, suplicava por uma comemoração de arromba, com espumantes, taças de cristal, balões prateados, abraços, beijos, roupas brancas, felicitações, lágrimas, alegria, pedidos, promessas, gritos, música, dança, muitos fogos coloridos, esperança e fé. Pai e mãe achavam um absurdo, mas fazer o que? Meu coração pedia aquilo, mesmo que Deus não aprovasse. E acreditando sinceramente que Ele não estava nem aí pra isso tudo, segui desejando meu grande réveillon, com tudo que tinha direito. E assim, aos 20 anos experimentei a liberdade de estar longe do olhar m(p)aterno num dia 31 de dezembro.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2001/2002 - Morava em Londrina, já trabalhava, tinha uma certa independência e sabia que queria fazer algo diferente de tudo que já havia feito em outras viradas. Aí surgiu Juliana, uma colega de escola que tinha conhecido a pouco tempo, me convidando pra passar o réveillon na Friends, uma boite gls, a melhor da cidade. Pirei e topei na hora. Super empolgado, comprei roupa, acertei os detalhes e nos encontramos no apartamento dela poucas horas antes da meia-noite. Fomos pra balada de moto. Ao chegar a fila era monumental, mas estava tudo do jeito que eu imaginava, montes de gente bonita, todos com roupas claras, dentro da boite os balões, mesas repletas de frutas por toda a parte, drags montadíssimas em cima do salto e eu fervendo por dentro. Aquela seria a noite da minha vida, se não fosse a cretina da Juliana que as três da manhã cismou que iria embora porque tinha perdido a graça pra ela, estava com sono e não ia continuar na festa. Me jogou um tremendo balde de água fria, meu coração que estava fervendo murchou e me vi obrigado a voltar com ela. Naqueles dias não tinha jogo de cintura suficiente pra ficar sozinho numa balada. Fui pra casa dela e custei a dormir imaginando tudo o que poderia ter acontecido de especial naquela noite. No dia seguinte voltei pra casa com a sensação de quem foi a uma festa sensacional, cheia de coisas gostosas, mas não pôde experimentar nenhuma delas. Frustração me definiu naquele réveillon de 2001, o primeiro fora de casa.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2002/2003 - Não tem muito o que comentar sobre esse 31 de dezembro de 2002. Nada aconteceu. Morava no Imbé/RS e fiquei em casa com meu pai, minha mãe estava trabalhando numa festa de família. E aquele ano foi tão ruim que não havia nada pra comemorar, mas muito a pedir, então pedi em casa mesmo, no silêncio do meu quarto pra Ele que supostamente condenava aquele tal réveillon.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2003/2004 - Esse réveillon já foi mais divertido, um dos que mais gostei. Nada de especial, apenas uma baladinha na companhia de Marcelo e Léo, dois colegas do trabalho. Morava em Porto Alegre e estagiava no Hospital Espírita. Fomos os três a uma balada chamada Sunga Bar. E sem entrar em muitos detalhes, foi uma noite memorável, muita risada, música, bebida e...</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2004/2005 - Em 31/12/2004 estava de volta a Tramandaí depois de quase dois anos estudando em Poa. Para as comemorações de fim de ano recebi Rafael e Eduardo, amigos da capital que chegaram no dia 30. Neste Réveillon fizemos um esquenta na casa da Carol, colega de trabalho, onde conheci várias pessoas, entre elas Sabrina, Karina e Talles. Depois da contagem regressiva, abraços, felicitações e champanhe partimos para o Sunga Beach, a filial do Sunga Bar de Poa, no litoral. Lá encontrei outro amigo, Fernando, que estava a minha espera. O lugar estava lotadaço, mal conseguíamos nos mover, mas foi uma noite e tanto.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2005/2006 - Esse Réveillon se passou em mais uma boite, dessa vez de volta a Porto Alegre na Refúgiu's, uma super casa noturna. Minha companhia nesse dia 31/12 foi Adilson. A noite foi tranquila, nada muito fervido, pelo menos pra mim, mas a lembrança mais forte desse réveillon foi a música Ai Ai Ai (Banho de Chuva) da Vanessa da Mata na performance da drag Glória Cristal que esteve luminosa. Depois dessa apresentação Ai Ai Ai virou o hit da minha vida. Até hoje espero alguém pra quem eu possa cantar "se você quiser eu vou te dar um amor desses de cinema...".</i></span></span><br />
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2006/2007 - Mais um réveillon memorável. Nesse me reuni na casa de Júlio e Fernando. Pouco antes da meia-noite partimos pra praia acompanhados de Kelly e seu namorado, cada um com sua boa espumante em mãos. A praia tava linda e quando começou os fogos foi muita emoção, o céu todo colorido se iluminava. Os pés na areia, depois na água, vontade de fazer uma oração de joelhos, chorar, gritar, agradecer. Foi lindo demais a energia que fluía. Cheios de areia voltamos pra casa, tomamos banho, colocamos nossa roupa bonita de réveillon e fomos curtir uma baladinha, Sunga Beach outra vez. Tudo muito bom.</i></span></span><br />
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2007/2008 - Esse foi o réveillon do regresso. Após passar 6 meses em Curitiba, estava de volta ao meu estado natal, estava feliz. Por estar feliz imaginei um réveillon incrível, mas foi incrivelmente chato. Combinei de passar com Rodrigo e Daniel, mas eu queria ir pra balada e o Rodrigo não. Fui até a casa dos dois pronto pra uma noite deliciosa e leve. O que aconteceu? Uma briga horrível entre os dois com direito até a agressão física. O motivo? Daniel não queria usar a roupa que Rodrigo tinha comprado pra ele. Resultado: Daniel desapareceu, Rodrigo ficou puto, eu me mandei sozinho pra balada. Chegando lá não aguentei ficar nem uma hora, faltava alguma coisa, faltava pessoas queridas, amigos. Saí e liguei pro Rodrigo que estava na praia, fui ao seu encontro. Fiquei um pouco com ele e suas sobrinhas, nem sinal de Daniel. Depois de algumas horas desisti daquele réveillon e fui pra casa dormir, Rodrigo continuou na praia e eu saí maldizendo aquela noite.</i></span></span><br />
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<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2008/2009 - O ano tinha sido maravilhoso. Foi o ano do meu retorno a Porto Alegre onde tudo tinha se encaixado perfeitamente. Conheci pessoas sensacionais e queria fechar 2008 com chave de ouro. Boa parte dos meus amigos não estavam na cidade, então entrei em contato com antigos vizinhos, uma galerinha fervida com quem tinha dividido o mesmo AP meses atrás e passamos todos juntos. Eu, Maurício, Jerry e Cristiano. Levei um tender e ceiamos na casa do Maurício que morava com o Jerry. A comida estava uma delícia, tinha um monte de coisa, carne assada, frango, linguiça, farofa, maionese. Comemos, vimos um pouco de tv, falamos besteiras, rimos e partimos para ver a queima de fogos no gasômetro. De lá voltamos a casa do Maurício para mais uns retoques e pegamos um táxi até a Refugiu's, onde dançamos e rimos até amanhecer. Com o dia claro fomos todos lá pra casa, preparei um bom café, falamos mais besteiras, demos mais risadas até o sono bater. </i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2009/2010 - Nesse réveillon eu estava em São Vicente, na praia com Luana e Sílvia. Foi um ano que estive no céu e no inferno e tudo o que eu queria era voltar ao céu, então pedi muito que o ano seguinte fosse repleto de coisas boas. E entre um pedido e outro um beijo na boca e um banho de chuva.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2010/2011 - O ano começou cheio de angústia e terminou cheio de fé. Estava em Capão da Canoa. Passei no apartamento de Larissa pra ver os fogos de sua sacada que estavam tão lindos quanto os de 2006. Depois de ver o espetáculo de cores no céu encontrei com Daniel Machado, ficamos no centrinho, onde encontramos outros conhecidos e bebemos, comemos crepe e caminhamos na areia da praia.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2011/2012 - Após jantar em casa de Everton na companhia de Luli, Said, Gilvan, João e Marcus. Passamos o réveillon na Paulista, onde pegamos uma chuva, dançamos ao som de Jota Quest e finalizamos a noite cedo com uma passada rápida em casa de Luli. Apesar de ter sido o tão famoso réveillon da Paulista, foi um dos mais sem graça.</i></span></span><br />
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="color: #e69138;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>2012/2013 - E nesse último réveillon eu desejei que fosse o mais especial, mas pra que fosse assim teria de acontecer coisas que não estão ao meu alcance realizar, mas nas mãos do destino. Um réveillon íntimo à beira de uma piscina bem decorada, com uma bela e apetitosa mesa, amigos sofisticados, bons de papo, cultos, música bem selecionada e quem sabe em meio a esse cenário mágico um alguém especial. Esse seria o réveillon dos sonhos. Mas não tenho mais os desejos afoitos de adolescente, quando acreditava que uma noitada de réveillon era o ápice de uma diversão ou que o recomeço de mais 365 dias realmente traria algo de surpreendentemente bom e novo. Amadurecendo a gente deixa de acreditar em contos de fadas e deixando de acreditar quem sabe eles não aconteçam.</i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-63962790735788009662012-12-29T22:08:00.002-08:002012-12-29T22:08:45.062-08:00RETROSPECTIVA 2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubhuG4V3zI7tsIyils8C2OyBXocXhBNcQuuk7svgq4zFGhRL94hUYbsiNUnTPvRbpSpO5mnaLl88rEnHaZeKDcaJznthxl9UDlCXS738ObtwDYgZ6nZMe54RlRdMzrG9NJW0riA5APcY/s1600/2012-cartao-de-vector-templates_74669.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubhuG4V3zI7tsIyils8C2OyBXocXhBNcQuuk7svgq4zFGhRL94hUYbsiNUnTPvRbpSpO5mnaLl88rEnHaZeKDcaJznthxl9UDlCXS738ObtwDYgZ6nZMe54RlRdMzrG9NJW0riA5APcY/s320/2012-cartao-de-vector-templates_74669.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Enfim, 2012 foi um ano cheio, cheio de preocupações e angústias. E como esta é a última postagem do ano, nada melhor do que fazer uma curta retrospectiva, pra exorcizar de vez tudo que foi indigesto. Sem querer ser negativista, houve pouquíssimos momentos de deleite e prazer em minha trajetória esse ano. Posso contar nos dedos quais foram eles. </b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>O dia em que estive com Pilar e passamos uma noite extremamente agradável, saboreando um delicioso buffet de sopas na confeitaria Bella Paulista, onde conversamos sobre tantas coisas que precisavam serem ditas, refletidas e ponderadas, e tiramos fotos e vimos gente famosa e fizemos compras. Foi um dia marcante e gratificante pra mim que ficou gravado na memória e perdido naquele friorento mês de maio. Também em maio, matei 3 dias de trabalho e fiquei um fim de semana inteiro refletindo sobre meu destino na Livraria Cultura. Foram 3 dias decisivos e reparadores, em que ocorreu a virada cultural, com manifestações artísticas gratuitas por toda a cidade de São Paulo e nesse embalo tive uma noite deliciosa numa baladinha bem trash na Rêgo Freitas, acompanhado de Said e um namoradinho que ele tinha na época. O lugar não era dos melhores, mas a noite foi regada a muita música e risada, foi ótimo. Falando ainda de momentos bons, não posso negar que ser selecionado pra trabalhar na Cultura, uma livraria que sempre sonhei estar como funcionário, foi um grande momento de alegria e êxtase. Mal sabia eu o que me esperava.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Dois mil e doze foi um ano em que fiquei à margem, a beira de um ataque de nervos. Tinha sempre algo fabuloso prestes a acontecer, mas a bola sempre batia na trave, todas as vezes, o tempo todo. A começar pela faculdade, a tão desejada faculdade, o bendito curso superior, que quando tudo parecia estar encaminhado pra grande realização em terras são paulinas, a pedra no meio do caminho. Adiei o curso de letras porque não havia formado turma no campus Vergueiro, próximo de casa, e eu não tinha a possibilidade de estudar em outro campus. Falta de organização da universidade e falta de um plano B da minha parte. Atordoado parti pras lamentações e chororôs, até receber uma ligação do RH da livraria. Entre o telefonema, os testes, a contratação e meu pedido de demissão da Dedic, correram uns 7, 8 dias. Parecia perfeito, mas tudo se tornou um pesadelo em bem pouco tempo.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>A distância no trajeto casa-trabalho-casa, a arrogância e hostilidade de certos colegas, a falta de interesse e má vontade dos tutores em explicar o ofício e erros gravíssimos envolvendo salário e benefícios. Por maior paixão que eu tivesse pelos livros e maior desejo de fazer parte da equipe Livraria Cultura, que confirmo com convicção é a melhor rede de livrarias do Brasil, não teria como suportar tantos dissabores de uma só vez. Fiquei os 3 meses da experiência e saí com uma sensação de liberdade e tristeza. Me senti leve e livre de tanta gente maldosa e de energia pesada, mas também triste por constatar que a realidade muitas vezes é completamente diferente dos sonhos que a gente acalenta, infelizmente pra pior.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Saindo da Cultura curti umas duas semaninhas de puro ócio, até entrar numa fria, menos pior que a anterior, mas uma fria de qualquer jeito. Fui trabalhar na Intervalor, uma empresa de tele-cobrança, pois é, acabei voltando pro telemarketing. Ambiente agradável, pessoas legais, mas salário completamente incompatível com as minhas necessidades. Depois de dois meses, estava em total desespero, precisava de outro emprego o mais rápido possível. Aluguel atrasado, contas acumulavam, socorro, alguém me ajuda! No início de setembro estava eu, começando tudo de novo no Carrefour, sim, o supermercado, como recepcionista de caixa. Trabalho humilde, estressante, cansativo, mas digno. E hoje afirmo com toda a convicção do mundo, quero e pretendo ficar no mínimo um ano nesse lugar e até agora estou suportando bem, sem grande sofrimento. É tudo uma questão de foco. Entrei cheio de expectativas na Cultura e me ferrei, sem expectativas nenhuma no Carrefour quem sabe atinjo meus objetivos tão acalentados.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Mas nem só de trabalho foi feito meu ano, também teve brigas, reencontros, reconciliação e uma pequena viagem. </b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Briguei com Luli em fevereiro, rompemos e ficamos três meses sem nos falar. Em maio, voltamos as boas. Em junho, minha mãe passou por aqui antes de viajar pra Sergipe, ficou 3 dias comigo. Passeamos e matamos a saudade. Na volta pra casa passou novamente por aqui. O que acabou causando um estresse idiota e desnecessário com a proprietária do prédio, que não permite visitas. Mas que se dane, jamais deixaria de receber minha mãe por causa de uma regra radical e imbecil. Em julho discuti virtualmente com Everton, ele me excluiu do facebook e paramos de nos falar até poucos dias atrás. Em 23/12 tivemos um almoço de reconciliação. Antes dessa pequena rixa, em 19 de junho fizemos um café na casa dele, juntamente com João, em comemoração a um ano meu aqui em São Paulo. E em Novembro, aproveitando alguns dias de folga do Carrefour, consegui viajar até Capão da Canoa. Foram apenas três dias, mas deu pra aquietar meu coração, que já estava indócil por não poder rever os amigos e a cidade que me foi tão acolhedora no período em que lá vivi. Revi Daniel, Luísa, Jennifer, Adelane mas não consegui rever, Robson, Vagner, Jonas e tantos outros. Comi a comidinha incomparável de mamãe. Fui recebido por um churrasco sensacional, preparado inacreditavelmente pelo meu pai, que está de volta sob o mesmo teto que a esposa que ele abandonou, provando mais uma vez que o mundo dá muitas voltas.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #bf9000;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>Por fim, foi um ano emocionalmente turbulento, mas sem paixões platônicas, o que já é uma grande vantagem. Foi o ano em que comecei a escrever meu primeiro livro e ainda não consegui terminar o primeiro capítulo, mas tudo bem, o importante é persistir. Foi um ano que me maltratou um pouquinho, mas só pra não perder o lugar comum, saio dele mais forte, desejando pra 2013 os mesmos desejos que ainda não realizei e com a mesma fé de sempre. No dia 31 estarei na praia e pedirei tudo igualzinho a anos anteriores, quem sabe dessa vez dá certo. </b></i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-47228782707262802562012-12-28T22:57:00.000-08:002012-12-28T22:57:40.017-08:00CINEMA 2012<i><b><span style="color: #0b5394;">Sim, eu confesso, assumo que contabilizando minhas idas ao cinema nesse 2012, foi uma vergonha. Míseras 7 vezes! Inadmissível para alguém que se pretende um cinéfilo de carteirinha, mas foi isso mesmo, apenas sete vezes me dispus a sair de casa pra assistir um filme na grande tela e no escurinho. Sei lá, não sei explicar, admito que já fui mais entusiasmado com o ato de ir ao cinema e nesse último ano andei meio desanimado, talvez a oferta não tenha sido tão boa quanto a de outros tempos, mas enfim, o fato é que ainda gosto muito e esse ano realmente não tivemos produções cinematográficas de muito impacto, nem tão empolgantes assim, pelo menos pro meu gosto. De qualquer maneira, vale registrar os 7 filmes que me fizeram sair de casa em 2012:</span></b></i><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuidaUWyT1ebEHPDj1ulwI_qm_ssbImMwBJuNnZUPGxex_92i-imEpGcz-yLExMv18WEOf9pFXCn7LpaySOVnUphvNeC3TY2kt-3vCmDiMQ7a_AuhTYDeqKmOn39gNaXrafnSo4PQ1ql4/s1600/%5BShare+Capas+Fornari%5DRom__nticos_An__nimos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuidaUWyT1ebEHPDj1ulwI_qm_ssbImMwBJuNnZUPGxex_92i-imEpGcz-yLExMv18WEOf9pFXCn7LpaySOVnUphvNeC3TY2kt-3vCmDiMQ7a_AuhTYDeqKmOn39gNaXrafnSo4PQ1ql4/s320/%5BShare+Capas+Fornari%5DRom__nticos_An__nimos.jpg" width="320" /></a></div>
<i><b><span style="color: #0b5394;"> </span><span style="color: magenta;"> </span></b></i><br />
<i><b><span style="color: magenta;">Românticos Anônimos:<span style="color: #0b5394;"> Primeiro filme que assisti este ano, em 1 de janeiro, no cinema Reserva Cultural da Paulista. É uma comédia romântica bem bonitinha que assisti por dois motivos principais, é francês e se passa numa pequena fábrica de chocolates. Na história, Jean-René é dono dessa fabriqueta de chocolates que está prestes a fechar as portas porque seus doces não fazem mais tanto sucesso como antigamente, e Angélique é uma talentosa chocollatier, que após ser contratada por ele acaba salvando a fábrica da falência. Os negócios no entanto, são apenas o pano de fundo para a curiosa história de amor que acontece entre os dois. Angélique e Jean-René têm muito mais em comum do que imaginam. Os dois são solitários e carentes. Querem conhecer alguém com quem possam se relacionar e viver uma história, mas não conseguem porque são patologicamente tímidos e aí entra o tom cômico de todo o filme. Na tentativa de um encontro romântico ou de uma noite de amor, os dois passam pelas situações mais constrangedoras que acabam se tornando hilárias por conta da timidez excessiva que os impedem de concluir o que começam. No final entendemos que quando duas pessoas se amam de verdade sempre se dá um jeito, nem que seja um jeito bem maluco.</span></span></b></i><br />
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<i><b><span style="color: magenta;"><span style="color: #0b5394;"><span style="color: red;">Os Descendentes: <span style="color: #0b5394;">Em 20 de fevereiro, no Cinemark do Pátio Paulista, foi a vez do concorrente ao Oscar, com George Clooney no papel principal. Curto e grosso: não gostei. O filme não é ruim, mas fizeram tanto oba-oba em cima dele que acabei criando uma grande expectativa, que não foi superada. Na história, Clooney tem que lidar com o coma da mulher que sofreu um acidente de barco, enquanto cuida de duas filhas, uma adolescente de 17 anos e uma garotinha de 10, ao mesmo tempo que precisa decidir se vende ou não as terras que herdou no Hawai. Em meio a tudo isso, ele ainda descobre por meio da filha mais velha que sua mulher tinha um amante</span></span> e precisa lidar com sentimentos contraditórios de raiva, mágoa e piedade enquanto a esposa definha. Não deixa de ser um bom drama, a fotografia com as belas imagens do Hawai é lindíssima, mas o filme não me cativou.</span></span></b></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZh-iDLhAxXNejkKTTMMgAr7viMNkUQhPIGhWm5COJmREyHaow4H_wP6h9g-SLOyDQaMgQGRCxGgOr1OjJhpoO8J_qnJtKbVjezZS4QqnqdgHtGfM_tBfQHm_MMV9UleqY8vtFnXoqpUk/s1600/shame.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZh-iDLhAxXNejkKTTMMgAr7viMNkUQhPIGhWm5COJmREyHaow4H_wP6h9g-SLOyDQaMgQGRCxGgOr1OjJhpoO8J_qnJtKbVjezZS4QqnqdgHtGfM_tBfQHm_MMV9UleqY8vtFnXoqpUk/s320/shame.jpg" width="236" /></a></div>
<i><b><span style="color: magenta;"><span style="color: #0b5394;"> </span></span><span style="color: purple;">Shame: <span style="color: #0b5394;">Quando o assiste em 17 de abril, no Unibanco Arteplex da Augusta, comentei que não sabia se tinha gostado, não consegui formar uma opinião logo após tê-lo visto. A verdade é que este Shame não mexeu comigo, nem pro bem, nem pro mal. Talvez porque o sexo já esteja tão banalizado, a ponto de uma história que narre o vício de um homem comum pelo mesmo e suas consequências em seu cotidiano e emocional, não me dizer nada. Ainda não sei explicar os motivos, mas imaginava que o filme fosse mais chocante, algo estarrecedor. Acho que o diretor pegou bem leve, ou eu que já não me choco com quase nada. Valeu pelo tão alardeado e brevíssimo nu frontal de Michael Fassbinder.</span></span></b></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPhKd39AMSxrMb7AZxhSitp-q7UZ1olZdPvmDWwmIdmo-433DZGGz4COlq_euzEB4QfQLuD9wRfun3v_XaTf0_EcL_MEHZ52f9PGby-ezjJCgI78VzwkQ8FCYN9C2NHwFBfxIK4dyom3o/s1600/O-Espetacular-Homem-Aranha-poster-nacional.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPhKd39AMSxrMb7AZxhSitp-q7UZ1olZdPvmDWwmIdmo-433DZGGz4COlq_euzEB4QfQLuD9wRfun3v_XaTf0_EcL_MEHZ52f9PGby-ezjJCgI78VzwkQ8FCYN9C2NHwFBfxIK4dyom3o/s320/O-Espetacular-Homem-Aranha-poster-nacional.jpg" width="217" /></a></div>
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<i><b><span style="color: purple;"><span style="color: #0b5394;"><span style="color: #444444;">O Espetacular Homem-Aranha: <span style="color: #0b5394;">Certamente não é o melhor filme já produzido do Homem-Aranha, mas o elenco é o melhor. Constatei isso em 15 de julho, no Espaço Itaú do Shopping Frei Caneca. Achei Andrew Garfield uma escolha muito melhor que o inssosso, porém excelente Tobey Maguirre. Ema Stone não está a altura de uma Kirsten Dunst, mas funciona muito melhor e cativa muito mais como a namorada do herói aracnídeo. Sally Field na pele da querida tia May é muito amor. Este novo Homem-Aranha, é mais garoto, mais impetuoso, mais divertido, mais leve e bem mais sexy. Seu primeiro filme não superou os anteriores com Tobey, mas certamente superará muito em breve.</span></span></span></span></b></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3XQRRxVPBYfLhrWT2hrjuOmnNwjkqHV8O9zJzwPPfsBKh6ADaYiabw-huSHNMjs7BW-nrYUspXEjrNmmM0S4Vg1vyH3GWCf9BNtqw4PxBX5EaxSokz3ibAVVZZ-_M9YI5uwA0lF5euVg/s1600/Batman+O+Cavaleiro+das+Trevas+Ressurge+2012+BDRip+RMVB+Legendado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3XQRRxVPBYfLhrWT2hrjuOmnNwjkqHV8O9zJzwPPfsBKh6ADaYiabw-huSHNMjs7BW-nrYUspXEjrNmmM0S4Vg1vyH3GWCf9BNtqw4PxBX5EaxSokz3ibAVVZZ-_M9YI5uwA0lF5euVg/s320/Batman+O+Cavaleiro+das+Trevas+Ressurge+2012+BDRip+RMVB+Legendado.jpg" width="225" /></a></div>
<i><b><span style="color: purple;"><span style="color: #0b5394;"><span style="color: #444444;"><span style="color: #0b5394;"> </span></span> </span></span><span style="color: black;">Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge:</span></b></i><br />
<i><b><span style="color: black;"><span style="color: #0b5394;">E ainda na onda dos super-heróis, fui assistir em 5 de agosto, o último episódio da trilogia do Homem-Morcego vivido por Christian Bale, que deixou vários ganchos para um novo filme. Batman é sempre Batman, bom mesmo que seja ruim, e esse foi muito bom. Com um elenco estelar, como já é de praxe, o diferencial dessa vez foi a volta da Mulher-Gato totalmente repaginada. Anne Hathaway na pele de uma ladra pra lá de charmosa e dissimulada, deu vida a uma Mulher-Gato que não supera a de Michelle Pfeifer, porém ganha o segundo lugar com honras. Destaque também para o delicinha Joseph Gordon-Levitt e a deslumbrante Marion Cotillard.</span></span></b></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgkruTVVRG5iyLbXKw2W0MsJeez19GqrOH1qwBGh8seiP3MLwtzUqNRNrp2Agd5cF3zhok6qYjleLfteBC_sDYgrkTGcGe4pENIJoTwbdQonfxFczaT7Ooz_q4Ch8b-i9xQhhP2wRULw/s1600/CineOrna_Promo_AsVantagens.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgkruTVVRG5iyLbXKw2W0MsJeez19GqrOH1qwBGh8seiP3MLwtzUqNRNrp2Agd5cF3zhok6qYjleLfteBC_sDYgrkTGcGe4pENIJoTwbdQonfxFczaT7Ooz_q4Ch8b-i9xQhhP2wRULw/s320/CineOrna_Promo_AsVantagens.png" width="212" /></a></div>
<i><b><span style="color: black;"><span style="color: #0b5394;"> <span style="color: lime;"> </span></span></span></b></i><br />
<i><b><span style="color: black;"><span style="color: #0b5394;"><span style="color: lime;">As Vantagens de Ser Invisível: <span style="color: #0b5394;">No dia 22 de outubro, fui ver no Espaço Itaú do Shopping Bourbon, a este que pra mim foi o melhor filme do ano. Pra falar tudo de bom que esse filme tem, e todas as sensações que ele provoca, e o quanto ele mexe com os nossos sentimentos, porque fala de uma coisa que é comum a todos nós, que é aquela fase turbulenta da adolescência, onde ser parte de alguma coisa se faz absolutamente necessário, teria que fazer uma resenha só pra ele. Mas bem resumidamente o filme é isso, uma grande história de amor que mostra o poder de uma forte amizade, poder capaz de superar traumas inimagináveis. Somos arrebatados pela história de Charlie, Sam e Patrick em atuações apaixonantes de Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller, ao som de uma trilha sonora com canções emblemáticas dos anos noventa </span></span>de arrepiar e que nos dá aquela vontade nostálgica de ser infinitos.</span></span></b></i><br />
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<i><b><span style="color: black;"><span style="color: #0b5394;"><span style="color: #674ea7;">Amanhecer - Parte 2 (Final): <span style="color: #0b5394;">Pra terminar o ano, não poderia deixar de ver o capítulo final da saga mais badalada dos últimos quatro anos. Crepúsculo, uma grande e gostosa fantasia, que pra mim acabou em 26 de novembro. Para tristeza de muitos e alegria de tantos outros, não teremos mais os embróglios amorosos<span style="color: black;"> <span style="color: #0b5394;">de Bella, Edward e Jacob. </span></span></span></span></span> </span></b></i>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-75748755703666490822012-12-25T14:05:00.000-08:002012-12-25T14:05:18.816-08:00O QUE LI EM 2012<b><span style="color: #741b47;">Neste dia de natal, uma pequena lista do que li neste ano que está quase terminando:</span></b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Xu_3qaCinc4WGjE7NCBJzRDgy4xvTYHepsduMCmtmdjRJRi3AhfllmqKoXNb78wbXJuhddIqW6ONq8cdWrPfD0casoaDfoPSnOCe8zKOMqlNtY-RCaA3i8I_y7EG9XIj0oHJcaf4ajk/s1600/531819_369923259763724_1468279287_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Xu_3qaCinc4WGjE7NCBJzRDgy4xvTYHepsduMCmtmdjRJRi3AhfllmqKoXNb78wbXJuhddIqW6ONq8cdWrPfD0casoaDfoPSnOCe8zKOMqlNtY-RCaA3i8I_y7EG9XIj0oHJcaf4ajk/s320/531819_369923259763724_1468279287_n.jpg" width="320" /></a></div>
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<b><span style="color: #741b47;">Encerro o ano com estas três maravilhas da foto acima. Comprei-os no início deste mês e já li dois, o </span></b><span style="color: #741b47;">Noite em Claro <b>da Martha Medeiros e </b>O tigre na sombra <b>da Lya Luft. Já estou na metade de </b>Um lugar na janela - Relatos de Viagem <b>da Martha Medeiros e certamente acabarei antes que o ano se finde. Como tudo da Martha, é tão bom e deleitoso que é impossível não devorá-lo rapidamente. Mas ao longo do ano, passou pelas minhas mãos coisas gostosinhas de se ler e outras nem tanto.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>Iniciei minhas leituras em 2012 com ela mesma, a Marthinha do meu coração. Encontrei seu </b>Topless<b> de 1997, sem querer na livraria do Espaço Itaú de Cinema, enquanto esperava a sessão do meu filme começar. Em formato pocket e por um precinho camarada, um dos poucos dela que ainda não tinha lido, foi impossível não levar. Depois do filme e com meu livro em mãos, voltei pra casa feliz, feliz. O que achei do livro? Seria uma redundância tecer elogios a mais essa obra da querida Martha Medeiros.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>Em seguida caiu em minhas graças, através da amiga Luli, o livro de crônicas do Walcyr Carrasco, </b>Pequenos delitos<b>, lançado em 2004, que com seu humor peculiar, discorre sobre as mais diversas situações do cotidiano de forma leve e pessoal. Também por meio de Luli, pude ler Almodóvar pela primeira vez, depois de assisti-lo tantas vezes. Seu </b>Fogo nas entranhas<b>, poderia ser mais um dos sensacionais filmes que dirige com grandes doses de humor, erotismo e uma pitada de bizarrice.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>Depois vieram </b>O rio do meio <b>e </b>Mar de dentro<b>,</b> <b>ambos de Lya Luft. O que dizer sobre eles? Lya Luft é Lya Luft, com seu estilo muito próprio, mas sempre tocante e cruamente verdadeiro demais. Lê-la é sempre uma sessão de análise gratuita e gratificante. Terminando Lya, parti para </b>Em Paris tudo acontece... <b>de Bernadete Zagonel, autora desconhecida, formada em musicologia, que após passar uma temporada em Paris escreveu um livro sobre suas impressões da cidade e seus costumes. Talvez se ela fosse formada em letras ou jornalismo o livro seria melhor escrito. Resolvi lê-lo achando que faria uma viagem deliciosa pela capital da França, mas não ocorreu todo o deslumbramento que eu esperava durante minha leitura. Mas pronto, acabou, passou, foi apenas um deslize.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>Para recuperar o tempo perdido com o livro anterior, comecei a ler </b>Mentiras sobre o travesseiro<b>, um romance de temática gay escrito por Raphael Mello, jovem autor que conseguiu desperdiçar quase 500 páginas numa estória mal escrita, com dezenas de erros de português e revisão e absolutamente previsível e sem graça. Não me serviu nem como entretenimento puro e simples, queimaria ele sem nenhum peso na consciência. Raiva de ter lido esse livro.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>A essa altura me sentindo com dedo podre pra escolher livros, resolvi não arriscar e pegar um gênero que adoro, que são as crônicas. Foi aí que descobri Tati Bernardi com seu b(s)acaninha </b>Tô com vontade de uma coisa que eu não sei o que é<b>. Digamos que Tati é uma Martha Medeiros vinte anos mais nova. Talvez a comparação seja exagerada, mas que ela está no caminho, isso tá. Tati é jovem, moderna, antenada, formada em publicidade é roteirista de vários programas da Rede Globo, entre eles algumas novelas e até esse ano eu desconhecia sua existência. Sua escrita é esperta e fala principalmente sobre os anseios da mulher contemporânea, carreira, beleza, idade e amor, amor, amor. Sempre irônica e sarcástica, Tati é engraçada até quando tenta falar sério. Adorei seu livro, que sem dúvida nenhuma foi minha revelação literária de 2012. Aguardo ansioso seus próximos lançamentos.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>No embalo de </b>Tô com vontade...<b> emendei </b>Receitas para mulheres tristes<b> do colombiano Héctor Abad. Livro poético com premissa interessante onde o autor tenta através de receitas culinárias oferecer consolo para o sofrimento feminino em suas mais diversas formas. Receita para um amor feliz, para aplacar a solidão, para o medo da velhice, para a angústia, os desejos proibidos, a falta de desejo e assim por adiante. Esperava mais, mas valeu a intenção do autor que foi realmente original.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>O livro </b>Palavra por palavra <b>foi um investimento que fiz em mim. Na narrativa de Anne Lamott ela dá dicas valiosas para quem deseja escrever um livro. Maior identificação comigo impossível. Após ler o enunciado da capa: "Instruções sobre escrever e viver - Você acha que tem um livro dentro de você? Anne Lamott vai lhe mostrar como colocá-lo para fora." Não tive a menor dúvida, comprei-o na hora, e suas dicas são realmente proveitosas, simples e realistas. Será meu xodó por muito tempo.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;">Malas, memórias e marshmallows <b>de Fernanda França, é uma gostosura. Um legítimo chic-lit (leitura bem mulherzinha, quase adolescente), bom de ler descompromissadamente só pelo prazer de embarcar numa vida cheia de situações e acontecimentos que você adoraria que acontecesse com você. O livro é praticamente uma comédia romântica dessas que você vê no cinema com a Kate Hudson ou Anne Hathaway, mas ali você lê e apenas imagina quem seria a mocinha perfeita pra viver a protagonista Melissa Moya, que embarca em uma grande viagem geográfica e emocional ao embarcar a trabalho rumo aos Estados Unidos. Leitura previsível, porém fofa. </b></span><br />
<span style="color: #741b47;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #741b47;"><b>Embarcando em algo mais realista, iniciei </b>Dias de mel<b>. Um relato verdadeiro de Annia Ciedzadlo, que em 2003 resolveu passar a lua de mel em Bagdá. O destino nada óbvio para uma norte-americana se justifica pela decisão de seu marido Mohamad, que era jornalista nos Estados Unidos, de cobrir a invasão do Iraque e voltar ao Líbano, sua terra natal. Neste livro a autora fala sobre os anos na Bagdá ocupada pelas forças da coalizão e na Beirute marcada pelas divisões sectárias. Fala, também, sobre o dia a dia das pessoas, sua relação com a família de Mohamad, as diferenças culturais entre Oriente e Ocidente e sobre a possibilidade de resolver os conflitos com uma mesa cuidadosamente preparada. Infelizmente não consegui lê-lo até o final por motivos pessoais, mas assim que tiver uma nova oportunidade quero terminá-lo, porque a doçura com que Annia escreve sobre um tema tão espinhoso e por vezes indigesto vale muito ser conferido até o final.</b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>Pequeno comentário sobre um livrinho mequetrefe chamado </b>Onde estou, meu amor?<b>. Outro de temática gay mal escrito, bem mal escrito por um tal de Rogério Moreira Barbosa. Sem mais sobre esse erro disfarçado de livro, minhas leituras seguiram-se com </b>Um livro por dia <b>sobre a temporada parisiense do jornalista Jeremy Mercer na Shakespeare and Company, famosíssima livraria francesa. Livro fraco, mas digno. E o caderno </b>Granta<b>,</b> <b>que em sua nona edição trás uma seleção com Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros e seus mais diversificados contos. Ganhei de presente, achei interessante, mas pouca coisa me cativou ali. </b></span><br />
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<span style="color: #741b47;"><b>E assim foi meu 2012 em termos de literatura. Que em 2013 seja melhor! </b></span><br />
Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-29254422804606600472012-12-17T20:35:00.000-08:002012-12-17T20:35:15.228-08:00QUERO UM AMOR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5FwscQqwErLOD5uwwPmbk5mb6aRFR2LCXWQC01ZYY92ax6oGdzZpIqpgVb9w_IZrevI04KFtG_1Waooz4RFkuUuR_P1M6tyz_BpwPDqZaFeaBS49WnnLhzuSE08EafRhtBHOQZ2nq4g/s1600/amor-eterno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5FwscQqwErLOD5uwwPmbk5mb6aRFR2LCXWQC01ZYY92ax6oGdzZpIqpgVb9w_IZrevI04KFtG_1Waooz4RFkuUuR_P1M6tyz_BpwPDqZaFeaBS49WnnLhzuSE08EafRhtBHOQZ2nq4g/s320/amor-eterno.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Sim, eu quero um amor. Mas quem não quer? O correto então seria acrescentar uma palavrinha à frase. Sim, eu também quero um amor. Mas, veja bem, eu disse um amor, não um namoro. Qual a diferença? Toda a diferença. Um namoro não é, nem nunca foi sinônimo de amor. E tem muita gente por aí desesperada por um namoro, acreditando que esse é a solução de todos os seus problemas. Pensam em amor sim, claro, mas o principal são os amassos, andar de mãos dadas na rua, a companhia pro cinema e mais do que qualquer outra coisa, a imensa satisfação de dizer "tô namorando" ou "meu namorado isso... meu namorado aquilo...". Uso o substantivo masculino, porque isso é bem coisa de mulher e gay, esfregar na cara dos pobres encalhados e de todo o resto, que têm um namorado. Homens heterossexuais com raras exceções, não fazem questão nenhuma de espalhar aos quatro ventos que têm uma namorada. Seja por terem uma natureza mais discreta ou por sacanagem mesmo, eles não fazem questão, não tratam o namoro como um troféu, com raras exceções repito.</b></span></span><br />
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<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Como gay posso afirmar que não tenho a necessidade da maioria deles. Seria hipocrisia dizer que não desejo namorar, ter alguém pra ir ao cinema, andar de mãos dadas e dar uns amassos. Claro que sim. A diferença é que pra mim faço tudo isso sem necessariamente estar namorando, o namoro não é uma condição para tais atividades. Vou muito ao cinema sozinho e não sofro, porque amo minha companhia. Conheço pessoas que acham ir ao cinema só, impensável, bom mesmo é ter uma companhia, de preferência um ficante, um peguete ou glória das glórias um namorado. Preferem ficar em casa assistindo filme no dvd e reclamando que não têm um namorado pra dar uns amassos no sofá. Beijar na boca também é fácil, basta chegar em qualquer balada com esse intuito e pronto, depois de umas boas pegadas é só sair de mãos dadas até a porta ou a parada da condução que te levará de volta pra casa no final da noite. </b></span></span><br />
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<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Por carência ou medo de serem apontadas como pouco desejáveis e encalhadas, ou as duas coisas, pessoas se tornam patéticas na busca por um companheiro, e confundem isso com amor. Essas pessoas não querem ser amadas, querem apenas não ficar sós, não passar recibo de quem não pega ninguém. Então, entre não pegar ninguém e pegar qualquer um, fica-se com a segunda opção, e vemos um desfile dos mais bizarros casais sendo formados por aí a fora, sejam eles gays ou héteros. Nesses casos, às vezes o amor vem, outras não. </b></span></span><br />
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<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Mas voltando ao amor que eu quero, esse não virá com um namoro. Pra mim o amor precisa vir antes, pra então ser seguido de um namoro. É aquele momento em que você já conhece a pessoa tão bem, já teve todas as comprovações de que ela é tudo que você quer e ambos já estão tão impregnados um do outro que não resta outra saída do que selar o relacionamento com um namoro que será naturalmente muito bonito, forte e consistente, porque houve um encontro de almas ali, construído com muita calma, serenidade e descobertas fascinantes que não deixam dúvidas de que você encontrou "a pessoa".</b></span></span><br />
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<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>É um amor assim que eu quero. Encontrar alguém, olhar pra pessoa, mas não só olhar, enxergá-la, e quero que ela me enxergue também. Desejar beijá-la num primeiro momento, porque me senti atraído por ela, porque me provocou um arrepio na espinha, porque quando bati os olhos nela, imaginei que pudesse ser "a pessoa" e ainda assim não beijá-la, porque minha maior urgência é ouvir a sua voz, saber seu nome, decorar cada detalhe do seu rosto, descobrir quem é aquela pessoa por gestos, olhares, sorrisos, suspiros e ter certeza de que não estou enganado. Certo das primeiras impressões, descobrir afinidades. Um amor que me deixe encantado a maior parte do tempo, que fale uma segunda língua, ou pelo menos tenha vontade de aprender. Que se interesse por arte, literatura, cinema, teatro, museus, viagens. Que seja curioso, criativo, talentoso. Que goste de gastronomia, novela, seja leve, bem humorado, bem resolvido, tenha bom gosto musical. Que me mostre coisas novas, me explique coisas que eu não entendo, mas que também aprenda comigo, que eu também apresente a ele coisas que não conhece, sempre numa troca sem fim. É imprescindível que seja inteligente e culto, mas acima de tudo que me ame muito, profundamente, com todas as forças de sua alma e coração. Não quero amar sozinho. Reciprocidade é tudo que eu quero.</b></span></span><br />
<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Esse é o amor que eu quero pra 2013, mas também quis em 2012, 2011, 2010, 2009, 2008... E se não vier, continuarei querendo até o fim. Idealizado, clichê, surreal? Pode ser, mas não abrirei mão desse amor por tanto tempo aguardado, pra me jogar nos braços de qualquer um, por puro desespero ou medo de ficar sem ninguém. Como já dizia a canção do Kid Abelha "eu quero você, como eu quero..." e se não for como eu quero, penso que a solidão às vezes pode ser a melhor companhia.</b></span></span><br />
<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b> </b></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-4652169085548547772012-12-09T22:24:00.000-08:002012-12-09T22:24:21.126-08:00DA SÉRIE: OS FILMES DA MINHA VIDA - EU MATEI MINHA MÃE (11)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji4yMoa5YRKWR5y2_cTkxUfRghThYPIzgPHS6JbD0-4RKTonPPJzeFmmCU68gAkTqzD5-DrgavG-apFz4sLCDKEXWwcqhG4sX2U7qW7jxCu2Y4VVhjk4SVX1t7sEuXQ75HMdsfLYjJ8-4/s1600/jt5ZWMfx9MVIp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji4yMoa5YRKWR5y2_cTkxUfRghThYPIzgPHS6JbD0-4RKTonPPJzeFmmCU68gAkTqzD5-DrgavG-apFz4sLCDKEXWwcqhG4sX2U7qW7jxCu2Y4VVhjk4SVX1t7sEuXQ75HMdsfLYjJ8-4/s320/jt5ZWMfx9MVIp.jpg" width="320" /></a></div>
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<i><span style="color: orange;"><b>Um filme canadense, dirigido pelo jovem cineasta Xavier Dolan, que também protagoniza a história. Acompanha-se o drama adolescente de Hubert Minel, garoto de 16 anos que narra a difícil e conturbada relação com sua mãe, Chantal. </b></span></i><br />
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<i><span style="color: orange;"><b>Os pais de Hubert se divorciaram quando ele tinha 7 anos. Sua guarda ficou com a mãe e desde então, ele tem pouco contato com o pai. Porém, Hubert está naquela fase em que não consegue se entender de jeito algum com sua progenitora. Seus hábitos o desagradam. A decoração da casa, suas roupas espalhafatosas, a forma como ignora suas vontades, a comparação com outros garotos de sua idade, tudo o faz detestá-la. Esse sentimento, ele relata com detalhes em vídeos caseiros, que guarda em gavetas no seu quarto.</b></span></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6mBT_2yYNPzBmuUJCoyGAobKNyuVlpjnBNxHYTABQK_To-7BVmcneLCx7vcjbfs2kD7Tvas9-2uBfCXNEx2nu4s4agrFwmd4zzD2awzVtNPyLBPEEveyZF9E6XI1ck1F4A_3ksir7yQ/s1600/eumatei.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT6mBT_2yYNPzBmuUJCoyGAobKNyuVlpjnBNxHYTABQK_To-7BVmcneLCx7vcjbfs2kD7Tvas9-2uBfCXNEx2nu4s4agrFwmd4zzD2awzVtNPyLBPEEveyZF9E6XI1ck1F4A_3ksir7yQ/s320/eumatei.jpg" width="234" /></a></div>
<i><span style="color: orange;"><b>Em raros momentos, ambos tentam dar uma trégua as brigas e discussões, mas logo em seguida alguma altercação faz com que um dos dois exploda em ofensas, xingamentos e provocações. É como se mãe e filho não conseguissem viver de outra forma se não aos berros e acusações. A convivência entre Hubert e Chantal, torna-se angustiante para o espectador, pois está sempre à beira do limite, causando um efeito destrutivo na relação. Quando imagina-se que os dois finalmente vão se entender, vem um tsunami de ira de alguma das partes e inunda qualquer esperança de uma reconciliação definitiva. A situação só piora, quando Chantal fica sabendo por intermédio de uma conhecida, que o melhor amigo de seu filho, Antonin, é na verdade seu namorado. Descobrindo assim, a homossexualidade de Hubert. Magoada por não saber pela boca do próprio filho, Chantal nada diz, mas fica remoendo por dentro a falta de confiança e cumplicidade do filho para com ela.</b></span></i><br />
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<i><span style="color: orange;"><b>Hubert, de sua parte, não suporta mais viver ao lado da mãe e encontra refúgio na casa do namorado e da sogra, que tem uma relação de carinho, harmonia, cumplicidade e companheirismo, bem diferente do ambiente que tem em sua própria casa. Também relaciona-se de maneira doce e amável com sua professora de francês, com quem divide momentos de pura poesia e amizade, lendo livros de grandes escritores e recebendo conselhos de como lidar com as dificuldades em casa.</b></span></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHEWSAxIcKK2udWTAk8JLNssl6qfnJNQt8Z5xeYY9e8Uhx__3lYORN4SI4DgHMfp3emHv7J-nyhpUHrkszq6BCB3dhhyphenhyphengQgwcbCWcnKqz2oempc7wgZwh3z_r2NAGYqSo7go04Kw1Ico/s1600/matei+minha+mae+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHEWSAxIcKK2udWTAk8JLNssl6qfnJNQt8Z5xeYY9e8Uhx__3lYORN4SI4DgHMfp3emHv7J-nyhpUHrkszq6BCB3dhhyphenhyphengQgwcbCWcnKqz2oempc7wgZwh3z_r2NAGYqSo7go04Kw1Ico/s320/matei+minha+mae+2.png" width="320" /></a></div>
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<i><span style="color: orange;"><b>Após tantos conflitos, Hubert é mandado pelos pais para um colégio interno, o que deflagra mais uma série de enfrentamentos e brigas. Revoltado, Hubert pega pesado e desfere sobre a mãe palavras chocantes. O que faz pensar que a relação de amor entre maẽ e filho jamais será recuperada. Depois de alguns meses, Hubert foge do colégio interno. Aparentemente exaustos do clima de guerra, Hubert e Chantal resolvem se encontrar para uma reconciliação definitiva. O ambiente não poderia ser mais propício, a casa onde Hubert morou com seus pais antes de se separarem. Lá, Chantal finalmente conhece Antonin e cercada por uma natureza exuberante, entre lembranças e recordações de uma vida feliz, mãe e filho fazem as pazes abraçados e recostados nas pedras cravadas em frente ao mar. A pergunta que fica no ar é: até quando?</b></span></i><br />
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<i><span style="color: orange;"><b>EU MATEI MINHA MÃE é uma história que termina em aberto, porque na complicada fase da adolescência nada é definitivo, nem a bandeira branca hasteada entre pais e filhos em conflito. Mas o amor existe, e mesmo que seja difícil demonstrá-lo, ele está ali, suportando tudo em silêncio. </b></span></i><br />
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<i><span style="color: orange;"><b>Além da sensível e delicada história contada pelo talentoso Xavier Dolan de apenas 23 anos, o rapaz se mostra atento a detalhes que fazem toda a diferença. Ele põe um toque de sofisticação em sua direção, ao escolher uma trilha envolvente com solos de piano, cores vivas em uma fotografia exuberante, diálogos profundos, marcantes, closes estonteantes e um naturalismo que arrepia!</b></span></i><br />
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<i><span style="color: orange;"><b>Amo Xavier Dolan! Amo EU MATEI MINHA MÃE! </b></span></i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOIyfn1VbTEnfu-trLqmHXiJ3sBWs0iJdptPNFksUJfMOb4ZNS39LTRMwgvrQPY-5AIy9SAMnt7q7h2L_65ok0JNt-Y17QTgE7vkHUX8pIuCSuxuz0tUve6B678Lf2Nb5RnbpanXeSo7E/s1600/xavier-dolan-l-impatientM24566.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOIyfn1VbTEnfu-trLqmHXiJ3sBWs0iJdptPNFksUJfMOb4ZNS39LTRMwgvrQPY-5AIy9SAMnt7q7h2L_65ok0JNt-Y17QTgE7vkHUX8pIuCSuxuz0tUve6B678Lf2Nb5RnbpanXeSo7E/s320/xavier-dolan-l-impatientM24566.jpg" width="320" /></a></div>
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Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-43225193680921422712012-12-02T22:55:00.003-08:002012-12-02T22:55:22.920-08:00UMA DELICIOSA OVERDOSE DE REGINA DUARTE<span style="color: #8e7cc3;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><i><b>Regina Duarte é visceral! Acho essa a palavra mais acertada para defini-la dentre tantos os adjetivos que poderia usar para elogiá-la. E digo visceral, não apenas como atriz, mas também como</b></i></span></span> <b><i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #8e7cc3;">mulher, guerreira, batalhadora e apaixonada pelo ofício de atuar que ela é. Ela hipnotiza e comove apenas com seu firme e suave tom de voz, dentro e fora da ficção.</span></span></i></b><br />
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<b><i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #8e7cc3;">Fui hoje, conferir a exposição em sua homenagem, que proporciona ao espectador uma deliciosa viagem aos seus 50 anos de carreira. Poderia até ser suspeito pra falar, pois Regina é minha atriz preferida de todas de sua geração, mas falo com a boca cheia e sem nenhuma suspeita que está tudo maravilhoso. A exposição é um verdadeiro deleite para os fãs da atriz, como eu, e para qualquer pessoa que goste um pouquinho de novela e de arte em geral, vale muito a pena prestigiar esse trabalho belíssimo e caprichado que o curador Ivan Izzo preparou com tanto amor e carinho.</span></span></i></b><br />
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<b><i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #8e7cc3;">Ao entrar no Liceu de Artes e Ofícios aqui de São Paulo inicia-se um passeio fascinante pelos trabalhos de Regina, todos, sem exceção. São fotos, pessoais e profissionais, recortes de reportagens, cenas de seriados e peças projetadas em telões, entrevistas e cenas de diversas novelas espalhadas por televisores em cada cenário montado conforme a época em que foi exibido, objetos, figurinos, cartas, roteiros, camarins, tudo ao som das trilhas que embalaram cada trabalho marcante da atriz.</span></span></i></b><br />
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<b><i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #8e7cc3;">Ao adentrar o espaço já escuta-se "Futuros Amantes" na voz de Gal Costa, o que te coloca imediatamente no clima de uma viagem cheia de glamour e beleza, e passamos assim escutando "Tele-Tema", "Baby Can I Hold You", "Coração Pirata" e "Foi Assim" como se estivéssemos flanando pelo local. Fiquei lá quase três horas, mas a vontade era ficar muito mais pra explorar todos os detalhes que é impossível apreciar em apenas uma visita.</span></span></i></b><br />
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<b><i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #8e7cc3;">Visitar a Exposição: Espelho da Arte - A Atriz e Seu Tempo foi um programa bom demais, e o melhor, gratuitamente. Visitar o escritório de "Malu Mulher", entrar no espalhafatoso quarto da viúva Porcina de "Roque Santeiro" estar entre as sucatas da rainha Maria do Carmo e curtir o botequim da Raquel de "Vale Tudo" dentre<span id="goog_142686570"></span><span id="goog_142686571"></span> tantos outros momentos, foi mágico, um arrebatamento que se explica por uma grande "História de Amor" que tenho com a eterna namoradinha do Brasil. </span></span></i></b>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-10806585918657212642012-11-29T23:19:00.000-08:002012-11-29T23:19:21.372-08:00UMA PAIXÃO POR NOVELAS: "O AMOR ESTÁ NO AR"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_saX76nE3_s779KvLJXasbQhWxYr7_MP-ZXYyg1rq9sCifVy2o-GxpEJlvXv7KmY1ufu8TPZzL2utViwta1HBSqIEFZaVua2mt_godq4qdEy7M3n9NYd-BVl92ZEmOszm0m4oLAXR6Z4/s1600/o-amor-estc3a1-no-ar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_saX76nE3_s779KvLJXasbQhWxYr7_MP-ZXYyg1rq9sCifVy2o-GxpEJlvXv7KmY1ufu8TPZzL2utViwta1HBSqIEFZaVua2mt_godq4qdEy7M3n9NYd-BVl92ZEmOszm0m4oLAXR6Z4/s1600/o-amor-estc3a1-no-ar.jpg" /></a></div>
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<span style="color: #0b5394;">Era o ano de 1997. No dia 31 de março, estreava as 18 horas O Amor Está No Ar, a nova novela das seis. Eu fiquei alucinado pra acompanhar essa história escrita por Alcides Nogueira e durante seus 137 capítulos não me decepcionei. Meu interesse pela novela começou desde as primeiras notícias, que davam conta que o triângulo amoroso principal seria protagonizado por Betty Lago, Rodrigo Santoro e Natália Lage, três atores que amo, principalmente Betty e Natália. À época, Rodrigo estava despontando como promissor galã, seu trabalho anterior tinha sido a novela Explode Coração, onde vivia um romance com uma mulher bem mais velha. Nessa trama então, estreava protagonista.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">A história: A bela Sofia Shneider (Betty Lago) é casada com Vítor e tem três filhos com ele, a mimada e arrogante Beatriz, o doce Daniel e a rebelde Luísa (Natália Lage). Vítor é o proprietário da Estrela Dourada, empresa de turismo da Fictícia cidade de Ouro Velho. Após sua morte, Sofia assume os negócios da empresa, provocando a ira de Úrsula, sua sogra e grande vilã da trama, que detesta a nora e não aceita que ela assuma os negócios da família. Viúva, Sofia inicia uma grande disputa pelo poder com a maléfica Úrsula, que usa de todas as artimanhas para se dar bem, inclusive manipular os netos contra a própria mãe. Nesse balaio de gato entra Luísa, que é a neta adorada de Úrsula, e por sua vez, achando-se incompreendida pela mãe, que não entende suas atitudes intempestivas, vive em atrito constante com ela. No fundo, mãe e filha tem personalidades fortes e muito parecidas, por esse motivo não conseguem se entender e sempre batem de frente, causando um desgaste na relação.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Em meio a tudo isso, Luísa ainda tem alucinações, ela acredita ver OVNIs. O que a deixa bastante perturbada. Dividida pela disputa entre sua mãe e sua avó e confusa com suas visões, Luísa encontra o amor nos braços de Léo (Rodrigo Santoro). Ele é o novo aviador que chega à cidade para trabalhar na Estrela Dourada. O problema é que Luísa tem de enfrentar a apaixonada Cuca Chicotada, ex-namorada de Léo que não se conforma com o término do romance. Boa de briga, Cuca, que tem esse apelido por trabalhar como domadora de animais no circo do pai, Guima, tem grandes embates com Luísa, que também não leva desaforo pra casa.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Em dado momento, Luísa, que adora esportes radicais como motociclismo e jet ski, desaparece. A família toda se mobiliza em sua procura, principalmente Léo e Sofia, os mais desesperados com o sumiço da garota. O tempo passa e eles ficam cada vez mais próximos pela dor e o empenho em encontrá-la, mas Luísa não aparece e nem dá notícias. O que faz todos pensarem que ela sumiu por vontade própria. Léo e Sofia por fim passam a se acostumar com a ideia de que Luísa decidiu abandoná-los de vez, então surge um novo sentimento, os dois se apaixonam e começam a viver um romance secreto, para evitar falatórios maldosos. Eis que, quando estão prestes a assumir publicamente a paixão, Luísa reaparece.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Ela foi abduzida por um disco-voador e mantida em cativeiro por extraterrestres. Mas quem irá acreditar numa história dessas? Luísa se vê numa sinuca-de-bico após voltar a Ouro Velho. Ela não tem nenhuma lembrança do que aconteceu. Decepcionada e revoltada ao descobrir o caso entre sua mãe e seu namorado, ela não tem nem como provar que não desapareceu por livre e espontânea vontade, e todos sofrem. Luísa, porque ama Léo e se sente duplamente traída. Léo, porque ainda ama Luísa, mas acha que foi abandonado sem nenhuma explicação. E Sofia, porque ama Léo, mas ama mais a filha e não quer disputar o namorado com ela, que por sua vez não a perdoa.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Decidida a esquecer Leo, Luísa que a essa altura já não mora mais com a mãe, está vivendo na casa da avó e lá conhece o misterioso João, novo administrador dos negócios de Úrsula. Sente-se envolvida por ele, mas antes que aconteça algo mais o rapaz revela seu grande segredo. O fascinante administrador é o ET que abduziu Luísa. </span><br />
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<span style="color: #0b5394;">No final Léo e Luísa reatam, os dois vão morar juntos e fazem uma viagem de lua de mel ao Peru. Em meio as ruínas de Machu Picchu, João reaparece para o casal, provando a Léo que é realmente um ser de outro planeta, não deixando dúvidas de que Luísa nunca foi louca, como muitos acreditavam. Os dois terminam felizes e mais apaixonados do que nunca e Sofia encontra o amor nos braços de Pedro Olimpio, um rico empresário que compra de Úrsula a Estrela Dourada, pondo fim a disputa pelo poder.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">A novela teve ainda outros destaques que me deliciaram. As hilárias Chimbica e Laíde foram um show à parte. Laíde era empregada na casa de Sofia e sonhava em ser famosa, tinha um namorado por correspondência que conhecia só por foto e soltava tiradas engraçadíssimas. Já Chimbica era de rolar de rir, num trabalho de composição perfeito, a atriz deu vida a uma balconista de açougue caipira e bem fofoqueira. Carla Fioroni e Vera Mancini estavam impagáveis e brilhantes em seus respectivos papéis.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Outro grande destaque foi Lady Francisco como Candê. Num dos melhores papéis de sua carreira, ela incorporou uma batalhadora dona de casa, forte e apaixonada pelo marido Guima, de Nuno Leal Maia, outro destaque. Capaz de enfrentar de igual pra igual, sem medo, a poderosa Úrsula, que teve um romance com seu marido no passado e ainda demonstrava ser apaixonada. Os embates entre Candê e Úrsula, eram os melhores. Úrsula, em atuação marcante de Nicette Bruno, nunca descia do salto, sua postura era sempre de alguém acima do bem e do mal, mas Guima era seu ponto fraco e sabendo disso, Candê tripudiava. Os enfrentamentos entre as duas, era sempre um deleite. Um banho de interpretação e emoção. Candê sempre humilde, bem povão e Úrsula sempre de nariz em pé.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">O amor que Úrsula nutria por Guima também era uma trama envolvente. Mesmo muito apaixonada por ele na juventude, ela preferiu abrir mão desse amor, por ele ser de classe social muito inferior. Casou com um homem rico, ficou mais rica do que já era, mas nunca foi feliz e nunca esqueceu Guima. As cenas em que ela aparece sozinha, lembrando do passado e sofrendo ao som de "A Mulher Em Mim" de Roberta Miranda, eram de arrepiar. Eu ia ao delírio!</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">Os romances entre Camila (Ana Paula Tabalipa) e Rodrigo (Thierry Figueira); Ivan (Marcelo Faria) e Beatriz (Micaela Góes); Vicente (Tuca Andrada) e Cuca (Georgiana Góes) também eram interessantes.</span><br />
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<span style="color: #0b5394;">A abordagem dos costumes judaicos através dos personagens Davi (Caco Ciocler) e Flora (Isabela Garcia), vivendo um romance cativante e Daniel (Patrick Alencar), prestes a comemorar seu Bar Mitzvá, também foi bastante enriquecedor pra trama. Os vilões Alberto e Júlia, vividos por Luís Mello e Nathália do Vale também estiveram impecáveis, assim como Monah Delaci esbanjando charme e sofisticação como a matriarca dos Shneider. Esta novela foi extremamente criticada em sua exibição. A audiência não foi das melhores. Muitos a acusavam de confusa e fantasiosa demais. Uma novela fraca enfim, tanto que nunca teve uma reprise. Pra mim uma grande pena, porque eu amei tudo nessa novela, cada detalhe. Foi uma novela diferente, ousada com a abordagem do tema "extraterrestre", jovem, solar, com um elenco bonito e extremamente competente. Uma novela pequena sim, mas uma pequena jóia. Sem sombra de dúvidas é uma de minhas novelas preferidas. Afinal de contas, não dá pra confiar no gosto da grande massa."" c</span><br />
<br /><span style="color: #0b5394;"> </span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-38061324794296018872012-11-25T23:03:00.001-08:002012-11-25T23:03:43.111-08:00PESSOAS QUE FICARAM PELO CAMINHO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0sk1dxMM2oKoorN63JaiGsFIbdkZc3l3LTUM3EnpWvaO494uzDe-nt4PG1k4FaTB2_Gu2L06FmKhn4j939FFAf9iNmsh-kKPAhIGb49NjUUDkVd06Wt7tE98EBo_lvJvu-3o3NR3AWf4/s1600/2004+REUTERS-+Philippe+Desmazes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0sk1dxMM2oKoorN63JaiGsFIbdkZc3l3LTUM3EnpWvaO494uzDe-nt4PG1k4FaTB2_Gu2L06FmKhn4j939FFAf9iNmsh-kKPAhIGb49NjUUDkVd06Wt7tE98EBo_lvJvu-3o3NR3AWf4/s320/2004+REUTERS-+Philippe+Desmazes.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b>As vezes na vida, é inevitável deixar pra trás pessoas queridas. Quem viveu muito, sabe disso. Quem viajou bastante<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, conheceu pessoas diversas, viveu a vida intensamente e se entregou a cada momento com paixão, entende que, embora a vontade seja genuína, manter todos os amigos que semeamos pela vida a fora é quase uma utopia. Amizades, como plantas, não basta semear, necessita-se o cultivo, que com a transitoriedade da vida incorporada num espírito inquieto, torna-se tarefa árdua. Nem todos estão dispostos pra essa batalha cotidiana. Muito poucos estão.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, o tempo vai passando, vamos avançando em idade, fica mais difícil travar novas amizades. Temos meia dúzia de amigos (se tivermos muita sorte) que fazem parte do nosso dia-a-dia, mas de vez em quando bate uma nostalgia do passado, daquele alguém super especial que fez parte de uma fase da nossa vida, as vezes menos do que isso, apenas de um pequeno momento. Mas ficou marcado na mente e no coração de forma tão indelével, que você não entende o por que de não ter perdurado. E surge questionamentos como "por onde anda?", "por que perdemos contato?", "o que terá sido feito desse alguém?".</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vira e mexe eu penso em tanta gente. Gente que fez parte da minha infância, da minha adolescência e até bem pouco tempo atrás da minha juventude, antes dos trinta. Pessoas que surgiram na minha vida e despareceram com o tempo. Pessoas que ficaram pelo caminho. Essas eu chamo de cometa, como li uma vez num poema antigo. Pessoas cometa, que passam pela vida da gente mas não permanecem, ao contrário das estrelas, que são os amigos que não nos abandonam nunca, mesmo distantes.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sou dedicado, me esforço, faço tudo o que posso pra não perder as estrelas de vista, mas está cada vez mais difícil mantê-las. E já não tenho mais paciência pra correr atrás delas, se não tem interesse mútuo, que se dane. Sou um homem de 31 anos, que já sofreu demais por amigos e amores e agora está mais interessado em amar a si mesmo e deixar que quem tiver interesse que busque meu brilho. Ainda assim, sou um ser das nostalgias e adoro me perder em lembranças boas do que passou e ficou congelado no tempo da delicadeza. </span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lembrar dos cometas me inspirou esse texto. Cometa como Dulce, que conheci a tanto tempo atrás que nem me lembro exatamente o ano, mas eu era menino, morava em Tramandaí, devia ter meus 9 ou 10 anos e ela era muito mais velha, praticamente uma babá pra mim. Mas eu não a enxergava assim. Via Dulce como uma amiga mesmo, amiga muito querida. Ela era de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul chamada Estrela. Estava em Tdaí passando um verão, nos conhecemos e rolou um carinho imediato. Passei naquele verão com Dulce os dias mais doces de que tenho lembrança. Estranho uma amizade assim, de um garoto de 10 anos com uma mulher de quase 40? Pode ser, se eu não fosse eu e ela não fosse ela. Sempre me interessou amizades com pessoas mais velhas que eu, bem mais velhas, como foi o caso de Dulce e isso me acompanhou a vida toda, sempre me fazendo um bem danado. Só que Dulce passou, tal e qual um cometa. Depois daquele verão, nunca mais soube dela.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Da mesma forma Carmem, que conheci em Aracaju. Baiana de Feira de Santana, primeiro a conheci superficialmente, a via de longe mas não me aproximava muito. Até que pude conhecê-la de verdade e me surpreendi de uma forma apaixonante. Carmem era um furacão em ebulição de alegria, otimismo, bom humor e simpatia. Ela estar na minha vida, mesmo num curto período de tempo, foi um presente divino. Nessa época eu estava com 15 anos e Carmem era uma menina de 40. Não dava pra acreditar que ela tinha tudo aquilo, eu sentia toda aquela energia e era como se tivéssemos a mesma idade. Quando fui embora e tive que deixá-la, no dia da nossa despedida me deu um cordão de ouro, singelo e delicado. Provando mais uma vez que dentro daquela mulher que poucos levavam a sério, havia um coração gigantesco cravejado de brilhantes. Porém, após algumas tentativas de manter contato, Carmem acabou ficando no passado.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi assim também com Ísis, amiga do colégio. A melhor amiga de infância, na fase da terceira e quarta séries. Eu a admirava e tinha o maior orgulho de ser seu amigo. Era educada, inteligente, de boa família. Sempre frequentava a casa dela, a mãe e o padrasto eram uns amores. Tenho ternas lembranças da casa e da família de Ísis, das tardes que passávamos brincando de boneca, ouvindo e cantarolando músicas das trilhas de novelas como "Deus nos Acuda" e "Vamp". Depois de adulto consegui revê-la. Continuava a mesma garota simpática e educada de antes porém crescida, madura. Estudava letras e fazia planos pra morar um tempo nos EUA. A última vez que a vi foi em 2003, depois nunca mais.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E aconteceu do mesmo modo, logicamente em proporções diferentes, com Antônio, com quem tive dois encontros, após conhecê-lo via internet em 2009, mas não consegui esquecê-lo. Alguma coisa de especial ele me deixou nesse curtíssimo período em que estivemos juntos. Com Fernando, que vivi uma intensa amizade por dois anos, com momentos hilários e antológicos, antes de se dissolver no ano de 2007. Com Nathália, colega no curso técnico de nutrição e no estágio, com quem convivi por um ano em 2003/2004 e ri desbragadamente. Nathália era um remédio letal contra o mau-humor e o preconceito. Que saudades dessa guria que eu nunca mais vi! Com Angélica, que me ajudou num dos momentos mais difíceis da minha vida. Com Alexandre, que jamais imaginei poder ficar sem sua amizade, depois de ter entrado em minha vida. Foi o amigo mais incrível que já tive, mas ele mudou e me tirou de sua vida. Com Isadora, também da escola, que escreveu assim em minha agenda: "A amizade é como o cristal, depois de quebrar nunca mais será igual. De alguém que te adora, Isadora!" Quebrou muito rápido, mas durou o suficiente pra se tornar inesquecível. E com Gregório e Tiago. O primeiro me cativou em apenas uma semana, passava férias na cidade em que eu morava. Greg foi um bálsamo numa fase em que eu me achava uma coisa estranha, me fez sentir normal. Sou agradecido a ele até hoje por isso, mas ele com certeza nem imagina o efeito maravilhoso que causou em mim. Éramos crianças, início dos anos 90, pré-adolescentes. Imagino o homem lindo que ele deve ter se tornado, mas acho que nunca saberei, como saberei menos ainda de Tiago Girardi, que conheci e conversei por apenas algumas horas numa noite de verão de 1993 e nada mais. Mas o menino loiro de 10 anos, fazia aniversário no mesmo dia que eu, e era tão bonito e carismático que jamais consegui esquecê-lo. Já o procurei nas redes sociais, mas não o acho de jeito nenhum.</span></b></i></span></span><br />
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<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E assim, são as pessoas cometa. Pessoas que nos fazem feliz, mas que vamos deixando pelo caminho. Ou será que são elas que nos deixam, depois de terem cumprido sua missão? </span></b></i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-38495846343578118612012-11-18T20:46:00.001-08:002012-11-25T20:20:37.956-08:00DA SÉRIE: OS FILMES DA MINHA VIDA - SEGUNDAS INTENÇÕES (10)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivXPwHV-WhkCtAwWJkor_9bE5kVn6Epzf-fNIQAu3KsPKDrSakzc9CRwfNg4jXhsk3OWAej2MFn2GAURUscaNpAdnVWIHzgS8HXAmlNLzCN6iMPrln62e8s-VUrZoMvbHCZxcNZH2xzr4/s1600/838.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivXPwHV-WhkCtAwWJkor_9bE5kVn6Epzf-fNIQAu3KsPKDrSakzc9CRwfNg4jXhsk3OWAej2MFn2GAURUscaNpAdnVWIHzgS8HXAmlNLzCN6iMPrln62e8s-VUrZoMvbHCZxcNZH2xzr4/s320/838.jpg" width="218" /></a></div>
<span style="color: red;">Junho de 1999. Estou desacompanhado no cinema do shopping Catuaí, em Londrina. Folheio uma revista erótica, que acabei de comprar, no escurinho, antes de começar a sessão. Gostinho de proibido. As luzes se apagam totalmente. No telão, o filme SEGUNDAS INTENÇÕES. Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Reese Witherspoon no auge da juventude, são os protagonistas de uma trama sensual e sórdida. </span><br />
<br />
<span style="color: red;">Kathryn (Sarah) e Sebastian (Ryan) são meio-irmãos. O pai dela é casado com a mãe dele. Ricos, fúteis e inescrupulosos, eles não medem esforços pra conseguir o que desejam. Enganar, manipular e jogar com os sentimentos alheios é algo divertido e muito prazeroso para a dissimulada Kathryn. Já para Sebastian, conquistar o maior número de garotas e provar ao mundo seu inabalável poder de sedução é o que o move.</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Porém, Kathyn é a única mulher que Sebastian ainda não conseguiu ter. Justamente por conhecer o "irmãozinho" muito bem, ela conseguiu manter-se intacta a seus assédios. Mas, Sebastian não desiste de levá-la pra cama, até que surge a grande chance.</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Kathryn é abandonada pelo namorado, que a troca pela manipulável Cecile (Selma Blair). Como não está acostumada a perder nada, ela não aceita ser trocada e tenta usar Sebastian num plano para se vingar da garota, onde ele a usaria, transando com ela, pra provar pro namorado que ela não passa de uma vagabunda. Fazendo seu ex se arrepender de tê-la deixado. Sebastian por sua vez acha o desafio fácil demais e acrescenta uma outra proposta. Além de acabar com a reputação de Cecile, ele seduzirá e tirará a virgindade da doce e ingênua Annette (Reese), a filha do futuro diretor da escola preparatória que irão frequentar. Sebastian fica instigado a conquistar Annette, após ler uma reportagem em que ela afirma que pretende se manter virgem até o casamento.</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Sem acreditar que seu meio-irmão conseguirá tal feito, Kathryn aposta. Se ele vencer levando a meiga e inocente Annette pra cama, ela será sua. Do contrário, o carro de Sebastian, um magnífico Jaguar 56, será dela. Desafio feito, desafio aceito. Sebastian e Kathryn só não imaginavam o que sentimentos verdadeiros e nobres como os de Annette, são capazes de fazer com corações pérfidos como os deles. </span><br />
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<span style="color: red;">Daí em diante um desfile de intrigas, chantagens e dissimulações culmina num marcante e emocionante desfecho ao som da sensacional <b>Bitter Sweet Symphony </b>do The Verve.</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjboxoX3irxAXXJrxYQ_egaXMWhtsMq2O_iTPjcWlprzTaFS0uwe4T9vbYTTWWk-Is2kbsIc5_8RClum3Gx83Ks0ObfsX4XpFH8exzvm8puPgoSfeYjjikA7ghadlNLnQlAERG0Rj1sHWQ/s1600/segundas+intencoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjboxoX3irxAXXJrxYQ_egaXMWhtsMq2O_iTPjcWlprzTaFS0uwe4T9vbYTTWWk-Is2kbsIc5_8RClum3Gx83Ks0ObfsX4XpFH8exzvm8puPgoSfeYjjikA7ghadlNLnQlAERG0Rj1sHWQ/s320/segundas+intencoes.jpg" width="263" /></a></div>
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<span style="color: red;">Simplesmente inesquecível!</span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-1958345355012398552012-11-14T20:50:00.000-08:002012-11-14T20:50:23.036-08:00UMA GUERRA MUITO SEM GRAÇA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_C9fzxaHhIvdqMZOBy_FP70ZAXyklqUs2HGWkYIUOmeHeoEd6B9gITJdEuCYKzYDwRlnSymueOgMp7nxGkqsqtxuvlzHrx_N6S4yuLhM6Y3kwuJ3zGMyv9ZdZOIz0rA2610uK-fm3Mv0/s1600/%C3%8Dndice.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_C9fzxaHhIvdqMZOBy_FP70ZAXyklqUs2HGWkYIUOmeHeoEd6B9gITJdEuCYKzYDwRlnSymueOgMp7nxGkqsqtxuvlzHrx_N6S4yuLhM6Y3kwuJ3zGMyv9ZdZOIz0rA2610uK-fm3Mv0/s1600/%C3%8Dndice.jpeg" /></a></div>
<b><span style="color: #cccccc;"></span></b><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Fã de novela desde criança que sou, hoje inauguro aqui um novo espaço pra falar de mais essa paixão. Pra começar, em vez de tecer elogios e homenagear alguma trama que marcou minha vida e se cristalizou em minha memória afetiva, vou falar da atual trama no ar às 19 horas da Rede Globo, o remake da tão cultuada "Guerra dos Sexos" de 1983 de Sílvio de Abreu.</span></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Foi com empolgação que recebi a notícia, a uns dois anos atrás, de que a novela com Paulo Autran e Fernanda Montenegro, famosa por revolucionar o horário e o próprio produto em si, com sua comédia pastelão rasgada, ganharia uma nova versão. Quando foi confirmado pela imprensa o tal remake, estava no ar a segunda versão de "Ti Ti Ti", uma delícia de novela, reescrita com maestria pela competentíssima Maria Adelaide Amaral. Por considerar Sílvio de Abreu tão competente quanto Maria Adelaide, ou talvez até mais, por esta ter sido sua pupila, colaborando com diversas obras suas, imaginei que uma nova versão de "Guerra dos Sexos", tão aclamada pelos saudosistas de plantão, seria um grande sucesso, tanto quanto estava sendo "Ti Ti Ti" na época. Me enganei redondamente!</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">No ar a pouco mais de um mês, ainda pode ser cedo pra dizer se a novela será sucesso ou não, mas já dá pra saber com certeza se é boa, e ela não é. Gosto de dar esse tempo mínimo de um mês pra julgar se uma trama tem realmente pegada, embora dê pra perceber isso logo no primeiro capítulo, com raras exceções. Foi o caso de "Lado a Lado" e "Salve Jorge", respectivamente as atuais novelas das 18 e das 21 horas. Logo no início já senti que "Lado a Lado" era um trabalho delicado, cuidadoso, com trama consistente, um elenco belíssimo, atuações impecáveis e uma ótima história, sem falar nos figurinos e fotografia, tudo impecável. E "Salve Jorge", embora com ressalvas, por tramas anteriores de Glória Perez nada novidadeiras, também me surpreendeu logo de cara, era a mesma Glória Perez só que melhorada. Mais requintada, cautelosa, consistente. Gostei e continuo gostando. Mas "Guerra dos Sexos" definitivamente não me desce. Foi sucesso, foi inovadora, o elenco foi brilhante, mas foi, passado, pretérito imperfeito, não é mais!</span></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Desnecessário dizer que o enredo é completamente datado e eis aí o grande erro de Sílvio, achar que a tal guerra dos sexos nos dias de hoje renderia uma boa história. Não rende. Isso é tão anos 80 e talvez um pouco anos 90, mas jamais anos 2000, muito menos 2012.</span></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">"Guerra dos Sexos" 2012, não empolga de jeito nenhum. Apesar do elenco estelar, não há Glória Pires, Irene Ravache, Mariana Ximenez ou Tony Ramos que dê jeito. Este último aliás, está me dando nos nervos, nunca tive tanta antipatia por um personagem de Tony, como estou tendo desse nojento do Otávio com aquele bigodão branco asqueroso. Nota-se um ranço de anos 80 em cada detalhe. O autor parece querer tanto manter a obra fiel a original que não conseguiu modernizar a história, está lá, tudo igual a obra de 83. E como eu sei disso, mesmo não tendo assistido a versão original? Porque diálogos, interpretação, trilha sonora, cenários e situações me soa extremamente demodê, como a própria palavra.</span></b></span><br />
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<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Mariana Ximenez é linda e talentosa, todo mundo sabe, mas qual a graça de sua Juliana? Que trama mais boba o triângulo amoroso entre ela, Fábio e Manuela! E pra completar a sem "gracisse" da história, me aparece um novo pretende vivido por nada mais nada menos que Jesus Luz. Enquanto isso, o apaixonado Nando de Gianecchini, numa versão mais light do Paschoal de "Belíssima", vai ficando em banho-maria causando a paixão da madura Roberta Leone, que apesar de ser feita pela diva Glória Pires, sempre perfeita, tenho quase certeza que não encanta como deve ter encantado Glória Menezes com sua primeira Roberta.</span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;"><br /></span></b></span>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Já Drica Moraes é sempre um deleite, mas sua Nieta é mais um caso de personagem que ficou datada, assim como sua filha Carolina. A vilã interpretada por Bianca Bin é inacreditavelmente ultrapassada, parece até vilã de desenho animado. Suas falas são cheias de frases feitas, chega a dar vergonha. E as situações que ela provoca, como a cena em que finge brigar com Manuela para que Fábio pense que as duas não tem mais nenhuma ligação? Medonha. Ainda na família de Nieta, temos Nenê e seus galanteios a Dona Semírames, personagens que com certeza não surtem o mesmo efeito que antigamente.</span></b></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;"><br /></span></b></span>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;">Quanto aos protagonistas-mor, sabemos que Irene Ravache é fabulosa e pode fazer coisas magníficas como Katina (Belíssima), Loreta (Eterna Magia) e Clô (Passione) e que Tony Ramos é um ator que despensa comentários, mas Charlô e Otávio serão pra sempre em suas mãos apenas fantoches, vida de verdade eles só tiveram uma vez quando encarnaram no corpo de Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Assim como toda a novela, que hoje me parece apenas um rabisco muito mal feito do que um dia foi grandioso.</span></b></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcq_-lctaISmB-LdjlB0Fi3ndh6N29ZvPDe5HPUPnIp-ey4hVO4aRXn2evqQBDg9l7EAFX3BwOyI7LzL24eTt4516gnsVCz1bTNHiAavsueGRMmbV50Ifl503v8-4Xrs6FO4sQp3H27Lk/s1600/images.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcq_-lctaISmB-LdjlB0Fi3ndh6N29ZvPDe5HPUPnIp-ey4hVO4aRXn2evqQBDg9l7EAFX3BwOyI7LzL24eTt4516gnsVCz1bTNHiAavsueGRMmbV50Ifl503v8-4Xrs6FO4sQp3H27Lk/s1600/images.jpeg" /></a></div>
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><b><span style="color: #999999;"> </span></b></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-47494586889599328892012-11-04T15:20:00.001-08:002012-11-04T15:20:56.705-08:00O QUE VOCÊ DEMORA É O QUE O TEMPO LEVA...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5vObEiJqdlzUxWw_bh9pWVQdVu_P0bPpiz4kcjQb_HwYKUyyYXLk1bLEs64b8fJScV7Dri_NFOYRuTxGwWT6KeazJ5-1op3ZhPOhIrYWPAcc4HFFcZvH-p8BExg7jPWpa_P0IQZ1kFXM/s1600/Tri%C3%A2ngulo-Amoroso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5vObEiJqdlzUxWw_bh9pWVQdVu_P0bPpiz4kcjQb_HwYKUyyYXLk1bLEs64b8fJScV7Dri_NFOYRuTxGwWT6KeazJ5-1op3ZhPOhIrYWPAcc4HFFcZvH-p8BExg7jPWpa_P0IQZ1kFXM/s320/Tri%C3%A2ngulo-Amoroso.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Voltou ao Brasil após 15 anos na Europa. Partiu para viver em Granada, na Espanha, aos dezoito anos, onde se formou e fixou residência. Deixou pra trás uma pendência. Um sentimento, um sonho, uma possibilidade. Um desejo não consumado. Foi embora com o gosto daquele beijo e a lembrança das carícias trocadas em segredo, que se cristalizaram em sua memória.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Na noite da despedida, ela namorava Lucas e João Pedro namorava Alice. Após algumas cervejas, garrafas de vinho e baseado, não demorou muito a perceber que os pares estavam trocados. Sentiu-se irremediavelmente atraída por aquele que não era seu namorado e foi correspondida. Em meio a madrugada, aproveitaram o sono de seus respectivos pares e aqueceram-se em frente as últimas fagulhas da fogueira que fizeram no início da noite, tomaram mais vinho, envolveram-se em um cobertor e trocaram fluidos intensos. Toques. Afagos. Suspiros. O coração descompassado. Tudo muito novo e quase assustador. Não imaginaram aquele envolvimento, não planejaram, apenas aconteceu e foi tão profundo, que ela já começara a imaginar como contar a Lucas que não era ele que queria. Mas, a outra parte recuou, não tinha estrutura psicológica pra enfrentar aquela situação, sua relação já tinha mais tempo que a dela e preferia manter em segredo o acontecido, não queria magoar ninguém.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Agora, Lídia voltara disposta a reencontrar esse amor do passado. Queria saber o que tinha acontecido com sua vida, se ainda pensava nela ou se conseguiu esquecê-la. Ao chegar no hotel, dormiu algumas poucas horas, ansiosa. Tomou um banho morno ao acordar, secou o cabelo com secador, passou creme pelo corpo, pôs uma maquiagem leve. Uma chuva fina caía insistente. Colocou o endereço na bolsa. Nervosa, preferiu pegar um táxi a dirigir. O peito cheio de esperanças, depois de tanto tempo reencontraria a mais doce e inesquecível recordação de sua adolescência.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Respirou fundo. Apertou a campainha do apartamento 13. A porta se abriu. Ele estava ali, na sua frente, barba, cabelos loiros um pouco mais longos, lindo, homem feito. Nem de longe lembrava o garoto impetuoso de quinze anos atrás, mas reconheceu-o na hora. Era ele, João Pedro. Ficou um pouco confusa.</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"João Pedro! É você?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Sim Lídia, sou eu. Fiquei tão diferente assim? Vem cá, me dá um abraço."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Lídia voltou ao passado ao sentir o abraço afetuoso de João Pedro. Adentrou o apartamento. Acomodou-se no sofá da sala.</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Fica à vontade Lídia. Nossa, já faz tanto tempo! Como você tá? Quando voltou?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"É, bastante tempo. Quinze anos! Mas eu tô bem, como você pode ver. Cheguei ontem."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Ontem?! E já veio rever os velhos amigos? Isso que é saudade hein. Mas nós também sentimos muito a sua falta! Você bebe alguma coisa?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Não se preocupe comigo. Eu quis vir logo, porque não tenho muito tempo a perder."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Entendo. Você se tornou uma mulher muito ocupada. Uma mulher de negócios. Mesmo assim, eu vou preparar um drink pra gente."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Eu aceito, se você tiver um chá."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Um chá?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Sim, você tem?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Chá é o que não falta nessa casa. Que sabor você quer?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Pode ser de frutas cítricas."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Espera um minuto enquanto ponho a água pra ferver."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Enquanto João Pedro estava na cozinha, Lídia reparou no Porta-retrato na estante e seu coração parou por um segundo. Agora tudo fazia sentido. Em seguida, João chegou com o chá.</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Você se casou João Pedro?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Sim. Você viu o retrato? Sabe quem é ela?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Alice"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Claro, a Alice. Vocês eram inseparáveis lembra?"</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Eu não podia imaginar. Achei que fosse só um namoro de adolescência."</b></i></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b><br /></b></i></span></span>
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Pois é. Acontece que entre idas e vindas, a gente acabou descobrindo que fomos feitos um pro outro. Até tentamos te mandar um convite pro casamento, mas seus pais disseram que você tava atolada de compromissos e infelizmente não ia poder comparecer."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Meus pais. Típico deles, responder por mim."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Você não ficou chateada né?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Claro que não. Quanto tempo vocês estão casados?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Completamos oito recentemente. Tivemos aquela crise típica dos sete anos, mas sobrevivemos."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"E onde ela está agora?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Foi buscar Isabela no colégio, já já ela tá por aí, vai adorar te ver!"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Quem é Isabela?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Nossa filha. Tem 6 anos. Uma graça!"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Lídia quase engasgou com a resposta de João Pedro.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Mas e você? Fala de você, dos seus negócios na Espanha. Tá casada, solteira, divorciada? E o Lucas? Vocês namoravam na mesma época que eu e Alice começamos, lembra? Pretende vê-lo?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"O Lucas é coisa do passado. Brincadeira de criança. E a gente não namorava, só ficava de vez em quando. Eu achava que acontecia o mesmo entre você e Alice, nunca imaginei que fosse tão longe."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"O Lucas gostava muito de você. Mas você sempre foi meio distante né Lídia."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Nesse momento Alice chega com Isabela. A pequena corre para os braços do pai. Alice surpreende-se com a presença de Lídia tantos anos depois. Isabela quer saber quem é a visita.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Essa é Lídia, uma velha amiga do papai e da mamãe."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Oi Lídia."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Oi Isabela."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Como vai Lídia?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Alice pergunta ainda surpresa</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Muito bem Alice e você?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Pode apostar que completamente surpresa"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>João pede licença a Lídia e avisa que vai preparar o banho de Isabela, enquanto as duas ficam a vontade pra pôr o papo em dia.</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Sozinhas na sala, finalmente Lídia consegue cumprir seu propósito ali. </b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Vejo que o João te serviu um chá, aceita uns biscoitos pra acompanhar?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Não Alice, tá tudo bem assim."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Mas me diz, que novidade é essa depois de tanto tempo?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Voltei por sua causa Alice."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Por minha causa? Como assim?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Você esqueceu?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Esqueci de que? Do que você tá falando?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"De nós duas, aquela noite no acampamento, na beira da fogueira, envoltas num cobertor velho, dividindo a mesma garrafa de vinho no gargalo."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Você ficou louca? Me aparece aqui na minha casa, 15 anos depois, pra ressuscitar uma história que aconteceu em outra vida. Olha a sua volta Lídia, essa é minha casa, eu sou uma mulher casada, tenho uma filha, uma família. O que deu em você, pirou?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Eu não sabia de nada disso, nem entendendo. Por que você fez isso? Porque se casou com o João Pedro?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Por que? Você se abala de lá da Espanha até aqui pra saber por que eu, uma mulher de 32 anos, me casei com o homem que era meu namorado desde adolescente e formei uma família, é isso?"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Eu amo você Alice, eu sempre te amei, vivi todos esses anos te amando. Aquela noite nunca mais saiu da minha cabeça. Quando eu decidi te procurar, imaginei que você pudesse estar comprometida, sabia que esse era um risco que eu corria, mas não com um homem."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Mas você achou que eu fosse o que? uma lésbica como você? Sinto muito, mas o que aconteceu entre nós naquela noite, foi só um deslize, no máximo uma experiência."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Tem certeza disso Alice? Eu vim disposta a levar você comigo, pra que a gente pudesse viver o que foi interrompido no passado. Eu rompi um relacionamento de dez anos pra vir em busca de você, mas eu não sei amar sozinha. Se você me disser não definitivamente, eu vou pra nunca mais voltar, e dessa vez eu prometo ser apenas uma vaga lembrança de outra vida."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Meu Deus, eu tô perplexa! Já tinha ouvido falar de como vocês lésbicas, são intensas, impulsivas e até um pouco loucas, mas eu não pensei que fosse tanto."</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"E eu pensei, que quando você se recusou no passado a terminar tudo com o João Pedro e ficar comigo, era porque tava confusa, assustada, mas que ia passar e você ia assumir aquilo que é de verdade. Porque eu sei o que você é de verdade Alice, por mais que negue. E se quiser continuar sendo uma covarde, se escondendo nessa fachada que você criou de família feliz, é um direito que lhe cabe. Se mudar de ideia e resolver de uma vez por todas tornar-te quem tu és, não esquece, que é melhor tarde do que nunca. Nesse envelope tem os endereços e os contatos do hotel que eu estou aqui e da minha residência em Granada. Fico no Brasil por no máximo mais 10 dias. Adeus ou até logo!"</b></i></span></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Deixou o envelope na mesinha de centro e se foi. Alice segurou-o e apertou contra o peito. Lídia tinha razão, se ela seguisse o seu coração, não pensaria duas vezes, se atiraria em seus braços e consumaria o desejo encubado ali mesmo naquela sala, depois arrumaria as malas e partiria rumo a Espanha para viver o único e verdadeiro amor que sentiu na vida. Mas havia João Pedro, que era um bom marido. Havia Isabela, que era sua razão de existir. Havia os parentes, que não suportariam o vexame. E havia sua imensa covardia, que era maior que qualquer outra coisa. </b></i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-61098152197211054812012-10-31T00:55:00.001-07:002012-10-31T00:55:11.858-07:00LONDRINA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtqnMJSt8oArIrmmi_Vw_s3ZPI6p6osTrlRPRYbW39GIb6xtryTlJKE58CkY67IWrw9cWUJ3SwoLfZ3NN86h_UhPvJxO5sJXQu_PjBAnP3WZCye43-VFzEYZmak7M4kTEsi4ovjxR9lKc/s1600/londrina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtqnMJSt8oArIrmmi_Vw_s3ZPI6p6osTrlRPRYbW39GIb6xtryTlJKE58CkY67IWrw9cWUJ3SwoLfZ3NN86h_UhPvJxO5sJXQu_PjBAnP3WZCye43-VFzEYZmak7M4kTEsi4ovjxR9lKc/s1600/londrina.jpg" /></a></div>
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Cheguei numa madrugada de fevereiro de 1997. Era cinco da manhã. As folhas das árvores dançavam lentamente ao sabor da brisa suave da escuridão. Carregava o peito cheio de esperança e medo, mas ao percorrer aquelas ruas limpas e largas rumo ao meu novo lar, senti que poderia ser feliz naquele lugar. Gostei da cidade e do ar de glamour que ela exalava. A primeira impressão foi de encantamento. Imaginei que os primeiros raios de sol me traria agradáveis surpresas.</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Tinha saído de uma cidade nordestina no estado de Sergipe, um lugar sem muita beleza, tirando as praias, e nenhum glamour, o extremo oposto de Londrina, mas onde vivi os melhores dois anos da minha vida. Convivi com pessoas, calorosas, hospitaleiras, alegres, fiz amigos muito especiais e passei por experiências que só se vive uma vez, como o primeiro beijo e o primeiro amor. Por isso ao partir fui em prantos. Sem opção de escolha, só me restava torcer para que tudo desse certo e eu pudesse encontrar pessoas tão incríveis quanto aquelas que estava deixando pra trás.</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Londrina é a segunda maior cidade do estado do Paraná, fica na região Norte e possui mais de 500 mil habitantes. É uma cidade agropecuária, sendo bastante famosa pelo cultivo de café. Também tem uma das melhores universidades estaduais do Brasil, a UEL (Universidade Estadual de Londrina), atraindo assim estudantes de todo o país. Sendo assim, é uma cidade relativamente rica, que abriga muita gente esnobe.</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">No início foi bem difícil a adaptação. Acostumado com gente e hábitos simples, de repente me deparei com pessoas que tinham muito mais do que eu em sentido material. Carro, casa própria, escolas particulares, viagens internacionais, lugares caros. E eu, que nunca havia me sentindo desvalorizado por ser pobre, comecei a me sentir discriminado e foi uma das piores sensações que já tive. O ambiente não era propício, havia um desencaixe entre eu e aquela nova sociedade que se desvelava diante de mim e isso me matava. Eu queria, precisava desesperadamente fazer parte de algo, me sentir inserido, como era em Aracaju.</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Como era em Aracaju nunca foi, mas aos poucos as coisas foram se encaixando. Comecei a ir muito ao cinema, principalmente no Shopping Catuaí. Apesar de amar cinema, nos dois anos que vivi em Aracaju não fui nenhuma vez, lá eles não tem muito o hábito, mas outras coisas compensavam essa falta. Em Londrina recuperei o prazer pelo cinema. Outra coisa gostosa, que eu adorava fazer, era caminhar no Parque Igapó, que ficava nos arredores da minha casa, localizada num bairro delicioso próximo ao centro. Pessoas de todas as partes da cidade frequentavam o Igapó, para se exercitar, passear, namorar, ensaiar, etc... Lá, tinha uma concha acústica onde o povo ensaiava peças, coreografias e de vez em quando até rolava uns shows. Me lembro de um do Chico César, que vi e ouvi de relance ao passar por lá numa noite. Tinha também a Feirinha da Lua, todas as noites de quarta-feira. No meio da semana era de lei passar lá pra comer o melhor pastel da cidade. Próximo de casa tinha também o Moringão, um salão grande, onde ocorria diversos eventos, como formaturas, shows, competições, eventos religiosos. Uma vez fui num show do Cidade de Negra com a Kássima, uma colega do colégio. O Super Muffato o melhor mercado da cidade, na minha opinião, pertinho de casa, chamado carinhosamente de Muffatão. O Valentinno, um bar gls, que da janela do meu quarto eu via os fundos e ficava imaginando como seria lá dentro. Alguns anos depois eu mataria minha curiosidade.</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Eu morava com meus pais num apartamento simples mas aconchegante, na rua Raposo Tavares. Estudava no melhor colégio público da cidade, a Escola Estadual Professor Vicente Rijo. Quando comecei estava na sétima série e foi muito bom. As pessoas não entendiam como eu tinha conseguido vaga tão rápido, já que quem vivia lá a mais tempo não conseguia se matricular, a escola era exigente pra aceitar novos alunos. Nunca soube o motivo, só sei que me matriculei sem grandes dificuldades, penso que justamente por ser de fora, eles me deram preferência. Minhas primeiras amigas foram a Kássima e a Ângela. Vivíamos grudados, dentro e fora da escola. Quando acabava as aulas, ficávamos de papo nas esquinas, as vezes íamos pra praça, pro shopping, tomávamos sorvete e ríamos. Ríamos de tudo, por qualquer bobagem, tudo era alegria, tudo era maravilhoso. Tínhamos 15, 16 anos, tínhamos obrigação de ser feliz. Todos gostavam de Kássima, ela era popular, expansiva, grandona e bonita. Quem não gostava dela tinha inveja, geralmente meninas que a encaravam como rival. Ao lado dela eu ficava mais feliz que pinto no lixo, o bulliyng que me perseguiu em todas as escolas, diminuiu bastante, quem não falava comigo, pelo menos me deixava quieto. A pergunta que não queria calar, era por que uma garota tão popular como ela havia me feito seu melhor amigo. Eu era o novo brinquedinho dela, o amigo gay que ela queria exibir pra todos, mostrando como era moderna e descolada. Demoraria algum tempo até descobrir sua verdadeira personalidade.</span></span></b></i><br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;"><br /></span></span></b></i>
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Paralelamente aos colegas da escola, outras pessoas bacanas foram surgindo na minha vida. A Cláudia era vizinha, morava no mesmo prédio que eu. Divorciada, tinha dois filhos, Paula e Douglas. Era massagista e uma ótima contadora de piadas. Fazia o melhor arroz que eu já comi na vida. Sonhava em conhecer a Suécia, onde vive hoje. A Martinha, também morava no prédio. Era magrinha, pequenininha, quieta, mas muito querida. Solteira, morava sozinha. Trabalhava na biblioteca do Colégio Anchieta. No mesmo prédio ainda morava a Leda com o filho Luís Henrique. E aquela que se tornou minha maior amiga, confidente e companheira Luzia Gondim, com quem trocava figurinhas sobre filmes em papos intermináveis. Essas foram as primeiras pessoas com quem formei um círculo de amizade. Fazíamos churrascos maravilhosos, varávamos madrugada a dentro jogando um carteado, nos acabávamos em rodízios de pizza e era bom demais!</span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Foram cinco anos em Londrina, cinco intensos anos. Morei em três casas diferentes. Primeiro foi no prédio da Raposo Tavares. Depois fomos pra uma casa na rua Canudos, ainda no mesmo bairro e por fim mudamos para o Jardim San Remo, onde vivemos na rua Uberlândia até o último dia. </span></span></b></i><br />
<br />
<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Com o passar dos anos fui conhecendo outras pessoas e estreitando laços. Na escola fiquei muito amigo da Vívian e da Nadege, essa quase uma irmã pra mim. Vívian era tão espetaculosa, como eu gostava daquela menina, galinha e piranha na boca de muita gente, mas verdadeira e autêntica pra mim. Nadege era um sonho, doce, meiga, carinhosa, generosa. Minha irmãzinha do coração. Já estava na oitava série quando fiquei mais próximo das duas. Nesse período, Kássima já se mostrava interesseira, calculista, alguém não muito confiável e fui me desapegando aos poucos. Naquele ano, montamos uma peça e fomos entrevistados num programa de televisão local por causa dela. Foi um momento memorável! Nossa turma era a melhor, éramos unidos, tínhamos uma intimidade natural de pessoas que conviveram diariamente durante dois anos, mas quando o fundamental acabou uma nuvem negra pairou sob o meu coração. Estávamos separados no ensino médio. Pra mim particularmente foi péssimo, serviu pra que me afastasse definitivamente de Kássima e isso não foi tão ruim assim, porém, Vívian mudou de colégio e Nadege foi pra outra turma. Eu estava sozinho, cercado por um monte de gente estranha dentro da sala de aula e o bulliyng voltou com força total.</span></span></b></i><br />
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<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">A situação estava horrível na escola, me encontrava com Nadege em todos os intervalos, mas não era o suficiente pra deixar de me sentir péssimo, as aulas eram um tormento perto de toda aquela gente com quem não tinha nenhuma afinidade. Na vida fora da escola, as coisas tinham que ficar um pouco melhores. Conheci gente nova, a Erica e sua irmã Eliane. A Fernanda, a Amanda e a mãe delas, Vânia. Foram pessoas essenciais pra tornar o tempo que passei em Londrina significativo, algo que realmente valeu a pena. Nesse mesmo ano eu e Erica fizemos um curso de cabeleireiro, que deixamos pela metade. Foi também o ano que comecei a frequentar as audições de piano dos irmãos Pâmela e Stellios, que moravam na mesma rua que eu, a Uberlândia e vez ou outra me convidavam pra um café, onde era servido um patê maravilhoso de berinjela, receita da terra do pai deles, a Grécia.</span></span></b></i><br />
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<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Em 2001, último ano na escola e também na cidade, fui questionado se gostaria de mudar de turma. Não pensei duas vezes, escolhi a turma onde Nadege estava e foi perfeito, nossa amizade se fortaleceu de tal maneira, que eu tive certeza que ia levá-la pra vida inteira. E aquele ano foi sensacional. O aniversário da Nadege. Vívian me levando ao Valentinno. A festa surpresa nos meus 20 anos. Minha primeira balada gls. E tantos momentos ínfimos que se tornaram grandiosos em minha lembrança afetiva. Risadas, encontros, dancinhas, a solidão de noite na janela do quarto, fofocas, picuinhas, ciúme, rejeição. O show da Cássia Eller, o primeiro emprego, estudar de noite. O carro arranhado, as músicas da Adriana Calcanhoto, "O Terceiro Travesseiro", "Fica Comigo Gay", "Presença de Anita", o retorno daquele primo, as cartas trocadas, "Disque Amizade", a tarde dos meus 17 anos esperando o ônibus na chuva.</span></span></b></i><br />
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<i><b><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #6aa84f;">Assim foi Londrina em minha vida, uma imensidão de emoções, descobertas, amadurecimento. A transição de um adolescente pra um adulto. Enquanto estive lá, eu achei que não amava. Hoje posso afirmar, eu amei. Ah, como eu amei! </span></span></b></i>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-80524252189870048562012-10-28T17:59:00.002-07:002012-10-28T17:59:22.679-07:00ANDRÉ, MARCELO E SABRINA<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Gosto de falar e escrever sobre pessoas. Esse texto é uma pequena homenagem a três pessoas muito queridas. Falarei um pouco sobre cada uma delas. Sobre como nunca imaginei que amizades virtuais pudessem ser duradouras e significativas.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Nunca acreditei nesse tipo de amizade, achava que o virtual era apenas uma ponte para que num curto espaço de tempo se conhecesse cara a cara a outra pessoa. Mas neste caso específico, os anos foram passando e embora nenhuma possibilidade de um encontro ao vivo e a cores surgisse, os contatos foram se estendendo e fortalecendo-se.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Tudo começou com a febre dos "blogs". Eu tinha e ainda mantenho esse "Borboletas na Janela". O praticamente finado "orkut" tinha comunidades onde blogueiros se reuniam para ler e comentar postagens em blogs de pessoas desconhecidas que mantinham contato apenas por ali. Pra que a brincadeira funcionasse bem, você devia ler e comentar, mesmo os textos que você não curtia nem se identificava, pra ficar uma coisa imparcial. Eu mesmo fazia um esforço descomunal pra ler blogs com temas que não me apetecem de maneira nenhuma, como futebol e política, até por uma questão de respeito. Só que no meio dessa profusão de blogs que surgia, sempre tinha aqueles que me encantavam, dava um prazer imenso ler, tinha um sabor todo especial, era uma alegria!</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Entre eles estavam "Histórias do Arteiro" (hoje "Loucos por Cinema"), "Diz que Fui por Aí" e "De Volta ao Meu Eu" respectivamente do André, do Marcelo e da Sabrina. </b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>O André escrevia exclusivamente sobre filmes. Pra mim, um apaixonado por cinema, um prato cheio. Mas o que tornava especial suas postagens, era a forma simples e amorosa como ele colocava suas impressões sobre os filmes, o que me fez ter uma identificação imediata com sua maneira de sentir as histórias. Lembro que a primeira postagem que li, me chamou a atenção pelas belas imagens das fabulosas atrizes Cate Blanchett e Kate Winslet, esta segunda uma de minhas atrizes preferidas. O texto falava sobre os concorrentes ao "Oscar" daquele ano de 2009. Cate estava em cartaz com "O Curioso Caso de Benjamin Button" e Kate com "O leitor" e "Foi Apenas Um Sonho". Dali em diante não parei mais de seguir o talentoso e criativo André Arteiro, que mora em São João de Meriti no estado do Rio. Já gravou vários vídeos satíricos das estrelas pop internacionais como Lady Gaga, Kesha, entre outras. É enfermeiro (me corrija se estiver errado André). Participou do Vídeo Game da Angélica com o tema Vale Tudo, sua novela favorita, mas infelizmente não ganhou. É muito bem casado. Fã incondicional e fervoroso de Patrícia Marx. Amigo carinhoso, sincero, doce e acima de tudo um guerreiro que apesar das agruras da vida e armadilhas do destino, nunca perde a alegria e nem tira o sorriso meigo do rosto.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Já o Marcelo Antunes é uma "figura". O blog dele me chamou atenção por ser principalmente bem escrito, sempre com uma pitada de humor. Ora ele discorria sobre comportamento como no texto "Martíni com Cereja", ora sobre cinema em "Amigo, estou aqui...", ora atacando de contista com textos recheados de erotismo, como no caso de "Quatro e Vinte" e "Encontro Marcado" para citar apenas dois, por que o cara tem um vasto repertório quando se trata de histórias de sacanagem. Marcelo é assim, bem eclético, inteligente e "palhaço". Mora no Rio de Janeiro. É professor. Adora cinema também. É viciado no facebook. Está a procura de sua cara-metade (não está Marcelo?) e anda bem vagabundo ultimamente pra escrever, faz mais de 3 meses que não atualiza seu blog. Isso sim, é sacanagem.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Enfim Sabrina. Ah, minha doce Sabrina! Ela é romântica, sensível, mãe, esposa e mulher dedicada a tudo aquilo que ama. Quando descobri seus textos num blog romanticamente soturno, me pareceu que passava por uma fase conturbada em sua vida amorosa e ali derramava toda sua dor e anseios (é isso mesmo Sabrina?). Gostei daquela moça corajosa, que expunha seus sentimentos sem medo de parecer ridícula, piegas e insegura. Eu também era um pouco como ela e ao lê-la era como se estivesse lendo um diário íntimo. Deixei de seguir seu blog depois de um tempo por estar em outra vibe, e hoje nem sei se ela ainda o mantém, mas a amizade permaneceu através das redes sociais. Hoje percebo-a em suas fotos e postagens, mais leve, segura e feliz. Parece que a gaúcha Sabrina Silveira Anhaya, minha conterrânea que vive em Passo Fundo, está realizada e plena, e isso me deixa feliz. Sua simplicidade a torna iluminada.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>E isso tudo eu sei e sinto, mesmo não os conhecendo pessoalmente, porque acredito sinceramente na máxima de que "os seus se reconhecem". Toda aquela empolgação dos "blogs" já ficou lá no passado, num relativamente distante 2009, onde tínhamos gana de escrever, expondo nossas opiniões, ideias e sentimentos, mas esse desejo de continuar sendo o melhor que pudermos, e continuar mantendo contato pra que um dia possamos nos abraçar, rir e comemorar toda essa tecnologia, que nos uniu de certa forma, permanece.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #e06666;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><i><b>Um dia eu sei que nos veremos olhos nos olhos e esse abraço será inevitável. Obrigado amigos! </b></i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1934908623648374199.post-65455320525454869472012-10-13T23:19:00.002-07:002012-11-25T20:20:13.632-08:00DA SÉRIE: OS FILMES DA MINHA VIDA - UM BEIJO ROUBADO (9)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9H5tAwZeAdjH8LP27uDaIJMLOtXT224fqH1Jxtde1hlbPhrkyFxq3inQKTXT2B8BoARO4E5wS4yoqAmFIbj1-zYyyrLJKyV7XQ7lsc5X8PZdJ2rUQgil6mgjB3eV8Ys0_CC7_cTAGOEA/s1600/um-beijo-roubado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9H5tAwZeAdjH8LP27uDaIJMLOtXT224fqH1Jxtde1hlbPhrkyFxq3inQKTXT2B8BoARO4E5wS4yoqAmFIbj1-zYyyrLJKyV7XQ7lsc5X8PZdJ2rUQgil6mgjB3eV8Ys0_CC7_cTAGOEA/s320/um-beijo-roubado.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Era 22 de maio de 2008, quinta-feira. Lembro nitidamente desse dia. Minha folga da cafeteria. Foi um dia especial por estar com colegas de trabalho pela manhã numa reunião da empresa, onde me diverti, apesar da ocasião não muito propícia. Reuniões de trabalho não costumam ser divertidas, ainda mais no dia da sua folga, mas essa foi. Depois, um almoço farto na companhia de colegas adoráveis. Quando anoiteceu, visitei uma amiga em seu apartamento no Bomfim. Batemos um papo gostoso sobre livros, viagens e gatos. Pra terminar a noite encontrei Murilo, Sérgio e Eduardo na Cidade Baixa e nos acabamos numa lanchonete em meio a muitas risadas e histórias engraçadas. Voltei pra casa passando mal de tanto que comi. Porém no meio da tarde, entre a reunião de trabalho e o encontro com amigos, o momento mais inesquecível do dia, a sessão do filme "Um Beijo Roubado" no cinema GNC do Shopping Moinhos de Vento. Aquele momento, os 94 minutos que fiquei completamente absorto naquela sala de cinema, foram de total ternura.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Era Norah Jones, a cantora de voz doce que eu tanto gosto que fazia sua estréia no cinema, já como protagonista. Uma mocinha romântica daquelas bem típicas, junto com nada mais nada menos, que meu muso Jude Law. O filme, um romance rasgado, bem água com açúcar, cheio de lágrimas, suspiros, desencontros e um arrebatador beijo roubado que resumi bem toda a história, era simplesmente irresistível, a minha cara.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>"Um Beijo Roubado" reuniu todos os elementos que me encanta em um filme, um elenco apaixonante a começar pelos protagonistas já citados, tinha ainda a exuberante Rachel Weisz e a fofíssima Natalie Portman loira e de cabelos curtos, arrasando na pele de uma viciada em jogo. Uma trilha impecável e a fotografia estonteante.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Num texto que falava sobre o filme, a escritora Martha Medeiros o definiu como uma "poesia filmada". Concordo plenamente, acho que essa definição resumi bem o espírito desse romance que tem como título original "My Blueberry Nights" (Minhas noites de mirtilo), que é um título mais que perfeito. Porém, ele também poderia se chamar "Jornada de um coração partido" já que conta a história de Elizabeth, uma mulher que após ser traída e abandonada pelo namorado começa a frequentar todos os dias o pequeno e charmoso café de Jeremy, local que costumava ir sempre com ele na esperança de reencontrá-lo. Lá, Elizabeth passa várias noites chorando suas mágoas para um paciente Jeremy, que a ajuda a afogá-las com deliciosas tortas de mirtilo, o reconforto da doçura. Só que diante da delicadeza frágil da machucada Lizzie é impossível para Jeremy não se apaixonar, mas para não parecer um aproveitador insensível ele age com muita cautela, mostrando seus sentimentos com toda a sutileza.</b></i></span></span><br />
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<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b>Algumas noites na companhia de Jeremy, regadas a muitas lágrimas e torta de mirtilo se passam, e Elizabeth, ainda machucada, decide viajar pelo estado pra tentar esquecer o homem que a abandonou. Com o coração partido, ela embarca numa jornada que lhe dará uma nova visão da vida, encontrando pessoas e vivenciando situações que a fazem amadurecer e entender que a dor é parte inevitável desse caminho que percorremos enquanto vivos. Aprendida a lição e refeita da dor, Elizabeth volta inteira e pronta para viver um novo amor ao lado de Jeremy. </b></i></span></span><br />
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<span style="color: #674ea7;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i><b> </b></i></span></span>Esdras Bailonehttp://www.blogger.com/profile/17152862070589833817noreply@blogger.com1