terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PAIXÃO TARDIA


Em estado de encantamento, completamente arrebatado. Foi assim que fiquei ao acompanhar a microssérie baseada na obra musical de Chico Buarque Amor em 4 atos. Na verdade nunca fui muito fã de Chico, ao contrário, sempre me incomodou um pouco tanto oba oba em cima de sua figura constantemente apontada como um profundo conhecedor da alma feminina e tal, toda a aura de unanimidade que o envolve e o fato de ele aparecer muito pouco, fortalecendo o rótulo de celebridade inatingível.

Enfim, depois de Amor em 4 atos, fui obrigado a rever meus conceitos sobre Chico e sua obra, me apaixonei, ainda que tardiamente. Impossível não se render a melancolia de O QUE SERÁ e AS VITRINES nos episódios com Aline Moraes (sempre um bálsamo para os olhos) e Vladimir Brichta. Como não mergulhar nas águas profundas de uma paixão atormentada e dolorosa vivida por Carolina Ferraz e Dalton Vigh ao som de MIL PERDÕES? Ou não querer amar intensa e sofregamente como se fosse a última vez, assistindo ao episódio inspirado em ELA FAZ CINEMA e CONSTRUÇÃO, embalados pela doçura sexy de Marjorie Estiano e a inoxidável virilidade de Malvino Salvador?
Aplausos para a sofisticada direção de Roberto Talma, Rede Globo e Chico Buarque que juntos levaram ao ar uma das melhores coisas desse início de ano: Música para os olhos.

2 comentários:

Raoni Piagem disse...

Ah nao assiistir que pena

Juliana Espíndola disse...

Eu sou suspeita pra falar sempre amei o Chico,nem foi pelo rotulo de entender as mulheres,mais sim por suas lindas canções que me tocam profundamente,e por estas mesmas estarem, na minha vida em muitos momentos! Mais a miniserie foi linda!! Encantadora