
Em UM DIA MUITO ESPECIAL o ano é 1938, Sophia Loren e Marcello Mastroianni munidos de uma química sempre perfeita dão vida aos solitários Antonietta e Gabrielle. Ela, uma mulher casada, mãe de 4 filhos, que todo dia faz tudo sempre igual, acorda antes de todos prepara o café-da-manhã, serve a família e se despede com um beijo nos filhos que vão pra escola e um seco tchau do marido fascista que a negligencia. Em mais um dia aparentemente igual a todos os outros o passarinho de Antonietta, sua única companhia em dias tão vazios, foge da gaiola por descuido e é ao ir atrás dele que conhece seu vizinho Gabrielle, pois o pássaro pousa em sua janela. Ele, um radialista desempregado por ser homossexual e depressivo, vive sozinho em um pequeno e aconchegante apartamento.

Daí em diante acompanhamos o que seria um dia muito especial na vida de ambos. É primavera e Roma celebra a visita de Adolph Hittler e Benito Mussolini, mas Gabrielle e Antonietta dois excluídos pela sociedade não estão muito preocupados com isso. O homem culto, charmoso e inteligente conduz a dona-de-casa simples, acostumada com a rotina inssossa de um casamento mecânico a um mundo novo e fascinante. Sem sair dos domínios de seu prédio, Gabrielle proporciona a Antonietta uma viagem inesquecível através de suas histórias, livros e discos.

Os dois vivenciam uma intensa relação humana, onde compartilham dramas e esperanças, a tal ponto da ingênua Antonietta acreditar-se apaixonada por seu encantador vizinho, mas descobrindo a homossexualidade de Gabrielle, entende que o sentimento que se estabelece entre eles é algo muito mais profundo que uma simples paixão.
Entre risos, lágrimas, reflexões e uma contra-dança Antonietta e Gabrielle descobrem a grandeza de um amor puro. E com essa história simples, porém carregado de subjetividade, desespero e doçura, aquela tarde de um dia qualquer do ano de 1997 tornou-se inesquecível e muito especial.

6 comentários:
li nada
Hmmm.. interessante a historia.. ;D
há muito tempo já existiam historias interessantes no cinema.Eu achei que o nome Gabrielle era por ele ser homossexual,mas na Italia esse é nome de Homem.
Uma história interessante (:
Adoro esse clima primavera retrô.
Interessante o filme, não o conhecia.Bem antigo.
Sucesso com o blog!
Oooi, tô seguindo! Me segue tbm ?
www.laialisafa.blogspot.com
bjoos!
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