sábado, 21 de novembro de 2009

DA SÉRIE: OS FILMES DA MINHA VIDA - FILHOTE (1)

A partir de hoje inauguro aqui no blog uma série de postagens sobre os filmes que mais amei ao longo da vida. Serão reflexões profundas, comentários simples ou apenas dicas, o importante é que estarei escrevendo sobre uma das coisas que mais adoro: cinema. tenho certeza que quem é cinéfilo como eu vai se deliciar.
São filmes que assiste no cinema, em dvd ou simplesmente na tela quente, supercine ou sessão da tarde.
Vamos ao primeiro:


Este filme eu assisti em janeiro de 2006 no cine Guion Center no Nova Olaria em Porto Alegre.

Filhote é um drama espanhol lançado no Brasil em julho de 2005 com direção de Miguel Albaladejo. Gostei demais deste filme porque adoro um bom drama e este tem todos os ingredientes necessários para me agradar. Fala de amor, amizade e preconceito, temas que me fazem rir, chorar e refletir.

Filhote ou Cachorro - seu título original - é um filme modesto e despretencioso, tanto que ficou pouquíssimo tempo em cartaz e exclusivamente nas salas de cinema chamadas alternativas, muito provavelmente por sua temática gls. O que foi uma injustiça, porque Filhote é muito mais do que isso. Filhote é um lembrete aos mais distraídos de que o amor em sua forma mais pura é inabalável e transmuta o tempo e todos os seus obstáculos, não se compra, não se impõe, não se inventa, apenas se conquista e se cultiva com verdade e transparência.

Um pouco da história: Pedro é um dentista homossexual que vive na efervescente Madri - a cidade dos meus sonhos -, homossexual e solteiro ele tem uma intensa vida social, regada a muita festa e sexo até que sua única irmã, mãe do pequeno e doce Bernardo decide fazer uma viagem a Índia acompanhando o novo namorado hippie, o que implica em deixar o filho sob os cuidados do tio solteirão completamente despreparado para conviver com uma criança dentro da própria casa.

Pedro faz todos os ajustes necessários para receber o sobrinho. Diminui as festas e dá uma zerada temporária em sua vida afetiva/sexual. Tudo para proporcionar ao tímido menino um ambiente estável e acolhedor.

Num primeiro momento ambos ficam retraídos um com o outro sem saber muito como agir, mas com o passar dos dias os dois começam a se dar muito bem apesar da falta de jeito e intimidade de ambas as partes, até que Pedro recebe uma correspondência da irmã comunicando-o que está presa com o namorado na Índia por porte de drogas.

Pedro tem que readaptar toda sua vida para ficar com Bernardo por tempo indeterminado. Cria-se entre os dois uma relação extrema de amor e carinho até que lá pelas tantas aparece a avó paterna do garoto exigindo sua guarda, por achar inadmissível que o neto seja criado por um homossexual. A partir daí depois de muitas lágrimas e sofrimento o filme parte para um emocionante final.

6 comentários:

Marcelo A. disse...

Oi, Esdras! Que visita boa a sua! Precisa aparecer mais vezes... hehehehe!

Então quer dizer que também tá falando sobre filmes? Legal! Cara, eu nunca vi esse que você citou não, mas achei a história interessante. Pena que esse tipo de produção, fique pouquíssimo tempo em cartaz e não entre no grande circuito. Eu, particularmente, não gosto dessa segmentação "temática gls". Eu acho que boas histórias podem ter como protagonistas homens, mulheres, heteros ou gays. Pra que segmentizar (é assim que se fala?!)? Talvez por isso, filmes bacanas fiquem restrito a um circuito alternativo, como o próprio C.R.A.Z.Y, que falei lá no "Diz", ou o "De Repente, Califórnia". De qualquer modo, dica anotada. Na minha próxima ida à locadora, já sei o que vou conferir...

Abração... e não suma!

Marcelo A. disse...

Voltei...

Ô, burro! O certo é SEGMENTAR! Tão simples, né?!

Uahahahahaaaaaa!!!!

Sorry aí!

Abração!

Giovanna Filoso disse...

Idéi8a legal essa q vc teve...

kbritovb disse...

num vi ainda vou tentar baixar
vlw pela dica

Unknown disse...

Interessante a postagem sobre o filme e a iniciativa do blog. Parabéns e sucessos nesta empreitada.
Um abraço.
Leandro Andrade
diariodeplantao.blogspot.com

Anônimo disse...

Adorei tua visita...melhor ainda a sinceridade com que escreveu teu comentário no meu blog.

Adimiro pessoas sinceras...as que não temem passar por fracas pelo simples fato de serem puras...sem limitações para o que sentem.São pessoas fortes...ISSO SIM!

Obrigada pelo carinho...

Gostei muito de teu blog...filmes fazem parte permanente de pensadores como nós.Parabéns!