domingo, 31 de agosto de 2008

BALANÇO DE FINAL DE MÊS

Hoje é o último dia deste mês, que pra mim particularmente eh mto especial, afinal eh o mês do meu aniversário, mesmo sendo considerado o mês do cachorro louco adooooooro. Afinal, mtas vezes sou o próprio cachorro louco ou melhor, um leão. Um leão forte, feroz, mtas vezes ferido e enlouquecido, q ruge em busca de um pouco de atenção, de carinho, de amor. Ruge pq a ferida eh profunda e dolorosa demais. Mas tbm ruge de alegria, empolgação, qdo sente vontade de sair pra dançar, gritar e gargalhar.
Fiz hoje o exame nacional de ensino médio (enem), com o objetivo de tentar uma vaga no prouni. Foi bastante cansativo, uma prova exaustiva, só espero q tenha valido a pena, preciso voltar a estudar logo, sinto falta de estar em contato de novo com livros, cadernos, canetas, trabalhos, pesquisas, colegas de aula, dá uma sensação tão gostosa, estar aprendendo, adquirindo conhecimento, cultura, convivendo com pessoas diferentes e tbm parecidas com vc. Tudo isso te proporciona um crescimento interior profundo e marcante pro resto da vida.
Agosto foi um mês difícil, como dizem por aí, um mês de vacas magras, dinheirinho contado, mtos problemas pessoais de fundo emocional, aquela vontade de sair pra ver gente, espairecer e a grana curta. Mas finalmente tah acabando e setembro vem aí com tudo, espero iniciar uma fase com novas rotinas diárias e mais disciplina. Quero passar menos tempo na internet, ler mais, cuidar mais da minha espiritualidade, ir mais ao cinema, controlar melhor minhas finanças, dançar mais, fazer mais passeios ao ar livre e visitar antigos amigos q há mto ñ vejo, quero ter um sono mais reparador e me sentir mais saudável.
Eh isso, agosto foi difícil mas valeu a pena, setembro vem aí prometendo mtas mudanças mais internas e gradativas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

UM CERTO VAZIO...

Essa noite será mais uma daquelas dolorosas, de um vazio quase q inexplicável, uma solidão q vem de mansinho e se instala, ñ pq chegou derrepente mas pq já estava lá, sempre esteve, há mto tempo, quieta, silenciosa, sempre à espreita esperando o momento mais frágil, mais delicado. Vou ligar o som baixinho, me aquecer embaixo das cobertas, recostar meu rosto no travesseiro macio e sentir a face umedecer devagar, sem soluços, sem suspiros profundos, apenas um choro mudo. E pensar q existem tantas pessoas no mundo, pessoas como eu, q sofrem como eu, q choram como eu, q se sentem solitárias como eu e nenhuma delas cruza o meu caminho. Seria tão bom se acontecesse, alguém igual a mim pra partilhar a mesma dor, o mesmo vazio, a mesma necessidade, aí ñ seríamos mais tão solitários, nem infelizes, dividindo as dores subtraímos um certo alívio, como uma carga pesada demais q qdo eh dividida com outro ou outros torna-se mais leve e suportável, então surgiria a alegria. Mas todos com qm me relaciono parecem sempre tão maravilhosamente bem, felizes, realizados, apaixonados. E fica sempre essa incomôda sensação de q só eu ñ consigo achar o caminho das pedras. Ninguém eh igual a mim, mas na verdade ninguém eh igual a ninguém, mas as pessoas, as outras pessoas parecem sempre se encontrar e a mim ninguém encontra, e qdo eu penso q tô quase chegando lá vem a grande decepção, oq importa eh a embalagem ñ o conteúdo, se a embalagem ñ for no mínimo deslumbrante ñ quero mto obrigado. Ninguém tah interessado na essência, mas eh lá na essência de cada um q está oq pode nos transcender ou nos destruir. E assim a vida seguirá, na minha diferença ainda encontrarei minha redenção mesmo q ela me provoque ainda q por mto tempo esse certo vazio. Escrevo em verde pra ñ esquecer q ainda há esperança...